“A coluna Conversa com a Presidenta, publicada ontem, terça-feira (16/8), em 195 jornais e revistas no Brasil e no exterior, aborda temas como mamógrafos na rede pública de saúde, desmatamento na Amazônia e projetos de inclusão digital.
-Do Pará, a doméstica Maria de Nazaré, moradora de Ananindeua, solicita mais mamógrafos na rede pública de saúde no seu estado.
A presidenta garantiu que a questão dos mamógrafos a preocupa muito, “pois eles são fundamentais para os exames preventivos”. Por isso, explica, “o Ministério da Saúde realizou, pela primeira vez, uma vistoria em todos os aparelhos de mamografia credenciados ao Sistema Único de Saúde (…). A conclusão do levantamento foi a de que o número de mamógrafos é suficiente, mas eles estão concentrados nas capitais, têm baixa produtividade e muitos estão inoperantes por falta de profissionais especializados”.
Por conta disso, segundo a presidenta, “já iniciamos parcerias com estados e municípios para recuperar os aparelhos parados por falta de manutenção e capacitar 25 mil técnicos em radiologia até 2015.
Nos próximos quatro anos, ampliaremos a oferta do tratamento, com a implantação e atualização tecnológica dos serviços de confirmação diagnóstica, tratamento, quimioterapia e radioterapia. No Pará, o SUS conta com 38 mamógrafos, dos quais 15 estão em Belém. Por isso, vamos instalar novos mamógrafos nos municípios do interior, inclusive com unidades móveis, tanto terrestres quanto fluviais. O câncer tem cura e o diagnóstico precoce é fundamental.”
-Outra pergunta vem de Maria das Graças Lux Abrahão, advogada de Manaus (AM), que questiona se a presidenta se preocupa com o desmatamento da Amazônia.
“Acho que todos os brasileiros que se preocupam com o bem-estar das atuais e das futuras gerações entendem que o desmatamento deve ser combatido”, destacou a presidenta. Segundo ela, o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal, envolvendo 14 ministérios e a Presidência da República, está sendo implementado com rigor.
“As áreas mais vulneráveis passaram a contar com ações da “Operação Arco Verde, Terra Legal e do Mais Ambiente”, para que as pessoas sigam tirando seu sustento dos recursos naturais, mas preservando a floresta. No Plano Agrícola, o “Programa Agricultura de Baixo Carbono” prevê R$ 3,15 bilhões para financiar projetos agropecuários, com juros reduzidos e prazos de pagamento diferenciados, que permitam compatibilizar a produção agropecuária com o meio ambiente. Aprimoramos as chamadas linhas verdes do PRONAF, para que os agricultores familiares tenham melhores condições de financiamento para atividades agropecuárias sustentáveis. E no âmbito do “Brasil sem Miséria” criamos o “Bolsa Verde”, que vai transferir, a cada 3 meses, R$ 300 para famílias extremamente pobres que vivem em florestas e reservas extrativistas e ajudam a preservá-las. Esse conjunto de ações, Maria, vai permitir que continuemos reduzindo o desmatamento ilegal na Amazônia e, ao mesmo tempo, criando alternativas para o desenvolvimento sustentável da região.”
-O consultor de São Paulo (SP) Rômulo Gomes da Rocha pergunta qual é o planejamento ou o projeto para inclusão digital para a população que não pode usufruir devidamente de seus benefícios.
“Estamos adotando um conjunto de ações para aumentar a parcela da população brasileira com acesso à internet”, disse a presidenta, ao explicar que, em junho, foram assinados termos de compromissos com as concessionárias de telefonia fixa para o fornecimento de internet de alta velocidade a preço baixo. Em 90 dias –disse a presidenta– elas deverão oferecer conexões de 1 megabit por segundo por R$ 35,00. “Essa é a velocidade mínima, mas vamos evoluir para patamar superior nos próximos anos”, respondeu a presidenta. Segundo ela, em 98% dos municípios brasileiros já estão instalados 8 mil telecentros, espaços de acesso gratuito à internet, abertos a toda a população.
“E daremos sequência à implementação de programas como o “Banda Larga nas Escolas” e o “Um Computador por Aluno”, que também promovem a inclusão digital dos nossos jovens. Quero lembrar ainda, Rômulo, que no âmbito da política industrial estamos incentivando a produção de equipamentos como tablets e modens no Brasil. Já a partir de setembro começarão a ser vendidos os primeiros modelos fabricados no Brasil, com preços até 40% mais baixos do que os cobrados atualmente. Estamos combinando ações para ampliar o acesso gratuito com ações para reduzir o custo dos serviços de conexão e dos equipamentos. O objetivo é garantir que, até 2014, uma parcela majoritária das residências brasileiras esteja conectada à internet de alta velocidade, porque sabemos que este é um fator decisivo de inclusão dos cidadãos.”
FONTE: Blog do Planalto (http://blog.planalto.gov.br/mamografos-desmatamento-na-amazonia-e-inclusao-digital/).
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário