sábado, 4 de dezembro de 2010

A FORÇA DO MEGAGUABIRU


Por que a Justiça de S. Paulo anulou as tentativas de um promotor a serviço do preconceito (ou dos interesses de Daniel Dantas? - nunca se sabe, tal a força do megaguabiru das privatizações no Poder Judiciário e afins) contra nordestino que obteve um milhão e 300 mil votos de paulistas para chegar à Câmara dos Deputados? Para não deixar escancarado o preconceito que se dissemina em S. Paulo contra o nordestino, insuflado pelos seus veículos de comunicação.

AFOGADO

Não fosse aquela estudante, que verbalizou o que diz e ouve em sua roda de convivência, a vontade de que todos os nordestinos morressem afogados e o preconceito estariam a serviço da cassação do voto de um milhão e 300 mil paulistas que elegeram Tiririca. Como o preconceito foi claro, patente, escancarado, até os veículos de comunicação que o incentivam recuaram e condenaram, da boca para fora, a manifestação.

Por conta dessa condenação, a Justiça Eleitoral conteve esse representante do Ministério Público que queria anular parte das eleições paulistas. Trata-se de um promotor que foi excluído do magistério de escola superior por haver plagiado trabalho de um colega, apontando-o como obra de sua autoria.

Por “coincidência”, a cassação de Tiririca importaria em tomar o mandato de deputado federal do delegado que investigou e provou os crimes financeiros de Daniel Dantas, aquele que suscitou o desvelado empenho do então presidente do Supremo [Gilmar Mendes, o amigo dos demotucanos] de o libertar, através da [inusitada e surpreendentemente rápida] concessão de dois habeas corpus sucessivos. Homem de tal prestígio, decerto, tem também amigos fiéis no Ministério Público.”

FONTE: escrito por Lustosa da Costa e publicado em sua coluna no Diário do Nordeste (http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=895785) [título e trechos entre colchetes colocados por este blog].

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