sexta-feira, 10 de julho de 2015

O VENENO DOS ESTADOS UNIDOS NO "ESCÂNDALO DE CORRUPÇÃO" NO BRASIL




[Postura típica da direita brasileira, entreguista e submissa aos EUA

O "escândalo de corrupção" – Há algo mais e o que pode acontecer

Por Gelio Fregapani, [no site da direita israelo-americana "DefesaNet", com trechos entre colchetes inseridos por este blog 'democracia&política']

O escândalo de corrupção – Há algo mais!

"Foi revelado pelo Wikileaks que José Serra/PSDB prometera confidencialmente à Chevron (EUA) que, se eleito, afastaria a Petrobras do pré-sal, para dar "espaço" [$$$$] às petroleiras estadunidenses. Já durante a campanha eleitoral, começaram a surgir rumores que Dilma (até então não citada [pela mídia tucana] como corrupta), estaria implicada na corrupção da Petrobras, como ex-presidente do conselho de diretores da companhia. Verdade? [Para os tucanos,] "é lógico que, no mínimo, teria uma noção do assunto", mas [de modo coincidentemente suspeito] apenas alguns dias depois da eleição a maior firma de auditoria financeira dos Estados Unidos, a "Price Waterhouse Coopers" exigiu uma investigação mais ampla envolvendo a companhia petrolífera brasileira.

A existência de corrupção em grande escala [perpetrada por meia dúzia de funcionários no universo de 80.000 da empresa] já foi comprovada e ainda deve aparecer mais, é possível que o nosso País saia depurado desse embrulho, mas também é possível que [isso seja pretexto para a turma entreguista] termine desnacionalizando suas grandes empresas e perdendo parte do pré sal. Depende do modo que conduzirmos as justas punições.

Apesar do volume da corrupção, estávamos [e continuamos] avançando [com a Petrobras]. Em 2007, descobrimos uma enorme bacia de petróleo de alta qualidade na plataforma continental e perfuramos 11 poços, todos bem-sucedidos transformando o país numa potência de petróleo e gás. Em 2009, segundo o Wikileaks, a Exxon e a Chevron tentaram, em vão, alterar a lei que tornava a estatal Petrobras operadora-chefe de todos os blocos no mar territorial. Washington e as gigantes estadunidenses do petróleo ficaram furiosas ao perderem controles-chave sobre a descoberta [alcançada pela competência e esforço da Petrobras] da potencialmente maior jazida individual de petróleo em décadas.

Em 2012, uma perfuração conjunta [conduzida pela Petrobras, que é lider mundial em tecnologia de exploração em águas profundas], da Repsol Sinopec Brazil, Norway’s Stateoil e Petrobras, fez uma descoberta de importância maior em "Pão de Açúcar", esta última uma das maiores descobertas nos últimos tempos. As grandes empresas do petróleo estadunidenses e britânicas absolutamente sequer estavam presentes. O Brasil recusou reverter [para o modelo do PSDB de "concessão" implantado em 1997, muito dadivoso para empresas estrangeiras] a lei do petróleo de 2009 [lei da "partilha"], contrariando aos interesses de Washington; e as relações Estados Unidos-Brasil sofreram certo resfriamento.

Ainda serão intensificados os ataques indiretos ao nosso País, disso podemos ter certeza. Não será apenas pelo petróleo, mas também pela participação nos BRICS. Com o aprofundamento das relações entre nosso País e a China, Rússia e outros parceiros do BRICS. Em maio de 2013, o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, veio ao Brasil com sua agenda antiBRICS e, uma vez recusada, as relações Estados Unidos-Brasil chegaram a ser hostis. Antes da visita de Biden, a Presidente Dilma tinha uma taxa de popularidade de 70 por cento.

Menos de duas semanas depois da visita de Biden, ["estranhamente" surgiram] protestos em escala nacional convocados [com grande incentivo da mídia] por um grupo chamado "Movimento Passe Livre", relativos a passagens de ônibus; ostentavam a marca de uma desestabilização via Twitter [em prática utilizada nos últimos anos pelos EUA em todos os seus movimentos de "mudança de governos", para substituí-los por outros comprometidos com os interesses dos EUA; no nosso caso, o PSDB, como revelado pelo "Wikileaks"]. Em semanas [por meio de campanha intensa de toda a mídia brasileira, direitista], a popularidade do Governo Dilma caiu para 30 por cento. Claro, além [da utilização do pretexto] das notícias da corrupção, contribuíram para a queda as errôneas políticas de incentivo ao gayzismo e a ridícula proteção aos bandidos, políticas detestadas pela população.

