A contínua invasão, expulsão de palestinos e anexação de territórios da Palestina por Israel
A ARROGÂNCIA DE ISRAEL CONTRA O BRASIL
[OBS deste blog 'democracia&política':
É ofensa de Israel ao Brasil a agressiva ameaça de retaliação caso não aceitemos o embaixador Dani Dayan. Querem nos impor como embaixador um militante das ocupações ilegais de territórios palestinos pelo estado israelense, condenadas reiteradamente pela ONU e pelo Brasil. Além de pressões e ameaças, para constranger o Brasil a aceitar, Israel quebrou o protocolo diplomático ao tornar a indicação pública, como fato consumado, antes da consulta de praxe e da resposta brasileira.
Israel tenta justificar-se sobre suas invasões e anexações de território alheio dizendo que conquistou boa parte dos territórios "legitimamente", na Guerra de 1967. Contudo os países integrantes da Assembleia Geral da ONU pensam diferente e reiteradamente aprovaram resoluções condenando as invasões, ocupações e anexações da Palestina por Israel e determinando a devolução dos territórios apropriados. Israel sempre ignorou a ONU porque tem o respaldo dos EUA e de seu poder de veto no Conselho de Segurança. Aliás, quem realmente venceu a Guerra de 1967 foram os EUA, com auxílio de Israel. Outro conceito a destacar: guerras há muito tempo não mais são consideradas meio legítimo que justifique invasão e anexação de territórios. Por exemplo, não mais seria aceito pela comunidade internacional os EUA incorporarem a Alemanha, a Itália, o Japão, o Panamá, Granada, o Iraque, o Afeganistão, a Líbia como territórios norte-americanos.
Israel tenta justificar-se sobre suas invasões e anexações de território alheio dizendo que conquistou boa parte dos territórios "legitimamente", na Guerra de 1967. Contudo os países integrantes da Assembleia Geral da ONU pensam diferente e reiteradamente aprovaram resoluções condenando as invasões, ocupações e anexações da Palestina por Israel e determinando a devolução dos territórios apropriados. Israel sempre ignorou a ONU porque tem o respaldo dos EUA e de seu poder de veto no Conselho de Segurança. Aliás, quem realmente venceu a Guerra de 1967 foram os EUA, com auxílio de Israel. Outro conceito a destacar: guerras há muito tempo não mais são consideradas meio legítimo que justifique invasão e anexação de territórios. Por exemplo, não mais seria aceito pela comunidade internacional os EUA incorporarem a Alemanha, a Itália, o Japão, o Panamá, Granada, o Iraque, o Afeganistão, a Líbia como territórios norte-americanos.
Desde 1947, os israelenses já invadiram e se apropriaram de aproximadamente 90% dos territórios, inclusive dos expressamente previstos pela ONU como palestinos (2º mapa, da esquerda para a direita). Expulsaram milhões dos que lá habitavam há séculos, isolaram as áreas roubadas com muros e cercas fortemente policiados, lá construíram "colônias", "assentamentos", novas áreas agrícolas e residenciais só para israelenses judeus, e se apossaram das fontes de água. Além disso, recolhem todos os impostos até das áreas ainda não totalmente invadidas, proíbem os palestinos de terem armas e forças armadas para se defenderem da invasão estrangeira e do roubo de suas terras e bens, enquanto Israel é equipado com uma profusão de armamentos poderosíssimos de última geração; até bombas atômicas possuem em grande quantidade.
Depois, cínica e hipocritamente, fingem serem "as vítimas" e "os ameaçados" por alguns revoltados patriotas palestinos que se rebelam com pedras, facas e minifoguetes artesanais relativamente inofensivos, ou que se imolam pela pátria explodindo-se. Por conta dessa rebeldia contra a invasão, sempre "em resposta" (sic) segundo a mídia, Israel periodicamente arrasa quarteirões e mata milhares em Gaza.
