quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
FORÇA AÉREA DOS EUA CENSURA SITES DO 'NYT' E 'GUARDIAN'
“A Força Aérea dos EUA está impedindo seus funcionários de acessarem os sites de jornais como ‘The New York Time’s e ‘The Guardian’, que publicam documentos revelados pelo ‘WikiLeaks’.
A major Toni Tones, porta-voz do Comando Espacial da Força Aérea, no Colorado, disse que computadores conectados à rede da Força Aérea estão barrando 25 sites que têm divulgados os documentos diplomáticos sigilosos dos EUA.
Segundo ela, a Força Aérea costuma restringir o acesso a sites com "materiais inapropriados ou 'malwares' (programas maliciosos), e isso inclui qualquer site que hospede materiais sigilosos e aqueles que são divulgados pelo ‘WikiLeaks’".
O ‘WikiLeaks’ está divulgando gradualmente desde novembro mais de 250 mil comunicações diplomáticas dos EUA, o que revela opiniões brutalmente francas de diplomatas sobre aliados e adversários, causando constrangimentos para o governo norte-americano.
Em nota, um porta-voz do ‘The New York Times’ afirmou ser "lamentável que a Força Aérea dos EUA tenha escolhido não permitir que seu pessoal acesse informação que virtualmente todo o restante do mundo pode acessar".
O diário britânico ‘The Guardian’ não se manifestou sobre a censura, relatada inicialmente pelo ‘Wall Street Journal’.
O VAZAMENTO WIKILEAKS
No dia 28 de novembro, a organização ‘WikiLeaks’ divulgou mais de 250 mil documentos secretos enviados de embaixadas americanas ao redor do mundo a Washington. A maior parte dos dados trata de assuntos diplomáticos - o que provocou a reação de diversos países e causou constrangimento ao governo dos Estados Unidos. Alguns documentos externam a posição dos EUA sobre líderes mundiais.
Em outros relatórios, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, pede que os representantes atuem como espiões. Durante o ano, o ‘WikiLeaks’ já havia divulgado outros documentos polêmicos sobre as guerras do Afeganistão e do Iraque, mas os dados sobre a diplomacia americana provocaram um escândalo maior. O fundador da organização, o australiano Julian Assange, foi preso no dia 7 de dezembro, em Londres, sob acusação emitida pela Suécia de crimes sexuais.”
FONTE: reportagem da agência norte-americana de notícias Reuters transcrita no site “DefesaNet” (http://www.defesanet.com.br/10_12/101215_06_rts_USAAF_wikileaks.html)[imagem colocada por este blog].
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