PF ABRE INVESTIGAÇÃO SOBRE A RELAÇÃO ODEBRECHT-iFHC
[OBS deste blog 'democracia&política':
As relações entre FHC e a empreiteira Odebrecht, investigada na "Lava Jato", são heterodoxas, estranhas, suspeitas há muito tempo. Reproduzo uma observação que aqui já fizemos neste blog há poucos meses (08/08):
"Imaginemos qual seria a reação da mídia, do PSDB, dos 'coxinhas' da direita nas redes sociais, se fosse descoberto que Lula recebeu "prêmios" em dinheiro dos EUA, "gentilezas" de empreiteira como construir aeroporto ao lado da fazenda dele quando estava no exercício da presidência, se tivesse arrecadado de empresários, ainda presidente. no próprio Palácio da Alvorada, "doações" em dinheiro para o seu futuro instituto, se recebesse dinheiro público para o tal instituto. (E, ainda pior, dinheiros "não contabilizados", como no caso da empreiteira Odebrecht, segundo agora suspeita e investiga a Polícia Federal...).
Recordo sobre o assunto trechos de postagem do "247" transcrita neste blog: http://democraciapolitica.blogspot.com.br/2015/06/denuncia-da-epoca-fhc-coletou-dinheiro.html:
"Uma reportagem da revista "Época", da tucana "Globo", publicada no fim de 2002, quando FHC ainda era presidente da República, assinada por Gerson Camarotti, noticiou a noite em que FHC, ainda no exercício do mandato, decidiu "passar o chapéu" entre empresários, inclusive de empreiteira envolvida na "Lava Jato", para coletar dinheiro para seu futuro "Instituto FHC".
Registrou a "Época": "Foi uma noite de gala. Na segunda-feira, o presidente Fernando Henrique Cardoso reuniu 12 dos maiores empresários do país para um jantar no Palácio da Alvorada, regado a vinho francês Château Pavie, de Saint Émilion (US$ 150 a garrafa). Saborearam o cardápio preparado pela chef Roberta Sudbrack". (Tudo pago com dinheiro público).
No evento, FHC aproveitou para, sem nenhum constrangimento, cobrar e passar o chapéu. Segundo a "Época", "após uma rápida discussão sobre valores, os 12 comensais do presidente se comprometeram a fazer uma "doação" conjunta de R$ 7 milhões" (hoje equivalentes a R$ 17 milhões).
A revista "Época", da "Globo", não se escandalizou com o fato de um presidente rodar a sacolinha, recolhendo dinheiro de empresários em pleno Palácio da Alvorada, durante o mandato !!! A revista, embevecida e orgulhosa do fausto (com dinheiro público) da luxuosa corte do PSDB/FHC, apenas enfatizou, maravilhada: "Uma noite de gala".
É muito cinismo e hipocrisia da mídia, do PSDB e, principalmente, do próprio FHC.
Agora, surge mais essa suspeita, abordada na postagem abaixo]:
PF ABRE INVESTIGAÇÃO SOBRE A RELAÇÃO ODEBRECHT-iFHC
"Investigadores da Operação Lava Jato começaram a apurar indícios de desvios de finalidade ou ocultação de origem em pagamentos feitos pela empresas Odebrecht e Braskem ao Instituto FHC. O pagamento de R$ 975 mil pela Odebrecht ao iFHC entre novembro de 2011 e dezembro de 2012 foi registrado, oficialmente, como doações feitas "ao fundo de manutenção da entidade"[sic], mas a PF suspeita que sejam pagamentos de palestras ou serviços de consultoria prestados pelo ex-presidente e "não contabilizados" [para sonegar impostos]. E-mails entre funcionários do iFHC e da Braskem interceptados pela PF dão indícios de que a entidade "não gostaria de registrar os serviços". "É possível que outros pagamentos [da Odebrecht] tenham sido feitos e não tenham sido encontrados", apontam os investigadores.