Dilma merecia a queda na popularidade? – Certamente que sim, mas não por causa das passagens de ônibus. Há algo mais! É evidente que a queda só foi possível pelas falhas do Governo, mas, [principalmente,] foi incentivada (e talvez coordenada) do estrangeiro, mais especificamente da oligarquia financeira internacional usando dos serviços de inteligência anglo-americanos. O alvo visado não é só a Dilma, mas o petróleo e, principalmente, a política externa, nestes tempos de quase Guerra Fria [recriada pelos EUA para recuperar sua hegemonia mundial].

Quanto ao petróleo, o nosso País está na iminência de sofrer um saque [pelos EUA e aliados, com o apoio da mídia e do PSDB] que deixa toda essa turma de corruptos como simples insetos. Retirar a Petrobras do controle do pré-sal – parcial, nos direitos exploratórios, com ao menos 30% e de seu papel estratégico, como operadora exclusiva, controlando a torneira – não representa só milhões de dólares, como aqueles ratos embolsaram, mas trilhões de dólares que vamos perder, ao longo de gerações. [É gravíssimo crime de lesa-Pátria cometido pelo PSDB e mídia, submissos ($$$$?) aos interesses norte-americanos].

A aprovação do governo da Dilma já está abaixo de 10% principalmente por causa [dessa campanha coordenada do exterior, aqui disfarçada de decorrente das] corrupções, pela economia e pela falha na Segurança Pública. Ela está prestes a ser derrubada por uma revolução "palaciana" no âmbito do Congresso e só não caiu ainda porque os partidos que aspiram ao cargo ou são ainda mais corruptos ou até entreguistas, mas grande parte da população [com a cabeça feita pela mídia antinacional entreguista, ingenuamente] declara que qualquer coisa seria melhor do que o Governo atual...

Óbvio, que há alvo mais importante do que mudar um mau governo [por outro muito pior e antinacional]. É mais um lance no tabuleiro do grande jogo geopolítico [dos EUA] para detonar o poderio e a coesão dos BRICS e de quebra garantir o suprimento e bons lucros com o pré sal.

O que pode acontecer

Já se disse que economia declinante [especialmente por conta da campanha de pessimismo estimulada intensamente pela mídia, para assim dar alguma chance de a direita (PSDB) voltar ao poder] amplia o descontentamento e que descontentamento acima de certo nível causa mudanças. 

Como a necessidade força o sapo a pular, algumas medidas corretas foram tomadas de emergência: as novas regras da Previdência Social corrigirão algo do "populismo inconsequente" [tudo que vá no sentido de corrigir injustiças e diminuir as desigualdades sociais, em vez de, como sempre foi no Brasil, privilegiar o grande capital, é rotulado pela direita de "populismo"], mas só darão resultado a médio prazo; a simples desvalorização do Real reativa a exportação e reverte o déficit com o turismo externo, e a contenção dos ecoxiitas do IBAMA aliviará a agricultura e abrirá caminho para as obras de infraestrutura, mas o que empolga as massas – a punição dos corruptos – não pode ser creditada ao Governo [que, apesar de tudo, capacitou e deu condições para a Polícia Federal e MP investigarem casos de corrupção, diferentemente dos governos FHC/PSDB que foram inibidores e engavetadores de investigações contra o governo, e com o apoio abafador da mídia] e sim à indignação popular; e quem tira proveito é a oposição [que continua impune, não investigada, blindada pela Justiça e pela mídia e ainda recebe apoio para voltar ao poder]. 

A recente visita [da presidente] aos EUA também foi encarada com desconfiança, pois apesar do repúdio [norte-americano e, em consequência, da nossa mídia e partidos da direita] ao apoio à países esquerdistas como Cuba, Bolívia e Venezuela, a nossa gente não deseja voltar a ser o quintal dos EUA como na época do PSDB/FHC.

