quinta-feira, 17 de maio de 2012

“WASHINGTON POST” DENUNCIA APOIO DOS EUA A GRUPOS ARMADOS SÍRIOS


Os Estados Unidos e nações do golfo Pérsico enviam armas de maneira significativa aos grupos irregulares que tratam de derrubar o governo do presidente sírio Bashar Assad, denunciou ontem o jornal ‘The Washington Post’.

A informação coincide com a descoberta, ao norte do país na estrada entre Raqqa e Alepo, por unidades da alfândega de uma quantidade de armas ocultadas dentro de um caminhão, entre essas 13 fuzis de francotiradores, oito pentes de balas e uma quantidade considerável de munições.

O jornal estadunidense indica que os opositores recebem armas melhores e em quantidades significativas nas últimas semanas, em esforço financiado pelas nações do golfo Pérsico e coordenado em parte por Washington, de acordo com ativistas e servidores públicos estadunidenses e estrangeiros, cita a fonte.

Ao esse respeito, a Casa Branca alega que só é um "esforço para dar credibilidade à oposição e melhorar a infraestrutura de comando e controle de suas operações"...

"Estamos incrementando nossa assistência ‘não letal’ [bazucas, fuzis, metralhadoras pesadas, mísseis] para a oposição síria, e coordenamos nossos esforços com os ‘amigos e aliados’ na região e para além, a fim de ter o ‘maior impacto’ no que estamos fazendo em conjunto", assinalou um servidor público do Departamento de Estado, citado pelo jornal.

Algumas fontes alertam que isso constitui mudança de política da Casa Branca e muitos funcionários, segundo o WP, consideram agora que uma confrontação militar em expansão é inevitável.

O jornal agrega que o material bélico é armazenado em Damasco, em Idlib, próximo à fronteira turca, e em Zabadani, na fronteira libanesa.

Esses fornecimentos bélicos são possíveis depois da decisão de Arábia Saudita e outros estados do Golfo de proporcionar milhões de dólares para o financiamento dos grupos qualificados de terroristas por Damasco.

O jornal também revelou que servidores públicos do governo estadunidense mantiveram conversas com uma delegação curda, na qual se valorizou a possibilidade de abrir novas frentes de agressão na Síria, no leste do país, para obrigar as autoridades a moverem tropas do oeste.”

FONTE: “Prensa Latina”. Transcrito no portal “Vermelho”  (http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=183432&id_secao=9). [Imagem do Google e trecho entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’].

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