Do "Brasil 247"
O Instituto FHC passará a ser investigado pela Polícia Federal no âmbito da Operação Lava Jato. A suspeita é de que tenha havido desvios de finalidade ou ocultação de origem em pagamentos feitos pelas empreiteiras Odebrecht e Braskem à entidade, que nega qualquer irregularidade. A informação é do portal Fato Online.
Segundo a reportagem, laudos da PF apontam que o iFHC recebeu R$ 975 mil da Odebrecht entre novembro de 2011 e dezembro de 2012. Oficialmente, os valores estão registrados como sendo de doações feitas ao fundo de manutenção da entidade. Mas a PF suspeita que sejam pagamentos de palestras ou serviços de consultoria prestados pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso "não contabilizados" [para sonegar impostos].
E-mails trocados entre funcionários do instituto e executivos da Braskem, interceptados pela PF, dão indícios de que a entidade "não gostaria de registrar os serviços prestados pelo ex-presidente tucano às empresas". Em uma das mensagens, uma funcionária do iFHC questiona uma funcionária da Braskem qual seria a melhor foram de a empresa efetuar "doações" à entidade, uma vez que o instituto poderia firmar contrato, mas "não associar a qualquer tipo de serviço de FHC".
"Não podemos citar que a prestação de serviço será uma palestra do Presidente", diz trecho do e-mail. De acordo com a PF, "dessa forma, é possível que outros pagamentos [da Odebrecht] tenham sido feitos e não tenham sido encontrados". O pagamento ao iFHC foi feito em 11 parcelas mensais de R$ 75 mil e um de R$ 150 mil.
O documento de 26 de outubro de 2015 da PF analisou contas da construtora que "possibilitaram identificar registros contábeis indicativos de pagamentos feitos a ex-agentes políticos ou instituições e empresas a ele vinculados". Em nota, o instituto argumentou que as doações eram para manter a entidade e definiu as acusações como "absurdo".
FONTE: do portal "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/206031/PF-abre-investiga%C3%A7%C3%A3o-sobre-a-rela%C3%A7%C3%A3o-Odebrecht-iFHC.htm).[Título e trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política'].
Segundo a reportagem, laudos da PF apontam que o iFHC recebeu R$ 975 mil da Odebrecht entre novembro de 2011 e dezembro de 2012. Oficialmente, os valores estão registrados como sendo de doações feitas ao fundo de manutenção da entidade. Mas a PF suspeita que sejam pagamentos de palestras ou serviços de consultoria prestados pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso "não contabilizados" [para sonegar impostos].
E-mails trocados entre funcionários do instituto e executivos da Braskem, interceptados pela PF, dão indícios de que a entidade "não gostaria de registrar os serviços prestados pelo ex-presidente tucano às empresas". Em uma das mensagens, uma funcionária do iFHC questiona uma funcionária da Braskem qual seria a melhor foram de a empresa efetuar "doações" à entidade, uma vez que o instituto poderia firmar contrato, mas "não associar a qualquer tipo de serviço de FHC".
"Não podemos citar que a prestação de serviço será uma palestra do Presidente", diz trecho do e-mail. De acordo com a PF, "dessa forma, é possível que outros pagamentos [da Odebrecht] tenham sido feitos e não tenham sido encontrados". O pagamento ao iFHC foi feito em 11 parcelas mensais de R$ 75 mil e um de R$ 150 mil.
O documento de 26 de outubro de 2015 da PF analisou contas da construtora que "possibilitaram identificar registros contábeis indicativos de pagamentos feitos a ex-agentes políticos ou instituições e empresas a ele vinculados". Em nota, o instituto argumentou que as doações eram para manter a entidade e definiu as acusações como "absurdo".
FONTE: do portal "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/206031/PF-abre-investiga%C3%A7%C3%A3o-sobre-a-rela%C3%A7%C3%A3o-Odebrecht-iFHC.htm).[Título e trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política'].
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