quarta-feira, 18 de junho de 2008

AUMENTAM AS CONSTRUÇÕES NO NORTE, NORDESTE E CENTRO-OESTE

O Portal UOL publicou uma reportagem do jornal Valor sobre pesquisa do IBGE divulgada hoje, que demonstra que o maior crescimento nas construções civis agora ocorre nas regiões norte, nordeste e centro-oeste do Brasil.

Vejamos o texto do Valor:

SUDESTE PERDE IMPORTÂNCIA NO VALOR TOTAL DAS CONSTRUÇÕES NO PAÍS ENTRE 1996 E 2006

Setor movimentou mais de R$ 110 bi no país em 2006

“A Região Sudeste é responsável por mais da metade do pessoal ocupado e do valor das construções executadas no país pelo conjunto das empresas do setor, como mostrou a Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os quatro estados do Sudeste respondiam, em 2006, por 54% do total do pessoal ocupado no setor no país e por 56,3% do valor das construções.

Apesar da força, o Sudeste vem perdendo fôlego ao longo da última década. Em 1996, a região respondia por 59,5% das pessoas ocupadas e por 66,2% do valor total das construções. Em contrapartida, ganharam importância o Norte, o Nordeste e o Centro-Oeste.

No Norte, o pessoal ocupado, que era de 3,6% do total do setor no país em 1996, pulou para 6,7% em 2006. No mesmo período, o valor das construções passou de 3,2% para 7,3%.

No Nordeste, as pessoas ocupadas na construção pularam de 17,5% do total do país para 19,5%, enquanto o valor das obras executadas representava 12,9% do total nacional em 1996 e passou para 15,1% em 2006.

No Centro-Oeste, a fatia de ocupados no bolo nacional aumentou de 8,1% para 8,5%, enquanto o valor das construções saltou de 6,8% para 9,4%.

No Sul também houve crescimento. Na ocupação, a participação da região pulou de 10,5% para 11,4% entre 1996 e 2006, e, em valor das obras, o percentual foi de 10,8% para 11,8%.

De acordo com o IBGE, o redirecionamento das atividades das empresas de construção, atuando menos no Sudeste e mais nas outras regiões, pode ser explicado pela expansão da fronteira agrícola, com o conseqüente aumento das atividades agroindustriais e do fluxo migratório dos trabalhadores; e pela instalação de novas indústrias e redes varejistas no Nordeste.”

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