segunda-feira, 11 de julho de 2011

Stiglitz: PACOTES DE AUSTERIDADE MATAM CRESCIMENTO

Joseph Stiglitz


"Joseph Stiglitz, que participará de uma conferência em Angola sobre o tema “A Crise Financeira Internacional: Riscos e Oportunidades para Economias Emergentes como Angola”, organizada pelo “Sol” e que marca o lançamento da revista “Foreign Policy” nesse país, afirmou, em entrevista a essa última publicação, que “a principal razão para os déficits desses países (tal como nos EUA) é a falta de crescimento, que reduz as receitas fiscais e aumenta as despesas”. “Matar o crescimento, como fazem esses pacotes de austeridade é, por isso, contraproducente”, avançou o Nobel da Economia.

Stiglitz defende que os governos devem “encorajar o crescimento” e que deve existir maior assistência por parte da Europa aos países com maiores dificuldades, o que incluirá um fundo de solidariedade europeu para a estabilidade, menores taxas de juros e mais investimento.

O economista critica a noção de que os países europeus periféricos são “pecadores” e que devem ser castigados, defendendo que essa é uma visão “mesquinha e parcialmente errada”.

Joseph Stiglitz defende que é necessário que o governo tente “regular os abusos” dos mercados, na medida em que “vivemos num mundo pleno de assimetrias de informação, imperfeições de mercado e de concorrência, assimetrias de poder, fatores externos”.

FONTE: site Carta Maior”. Sobre Joseph Eugene Stiglitz (Gary-EUA, 9 de Fevereiro de 1943), o "Wikipedia" informa: “economista estadunidense, foi presidente do Conselho de Assessores Econômicos (Council of Economic Advisers) no governo do Presidente Clinton (1995-1997), Vice-Presidente Sênior Para Políticas de Desenvolvimento do Banco Mundial, onde se tornou economista chefe. Recebeu, juntamente com A. Michael Spence and George A. Akerlof, o Prémio de Ciências Económicas, imprecisamente também chamado de "Prêmio Nobel de Economia" em 2001 "por criar os fundamentos da teoria dos mercados com informações assimétricas". Stiglitz defende a nacionalização dos bancos americanos e é membro da Comissão Socialista Internacional de Questões Financeiras Globais” (http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18035

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