quinta-feira, 18 de junho de 2015

"FOLHA" CRITICA AJUDA DO BRASIL A SUAS EMPRESAS




[OBS deste 'democracia&política': 


A MÍDIA ENTREGUISTA, NO GOVERNO ANTINACIONAL PSDB/FHC, CONTUDO, APOIAVA QUANDO O BNDES AJUDAVA EMPRESAS ESTRANGEIRAS A COMPRAREM O PATRIMÔNIO PÚBLICO BRASILEIRO (inclusive, quando a empresa norte-americana AES tomou recursos subsidiados do BNDES para comprar a CESP e não pagou ao banco)]   

"FOLHA" DESCOBRE QUE BRASIL AJUDA EMPRESAS BRASILEIRAS...

"Estranho seria o inverso, mas o jornal de Otavio Frias trata como notícia algo corriqueiro. Reportagem destaca que ex-presidente Lula e seu colega argentino Nestor Kirchner fizeram 'intervenção decidida' pela Odebrecht para a construção de uma hidrelétrica no Equador. O diretor do Departamento de Promoção Comercial e Investimentos do Itamaraty, Rodrigo Azevedo, disse que faz parte de suas funções colaborar para a expansão das empresas brasileiras no exterior.

Do "Brasil 247"

A [tucana] "Folha de S. Paulo" destaca como noticia uma ação corriqueira do Itamaraty: o impulso a empresas brasileiras no exterior. Em reportagem destacada na capa, o jornal de Otavio Frias ressalta que o ex-presidente Lula e seu colega argentino Nestor Kirchner fizeram 'intervenção decidida' pela Odebrecht para a construção de uma hidrelétrica no Equador.

A matéria cita telegramas de embaixadas brasileiras e do Itamaraty entre 2003 e 2010. Em uma das mensagens de 2005, o embaixador brasileiro em Quito (Equador), Sergio Augusto Sobrinho, escreveu ao então chanceler Celso Amorim dizendo: "Estou seguro de que a flexibilização na postura da IMPSA e a aceitação, por parte da empresa argentina, da proposta de texto elaborado pela Odebrecht não teriam sido possíveis sem a intervenção decidida de Vossa Excelência e dos presidentes Lula e Kirchner".

Procurado, o diretor do Departamento de Promoção Comercial e Investimentos do Itamaraty, Rodrigo Azevedo, disse que faz parte de suas funções colaborar para a expansão das empresas brasileiras no exterior. Estranho seria o inverso (leia aqui).

[Segue o texto do jornal antinacional, tucano, "Folha de São Paulo"]:

"Lula atuou por construtoras no exterior

Ex-presidente e seu colega Kirchner fizeram 'intervenção decidida' pela Odebrecht em Quito, mostram telegramas

Outros documentos divulgados nesta terça pelo Itamaraty indicam atuação para negócios de empresas na Argélia

AGUIRRE TALENTO, GABRIEL MASCARENHAS, RUBENS VALENT, DE BRASÍLIA

O então presidente Lula e seu colega argentino Nestor Kirchner fizeram "uma intervenção decidida" para ajudar a empreiteira Odebrecht a se associar a uma firma argentina com vistas à construção de uma hidrelétrica no Equador.

A informação consta em telegramas de embaixadas brasileiras e do Itamaraty entre 2003 e 2010, material que expõe a ação do governo brasileiro em benefício de empresas brasileiras como forma de ampliar a influência do país.

São 2.136 páginas de telegramas reservados que foram reclassificados e divulgados na terça (16), após requerimento da revista "Época".

Em 2005, o embaixador brasileiro em Quito (Equador), Sergio Augusto Sobrinho, comemorou a ação de Lula e Kirchner em prol de uma demanda da Odebrecht, que procurava se associar à empresa argentina IMPSA.

Ele escreveu ao então chanceler Celso Amorim: "Estou seguro de que a flexibilização na postura da IMPSA e a aceitação, por parte da empresa argentina, da proposta de texto elaborado pela Odebrecht não teriam sido possíveis sem a intervenção decidida de Vossa Excelência e dos presidentes Lula e Kirchner".

Sem a concordância da IMPSA, a Odebrecht não conseguiria assinar um memorando que lhe permitiria participar da concorrência da hidrelétrica de Toachi-Pilatón, obra com custo total estimado em US$ 452 milhões.

Em 2007, mostram telegramas, a Odebrecht conquistou o contrato. Mas no ano seguinte, após divergir do governo local, deixou o país.

Material da embaixada em Argel (Argélia) deixa explícitas as intervenções a favor da Odebrecht e da Andrade Gutierrez. Em 2006, o embaixador Sérgio França Danese relatou ter dito a interlocutores da Odebrecht que poderia mostrar às autoridades argelinas "as vantagens políticas de contar com empresas brasileiras": "Será a forma de viabilizar o entendimento, oferecido pelo presidente Bouteflika [...], de que a Argélia aplicaria também parâmetros políticos para favorecer empresários brasileiros".

OUTRO LADO

A assessoria de Lula disse que não comentaria. Diretor do Departamento de Promoção Comercial e Investimentos do Itamaraty, Rodrigo Azevedo disse que uma das funções de sua área é colaborar para a expansão das empresas brasileiras no exterior. Ele afirmou ainda que não há privilégio a nenhum grupo.

A Andrade não se manifestou. A Odebrecht" informou que os fatos "situam-se no âmbito da missão dos serviços diplomáticos de todo e qualquer país do mundo".


FONTE: do portal "Brasil 247" e do jornal tucano "Folha de São Paulo"  (https://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/185194/Folha-descobre-que-Brasil-ajuda-empresas-brasileiras.htm)  e  (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/222949-lula-atuou-por-construtoras-no-exterior.shtml). [Título e trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política'].

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