domingo, 19 de dezembro de 2010
RANKING DE IMPOSTOS
[O governo demotucano de FHC aumentou fortemente a carga tributária. Da casa dos 27%, elevou-a para 36%. E com impulso muito mais crescente quando passou o governo em janeiro de 2003. O governo Lula/PT reduziu-a para 34,5%. Foi pouco, 4% de diminuição. Ainda devem continuar as reduções, mas houve completa inversão da escalada de subida exponencial implantada pelo governo FHC/PSDB/DEM.
A grande mídia, na qual se insere o grupo direitista "Folha" e seu portal UOL, antes apoiava FHC e tudo dele era considerado "avanço", "modernidade", inclusive os gigantescos aumentos da carga tributária. Era o "Mercado" que tudo mandava e assim queria. Agora, ela e a oposição hipocritamente críticam "as ínfimas" reduções efetuadas pelo governo Lula, como se ele fosse o culpado pelos níveis elevados... Na campanha eleitoral, Serra, ex-Ministro do Planejamento de FHC, até fotografou-se, censor cínico, em frente ao "impostômetro" em São Paulo. É um humorista.
Vejamos como o portal UOL (do grupo tucano 'Folha') "informa" sobre o assunto:]
"RANKING DOS IMPOSTOS
A arrecadação de tributos em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) – medida da carga tributária – chegou a 34,5% no Brasil em 2009, fazendo com que o país subisse quatro posições e ocupasse o 14º lugar no ranking dos países com maior carga tributária.
Os dados fazem parte de levantamento realizado pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) e divulgado sexta-feira (17).
O Brasil
Caso o Brasil integrasse o rol dos países membros da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), perderia apenas para a Dinamarca (48,2%), Suécia (46,4%), Itália (43,5%) e Bélgica (43,2%).
De acordo com a vice-presidente do IBPT, Letícia do Amaral, é surpreendente o fato de o Brasil ficar atrás somente de países europeus, altamente desenvolvidos.
“Ao contrário do Brasil, eles prestam serviços públicos de qualidade, garantindo à sua população saúde, segurança, educação, previdência social, boas estradas, reembolso de medicamentos, auxílio moradia e outros”, afirma.
No Brasil, a população precisa trabalhar 150 dias para custear a cobrança de tributos por parte do governo. “O brasileiro ainda tem de trabalhar outros quase cinco meses somente para pagar, ao setor privado da economia, os serviços públicos essenciais que o governo deveria garantir-lhe, pois é essencialmente para isto que os tributos são pagos”, diz Letícia.
Quedas e altas
No ano passado, por conta do declínio da atividade econômica e do corte de tributos, em função da crise econômica mundial, alguns países tiveram queda na carga tributária, sendo as mais expressivas no Chile (de 22,5% em 2008 para 18,2% em 2009), no México (de 21% em 2008 para 17,5% em 2009) e na Grécia (de 32,6% em 2008 para 29,4% em 2009).
Outros países, no entanto, registraram aumento, como é o caso de Luxemburgo (de 35,5% em 2008 para 37,5% em 2009), Suíça (de 29,1% em 2008 para 30,3% em 2009) e Eslovênia (de 37,2% em 2008 para 37,9% em 2009).”
FONTE: portal UOL ('Folha'), "InfoMoney" (http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/infomoney/2010/12/17/brasil-sobe-quatro-posicoes-em-ranking-de-paises-com-maior-carga-tributaria.jhtm) [imagem e trecho introdutório entre colchetes colocados por este blog]
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário