Li hoje no site “Terra Magazine”, do jornalista Bob Fernandes, o seguinte texto de Raphael Falavigna:
“O presidente Luis Inácio Lula da Silva, acompanhado da presidenta argentina Cristina Fernández de Kirschner, disse nesta tarde, 20, em evento realizado na FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo):
- O Obama é o único presidente americano que parece com a gente.
A fala do presidente brasileiro é fundamentada na capacidade de Obama de dialogar com a população, haja vista as eleições presidenciais norte-americanas. Para Lula, Obama é um presidente que fala de maneira simples, fala como o povo. E mais, "ele sabe do tamanho da crise", conclui.
Sustentando uma maior participação dos países em desenvolvimento no cenário econômico mundial, Lula admite vislumbrar esta possibilidade na figura do presidente americano Barack Obama e compartilha sua empatia com o democrata.
- Ando rezando mais pelo Obama que pela minha vida inteira - confidenciou o mandatário.
Na presença de mais de 500 empresários brasileiros e argentinos, Lula destacou que Brasil e Argentina souberam se preparar e hoje possuem economias com "baixa vulnerabilidade externa".
- Brasil e Argentina não serão parte da crise, mas parte da solução (...) não sucumbiram ao canto de sereia do pensamento liberal. Hoje temos bancos sólidos e milhares de pessoas que deixam a pobreza.
Lula exortou Brasil e Argentina a estreitarem seus laços econômicos, por exemplo, estimulando que as transações comerciais entre os dois países sejam feitas em moeda local - sem a necessidade da compra de dólares americanos - e instigando o setor industrial brasileiro a contribuir na agregação de valor das exportações argentinas.
O presidente Lula adiantou ainda qual será seu cartão de visitas no próximo encontro do G20, dia 2 de abril, em Londres:
- Não há saída individual. Apenas soluções coletivas – afirmou”
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