Tudo muito revoltante e com total apoio dos EUA, cujo Congresso é financiado e dominado pelo poderosíssimo lobby judeu que também comanda a mídia mundial, os grandes bancos internacionais e o complexo industrial-militar dos EUA. As Forças Armadas israelenses recebem anualmente dos Estados Unidos cerca de US$ 3 bilhões como doação oficial. Por conta desse apoio dos EUA e da mídia e do submisso silêncio das potências europeias, Israel invade e se apropria da Palestina impunemente e quer retaliar quem reprová-lo.
"Terrorista" mirim palestino ataca com pedras carro de combate invasor
Força Aéra Israelense "retalia ataque de palestino" e aproveita para executar a 1ª etapa de limpeza para a implantação de novo assentamento judeu na Palestina
Vejamos a postagem abaixo, do blog "Tijolaço"]:
A arrogância da direita israelense
Por FERNANDO BRITO
"O governo da direita israelense trata das suas relações internacional com a mesma intransigência com que Israel reclamava ser tratado.
Ontem (28), o jornal inglês "The Guardian" publicou as ameaças do vice-ministro de Relações Exteriores diante do desagrado brasileiro em ver indicado como embaixador Dani Dayan, um militante das ocupações de territórios palestinos pelo estado israelense.
”O embaixador anterior de Israel, Reda Mansour, deixou Brasília na semana passada e o governo israelense disse, no domingo, que o Brasil corria o risco de degradar as relações bilaterais se Dayan não fosse autorizado a sucedê-lo. “O Estado de Israel vai deixar o nível de relações diplomáticas com o Brasil no nível secundário, se a nomeação de Dani Dayan não for confirmada”, disse ao Canal 10 da TV israelense o vice-chanceler Tzipi Hotovely, dizendo que Dayan permaneceria o único candidato.”
A arrogância da direita israelense
Por FERNANDO BRITO
"O governo da direita israelense trata das suas relações internacional com a mesma intransigência com que Israel reclamava ser tratado.
Ontem (28), o jornal inglês "The Guardian" publicou as ameaças do vice-ministro de Relações Exteriores diante do desagrado brasileiro em ver indicado como embaixador Dani Dayan, um militante das ocupações de territórios palestinos pelo estado israelense.
”O embaixador anterior de Israel, Reda Mansour, deixou Brasília na semana passada e o governo israelense disse, no domingo, que o Brasil corria o risco de degradar as relações bilaterais se Dayan não fosse autorizado a sucedê-lo. “O Estado de Israel vai deixar o nível de relações diplomáticas com o Brasil no nível secundário, se a nomeação de Dani Dayan não for confirmada”, disse ao Canal 10 da TV israelense o vice-chanceler Tzipi Hotovely, dizendo que Dayan permaneceria o único candidato.”
Se você quer avaliar o que é isso, basta pensar que afronta seria o Brasil nomear embaixador em Israel um notório militante pró-palestinos.
Não merece outro nome senão o de provocação, e uma provocação que se dá em desrespeito não só à imensa comunidade judaica brasileira como à tradição do país, desde Oswaldo Aranha, de buscar espaço para que os perseguidos judeus da II Guerra pudessem ter seu Estado.
A ocupação de territórios palestinos por assentamento de colonos judeus é condenada pela ONU e chamada de “anexação”.
Dayan é seu defensor e, em artigo publicado em 2012 no "The New York Times" foi além. Disse que “pelo contrário, pretendemos expandir os assentamentos judaicos existentes na Judéia e Samaria, e criar novos”. E se manifesta até contra a existência de um estado palestino, coisa que até a direita israelense parecia ter “engolido”: “a inserção de um Estado palestino independente entre Israel e Jordânia seria uma receita para o desastre”.
Nomeá-lo embaixador não é um ato diplomático. É o contrário."
FONTE: escrito por Fernando Brito em seu blog "Tijolaço" (http://tijolaco.com.br/blog/a-arrogancia-da-direita-israelense/). [Título, imagens do google e parte inicial em azul entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política'].
Um comentário:
Sempre foi território de Israel!!
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