quinta-feira, 19 de junho de 2008

NOVO RECORDE HISTÓRICO: EMPREGOS FORMAIS

O portal UOL Últimas Notícias divulgou hoje à tarde mais duas evidências da melhora da economia brasileira. Trata-se do recorde de mais de um milhão de empregos formais criados somente nestes primeiros cinco meses do ano e da marca de o país ter 30 milhões de trabalhadores com carteira assinada, outro recorde.

Como se trata de boa notícia que a imprensa tucanapefelenta se vê obrigada a divulgar, ela encontrou uma maneira de inserir aquilo que já comentamos na nossa postagem de 11 de junho com o título: “Bom crescimento do PIB: ressurgem as conjunções adversativas”.

Lá dissemos que as redações dos veículos de comunicação brasileiros, dentro da forte luta deles pelo retorno do PSDB/PFL-DEM ao poder, devem, obrigatoriamente, introduzir, nas boas informações sobre o governo Lula, conjunções coordenativas adversativas: mas, porém, todavia, contudo, entretanto...Essas conjunções e outras subordinativas concessivas ou locuções conjuntivas devem ser sempre associadas a uma boa notícia sobre o governo atual: no entanto, ainda assim, não obstante, apesar de que, ainda que, em que pese, embora, conquanto...

Assim, transcrevo parte do publicado no UOL, ressaltando em negrito o indispensável “no entanto”:

País gera 1 milhão de empregos formais no ano e bate recorde, diz governo; maio tem queda

“O Brasil gerou mais de 1 milhão de empregos formais (com carteira assinada) nos cinco primeiros meses de 2008, maior número desde pelo menos 1992, quando se iniciou esta série de levantamentos pelo Ministério do Trabalho.

No total, foram criados 1.051.946 postos de janeiro a maio deste ano. Com isso, o país tem atualmente 30 milhões de trabalhadores com carteira assinada, outro recorde.

Em comparação com período equivalente de 2007, houve um crescimento de 3,63% no emprego formal. Nos últimos 12 meses, foram gerados 1.755.502 postos, alta de 6,21% sobre os 12 meses imediatamente anteriores.

Em maio, no entanto, o governo registrou uma queda no ritmo de criação de vagas. No quinto mês deste ano, 202.984 trabalhadores foram inseridos no mercado, número 4,3% menor que os 212.217 registrados no mesmo período de 2007. A queda em maio ocorreu devido ao "desempenho mais modesto do setor de agronegócio", segundo o Ministério do Trabalho.”

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