Li no jornal “O Dia” de ontem a seguinte reportagem de Marco Aurélio Reis:
REAJUSTE DE JULHO LIVRE DO CORTE
Ministro da Defesa, Nelson Jobim se reúne hoje com os colegas de ministério e o presidente Lula para discutir ações para combater os efeitos da crise financeira mundial na economia brasileira. Vão tratar de renúncia fiscal e, conseqüentemente, de cortes nas despesas do governo, o que inclui adiamento nos reajuste dos salários dos servidores civis e até mesmo negociação de índices abaixo dos acordados com o funcionalismo. Jobim não vai suar frio no momento em que tais hipóteses forem levantadas.
Ele já tem a garantia de que ficarão de fora dos cortes os reajuste dos soldos das Forças Armadas — entre 8% e 11,06% a serem incorporados em julho e pagos nos vencimentos que saem em 3 de agosto. O sinal tranqüilizador vem depois de o governo anunciar, na semana passada, que vai cortar de “modo provisório” R$ 37,2 bilhões do Orçamento deste ano, sendo R$ 5,6 bilhões dos R$ 11,1 bilhões previstos para o Ministério da Defesa. Ou seja, caberá aos quartéis o aperto “provisório” de 15,05% do corte total de R$ 37,2 bilhões.
A leitura inicial foi que, nos quartéis, a notícia não seria entendida como ameaça ao reajuste do meio do ano. Tratou-se de um erro de avaliação, corrigido no fim da semana, com ação de bastidor dos comandos. “A correção da remuneração militar não sofrerá alterações da programação prevista”, resumiu à Coluna Força Militar que acompanhou o desenrolar do assunto. “Está claro para a área civil do governo que o reajuste militar programado não está no rol das despesas que podem ser contingenciadas em função da características próprias da carreira”, completou.”
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