sexta-feira, 9 de outubro de 2015

"PALADINOS DA MORAL E HONESTIDADE" (CUNHA, AÉCIO, AGRIPINO, NARDES, "OS FILHOS DO ROBERTO MARINHO",...) AVANÇAM PARA O PODER




O covil do impeachment

Por FERNANDO BRITO

"Logo depois do voto do homem acusado no STF de embolsar dinheiro do Fisco, Augusto Nardes, a oposição reuniu-se na casa do homem acusado de receber propinas nos negócios da Petrobras e de manter dinheiro ilegal em contas na Suíça, Eduardo Cunha.

Entre os convivas, um dos mais ilustres quem sabe, o líder do DEM, Agripino Maia, objeto de um (não, de dois!) inquéritos por corrupção no Supremo.

O motivo? Debater como, com o voto de um e com as manobras regimentais de outros, derrubar-se-á do governo uma presidente que não tem, contra si, qualquer acusação de corrupção.

Para isso, contam com os votos garantidos de boa parte dos deputados (do PP, sobretudo) sob cujo apoio Paulo Roberto Costa montou a sua “base de apoio” na Petrobras na Diretoria de Abastecimento, como Cunha a montou na Internacional.

Que, afinal, faz tempo que foram se bandeando para a oposição, porque a “acusada” demitiu Costas e Ceverós.

Esse é o resumo sem retoques do que está se passando hoje.

Então, com o apoio da mídia "moralizadora", aqueles homens da moral assumirão o poder e o exercerão segundo os preceitos morais que já demonstraram.

Bom enredo para um romance, uma obra de ficção.

Para um país de verdade, do tamanho do nosso, uma ópera bufa ou, dependendo do seu desfecho, uma tragédia."

FONTE: escrito por FERNANDO BRITO em seu blog "Tijolaço"  (http://tijolaco.com.br/blog/o-covil-do-impeachment/).

2 comentários:

Unknown disse...

http://polibiobraga.blogspot.com.br/2015/10/justica-federal-devolve-janot-inquerito.html

Unknown disse...

Ao PAULO A.R.NARDES,
Depois de tudo que já vazou na imprensa, sou cética quanto a essa súbita inocência do ministro NARDES, defendida por esse juiz da 10ª Vara de Brasília. Outros, por muito menos, foram prévia e definitivamente condenados, queimados vivos, até no TCU, alcançados pela grande e capciosa fogueira da opinião publicada. Contudo, esperemos que a justiça seja feita, corroborando ou não o posicionamento do juiz Ricardo Augusto Soares Leite.
Maria Tereza