sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

‘WikiLeaks’: ISRAEL DISSE AOS EUA QUE LEVARÁ GAZA A COLAPSO


Israel nunca cumpriu as resoluções da ONU que determinam a sua retirada dos territórios palestinos invadidos. Com a força de seus poderosíssimos armamentos de última geração, adquiridos, inclusive, com os cerca de US$ 3 bilhões anuais que os EUA, oficial e transparentemente, cedem a Israel para aquisição de mais armas, bem como com o poder de possuir grande arsenal de armas atômicas, Israel consolida e avança continuamente na tomada de mais territórios da Palestina e na sua incorporação perpétua por meio de assentamentos. Aos palestinos, é proibido qualquer armamento para a defesa de sua pátria, a qual Israel se recusa a reconhecer, e qualquer reação contrária ao invasor, mesmo que somente com pedras ou minifoguetes caseiros, quase juninos, de curto alcance, que na maioria das vezes cai nas próprias terras palestinas invadidas, é tratada como “ato terrorista” e assim divulgado em toda a grande mídia internacional cooptada pelo lobby judaico. Para essa imprensa, Israel somente ataca “em resposta a ações terroristas”.

Vejamos o que acrescenta a esse quadro a agência norte-americana de notícias Reuters, referente a informações do “Wikileaks”:

“Israel disse a autoridades dos Estados Unidos em 2008 que manteria a economia da Faixa de Gaza "à beira do colapso", mas evitando uma crise humanitária, segundo despachos da diplomacia norte-americana publicados por um jornal norueguês quarta-feira (5).

Três comunicados citados pelo jornal ‘Aftenposten’, que afirmou ter todos os 250 mil documentos diplomáticos vazados pelo site ‘WikiLeaks’, mostram que Israel manteve a embaixada dos EUA em Tel-Aviv informada sobre seu bloqueio à Faixa de Gaza, internacionalmente criticado.

O território abriga 1,3 milhão de palestinos e é administrado pelo grupo islâmico Hamas, que vem sendo isolado pelo Ocidente por causa de sua recusa em reconhecer Israel [com suas novas fronteiras abrangendo os territórios palestinos invadidos], renunciar à violência [isto é, não lançar pedras sobre os soldados invasores] e aceitar a existência dos acordos interinos de paz palestino-israelenses [que atendam todos os interesses de Israel].

"Como parte de seu plano abrangente de embargo contra Gaza, autoridades israelenses confirmaram (aos encarregados dos assuntos econômicos na embaixada dos EUA) em múltiplas ocasiões que pretendem manter a economia de Gaza à beira do colapso sem, no entanto, chegar ao extremo [ao genocídio final]", diz um dos despachos diplomáticos.

Israel quer ver a economia do território "funcionando em seu nível mais baixo possível, mas de modo a evitar uma crise humanitária" [política muito bondosa, sob a visão de Israel], segundo comunicado datado de 3 de novembro de 2008.”

FONTE: portal “Vermelho” (http://www.defesanet.com.br/11_01/110105_06_rts_wiki_om_israel.html) [título, imagem, 1º parágrafo e trechos entre colchetes adicionados por este blog]

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