sexta-feira, 11 de março de 2011

ISRAEL PEDE AOS EUA AINDA MAIS AJUDA MILITAR POR CONTA DE “REVOLTAS”

                 Ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak

“Israel quer que os Estados Unidos (EUA) aumentem substancialmente a ajuda para manter sua "vantagem militar" em relação aos países árabes da região [especialmente, vantagem sobre os palestinos, com suas mortíferas atiradeiras, pedras e minifoguetes caseiros tipo “busca-pé junino”], em meio a uma onda de grandes mudanças e “tentativas de retomar as negociações de paz” [sic] com os palestinos [isto é, desde que os palestinos reconheçam como israelenses as terras deles invadidas e ocupadas por Israel].

Em meio a revoltas árabes, o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, defende mais ajuda militar dos Estados Unidos.

"O tema da vantagem qualitativa de Israel no plano militar está se tornando primordial para nós, e acho que também para eles (os americanos)", afirmou o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, em entrevista ao "Wall Street Journal".

"Pode ser sensato (para os Estados Unidos) investirem mais US$ 20 bilhões para melhorar a segurança de Israel para a próxima geração", argumentou.

"Poderá ocorrer que, em casos extremos, nos vejamos obrigados a projetar nosso poder (ao exterior) ou, se for necessário, exercer [...] nosso direito à autodefesa em prol da estabilidade da região inteira", disse Barak.

"ESTÁVEL E DEMOCRÁTICA"

Israel, que tem um acordo de cooperação estratégica com os Estados Unidos, considera-se uma "ilha estável de democracia" em um contexto regional "turbulento e imprevisível" [turbulento, principalmente, por conta das invasões militares do fortemente armado Israel, inclusive com a aterradora e permanente ameaça das suas bombas atômicas].

Desde 2007, Israel recebe dos Estados Unidos US$ 3 bilhões em ajuda [militar] anual [antes, era “ajuda” ligeiramente menor] ,em virtude de acordo entre os dois países vigente até 2017, que inclui aumento de 25% da ajuda militar americana.

Segundo o jornal israelense "Israël Hayom", o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu repetiu na terça-feira que "com ou sem acordo de paz [com os palestinos], deveremos aumentar seriamente nosso orçamento de defesa para responder às ameaças tecnológicas, à mobilização de forças e ao aumento crescente de mísseis na região".

Netanyahu estimou que, em contrapartida a um acordo de paz, o Ocidente poderia conceder a Israel "um pacote especial de ajuda para sua defesa" [e ajuda também para seus vizinhos, que precisam ter alguma capacidade de defesa contra o agressivo Israel] .

GÁS NATURAL

O primeiro-ministro não descartou a possibilidade de financiar esse aumento de recursos para a segurança com futuros royalties sobre as reservas de gás natural israelenses descobertas no Mediterrâneo [no mar territorial de Gaza, dos palestinos?].

O orçamento anual da Defesa de Israel chega aos US$ 13 bilhões, aproximadamente 7% do PIB.”

FONTE: divulgado pela agência francesa de notícias AFP e transcrito no portal “Vermelho” (http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=149158&id_secao=9) [trechos entre colchetes adicionados por este blog].

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