quarta-feira, 25 de novembro de 2009

DIEESE: MELHORAM O EMPREGO E O RENDIMENTO EM OUTUBRO

"Taxa de desemprego cai em outubro para 13,7% no país, diz Seade/Dieese

A taxa de desemprego em outubro registrou queda de 4,9% nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), passando de 14,4% para 13,7%.

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira. Em outubro do ano passado, a taxa era de 13,4%.

O índice em São Paulo também caiu, passando de 14,1% em setembro para 13,2% em outubro. Em Recife, o desemprego caiu de 19,7% para 19,2%. Em Belo Horizonte e Porto Alegre, as taxas caíram, respectivamente, de 10,4% para 10,0% e de 11,3% para 10,4%. No Distrito Federal, passou de 15,3% para 15,1% e, em Salvador, de 19,4% para 18,7%.

O contingente de desempregados nas seis regiões analisadas foi estimado em 2,756 milhões de pessoas no mês passado, 133 mil a menos do que em setembro. Esse número é resultante da criação de 225 mil vagas e da entrada de 91 mil pessoas na força de trabalho.

Nesse mesmo comparativo, o nível de ocupação, na média nacional, cresceu 1,3% --segundo maior crescimento para um mês outubro na série histórica, só perdendo para 2007. O total de ocupados nas seis regiões pesquisadas foi estimado em 17,386 milhões de pessoas, para uma PEA (População Economicamente Ativa) de 20,141 milhões.

Na divisão por atividade, o nível de ocupação nas seis regiões metropolitanas subiu em todos os setores: construção civil (14 mil), serviços (141 mil), comércio (32 mil), indústria (30 mil) e outros setores (8.000).

Rendimento

Em setembro, o rendimento médio real dos ocupados no país subiu 0,6%, equivalendo a R$ 1.243,00. Já o dos assalariados ficou estável em R$ 1.313,00.

O rendimento médio dos ocupados subiu 0,4% em São Paulo, para R$ 1.288,00, e também em Recife (3,7%, para R$ 751,00) e em Salvador (0,4%, para R$ 974,00). Em Belo Horizonte, a alta foi de 2,5%, para R$ 1.253,00. Já em Porto Alegre e no Distrito Federal, o rendimento médio caiu em 1,1%, para R$ 1.226,00, e em 0,7%, para R$ 1.822,00."

FONTE: reportagem de Giuliana Vallone, da Folha Online, publicada hoje (25/11) no portal UOL.

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