sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
BALANÇO DOS OITO ANOS DE GOVERNO LULA DESTACA CONQUISTAS ECONÔMICAS E SOCIAIS
“O documento divulgado (15 dez) durante a cerimônia de registro em cartório do balanço do governo Luiz Inácio Lula da Silva lembra que, já na campanha eleitoral de 2002, evidenciava-se a necessidade de priorizar a questão social.
O presidente Lula, ministros e outras autoridades participaram da solenidade de apresentação do balanço, no Palácio do Planalto.
Outras ações consideradas prioritárias, de acordo com o documento, eram a busca pela retomada do "crescimento econômico e a manutenção do controle da inflação, além da redução da vulnerabilidade externa, o desenvolvimento dos mercados e a reconstrução do sistema de financiamento”.
O texto destaca, ainda, que, em meados de 2002, a “Carta ao Povo Brasileiro“ defendia novo modelo, assentado em novo contrato social, capaz de assegurar crescimento com estabilidade”. Para afastar as ameaças à economia, havia a necessidade de se adotar compromissos, como respeito aos contratos e obrigações, preservar o superávit primário (economia para pagamento de juros da dívida), reduzir a vulnerabilidade externa e a taxa de juros, combinar o crescimento com políticas sociais consistentes e inovadoras, implementar programas prioritários contra a fome e a realizar reformas estruturais democratizantes e modernizadoras.
À época, informa o documento, também havia a necessidade de estimular a evolução da economia combinada com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, e o emprego, a estabilidade macroeconômica e a redução da pobreza e da desigualdade.
Entre os dados utilizados para ilustrar a situação encontrada pelo governo, estão a taxa de câmbio, que era de R$ 3,53 em dezembro de 2002; o risco país elevado, de 1.460 pontos; a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 12,5%; a dívida líquida do setor público em 60,6% do PIB; as reservas internacionais, que totalizavam apenas US$ 37,8 bilhões, sendo metade empréstimo no Fundo Monetário Internacional (FMI); e o desemprego ao final de 2002, que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), era de 11,7%.
Como balanço da política monetária do início do governo até 2010, o documento mostra que, com as ações adotadas pelo governo, foi possível reduzir a taxa básica de juros (SELIC) de 25% ao ano para 10,75% ao ano. A inflação medida pelo ÍPCA passou de 12,5% para algo próximo a 5%. O saldo de crédito bancário subiu de 22% para 46,2% do PIB e o spread (diferença entre a taxa de captação e a cobrada dos clientes) caiu de 31,1% para 24,3%. O prazo médio de crédito, segundo o documento, aumentou de 227 para 457 dias corridos. Por outro lado, a inadimplência passou de 4% para 4,8%.
FONTE: reportagem de Daniel Lima e Kelly Oliveira publicada pela Agência Brasil (edição: Juliana Andrade) (http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica?p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_56_groupId=19523&_56_articleId=1122093) [imagem de outro evento; adicionada por este blog].
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