Mesmo reconhecendo que a mudança de governo pode ser para pior, dificilmente Dilma conseguirá se manter no cargo. – isso parece quase impossível [devido ao grande empenho dos EUA e de seus quinta-colunas brasileiros] para derrubá-la. O Executivo está sem força "com sua penca de ministérios inúteis criados para contentar seus aliados e cabos eleitorais" [esse conceito entre aspas é difundido pelos EUA e direita brasileira, que querem aqui o "Estado Mínimo", que assim mais facilmente seria conduzido pelo "mercado" e grandes potências] e refém de um legislativo perdulário, corrupto e igualmente inútil [70% do legislativo não representa o povo, pois foi eleito graças ao financiamento privado de apenas 10 empresas!], sem contar com a descrença geral num Judiciário igualmente perdulário, do qual, para a opinião pública [ou melhor, não existe no Brasil "opinião pública", mas somente "opinião publicada"], só se salva o juiz Sergio Moro [isso somente enquanto ele estiver "Fazendo a Diferença" seguindo a pauta da mídia e oposição, com suas midiáticas investigações e vazamentos seletivos antiPT]. Provavelmente, o governo atual está com os dias contados.

Tudo pode acontecer, mas o provável [isto é, o "desejável" para os interesses externos do grande capital] é o "impeachment" [golpe perseguido especialmente porque a Presidente Dilma tem se manifestado veemente contra ceder o pré-sal para petroleiras estrangeiras]. Mas, com o impeachment, a atual crise será superada? Naturalmente que não! Assumindo o grupo do PMDB a corrupção só pode aumentar, criando ambiente para uma revolução popular; e subindo o grupo do PSDB [comprovadamente muito mais corrupto, porém blindado pela Justiça e mídia influenciados por interesses externos] além da reação dos movimentos ditos sociais, o novo governo [tucano] não teria o aval militar, pelo intrínseco entreguismo de seus componentes, mas o pior que poderia acontecer seria uma eleição da Marina Silva como um Cavalo de Troia infiltrado no comando do nosso País, para destruí-lo completamente, embora seu verdadeiro alvo [dos EUA] seja o grupo BRICS.

Não temos como nos esquivar da nova Guerra Fria [recriada pelos EUA, ao sentir em perigo sua hegemonia global] e só com força militar poderemos nos manter neutros se a Guerra Fria esquentar. Por isso, há um cerco dos países hegemônicos à indústria bélica brasileira. As nossas empresas que desenvolveram tecnologia militar nos últimos anos tiveram o seu controle adquirido por grupos internacionais e, quando a Odebrecht ensaia desenvolver, arrebenta-se com ela [com as heterodoxas ações do juiz Moro, por razões coincidentemente coerentes com os interesses norte-americanos].

A estratégia [dos EUA e seus aliados] com relação ao Brasil está cada vez mais clara - Impedir o desenvolvimento de tecnologia nacional própria; impedir que recursos cheguem às empresas sob controle nacional, evitando que seja investido em avanços de caráter tecnológico que coloquem em risco a hegemonia de suas empresas; impedir que a nossa nação recorra a outras opções. Como dizem eles mesmos: "A forma mais barata de vencer uma esquadra é evitar que seja construída".

A aproximação com os BRICS nos interessa sim, mas não a ponto de compromisso bélico. Basta que nos facilite a nos desvincularmos dos EUA para evitar sermos envolvidos, como aconteceu na II Guerra Mundial.

Quanto a nossa situação político-econômica, só um governo autoritário (e bem intencionado) pode dar jeito. Ninguém gosta, mas não há outra maneira [essa conclusão é propaganda rasteira do golpe da direita por meio de intervenção militar. Os governos militares foram grandes amigos (servos) dos EUA].

Que o Bom Deus nos ampare nos tempos que estão por vir

FONTE: escrito por Gelio Fregapani [no site da direita israelo-americana "DefesaNet", com título e trechos entre colchetes inseridos por este blog 'democracia&política']    (http://www.defesanet.com.br/pensamento/noticia/19690/Comentario-Gelio-Fregapani----O-escandalo-de-corrupcao-%E2%80%93-Ha-algo-mais--e--O-que-pode-acontecer--/).

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