"O orgulho de fazer casas para famílias de baixa renda
Em discurso na abertura da 18ª Feira da Indústria da Construção e Iluminação, terça-feira (6/4), em São Paulo, o Presidente Lula enfatizou que tem “orgulho de poder fazer casas para famílias que ganham entre zero e três salários mínimos”.
Segundo o presidente, foram as classes D e E que sustentaram o crescimento econômico do País no ano passado durante o período mais agudo da crise financeira mundial. Por isso, afirmou, conseguiu cumprir uma missão de governo que foi levar para o degrau mais elevado milhões de brasileiros que viviam abaixo da pobreza.
Lula lembrou que nos anos 80, o déficit habitacional do Brasil chegava a sete milhões de moradia e que, em quase 40 anos, a demanda ainda está próxima dessa quantidade de casas [por conta da duplicação da população brasileira].
Desse modo, lançou no ano passado o desafio ao segmento da construção civil, de um programa ousado de oferta de imóveis. Num primeiro momento, quando da elaboração do programa 'Minha Casa, Minha Vida', tomou conhecimento que o setor teria condições de construir 200 mil unidades. Não satisfeito, Lula lançou o desafio de um milhão de casas. Agora, no 'Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2)', a meta é de se construir mais dois milhões de moradias.
No discurso para os empresários, o presidente contou a história do jovem Ricardo Oliveira da Silva, que sofre de atrofia de tecido muscular, é filho de lavradores pobres e até poucos anos morava num sítio isolado no interior do Ceará. Segundo o presidente, o pai do rapaz o levava para o local da prova da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) empurrando um carrinho de mão. Ricardo ganhou a quarta medalha de ouro na competição, cuja premiação contou com a participação de Lula (06/04) no Rio.
Lula usou o exemplo de Ricardo, de determinação, para mostrar que o país segue no desafio de conquistar a superação. E disse ainda que outros 300 jovens “gênios” foram premiados na capital fluminense e que ficava na torcida para que muitos deles viessem a ser engenheiros e, deste modo, atenderem à demanda do setor de construção civil. Lula também apresentou números do crescimento da economia brasileira como a disponibilidade de recursos do BNDES para o setor produtivo nacional."
FONTE: publicado no "Blog do Planalto".
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