quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

DOLOSA RENDIÇÃO DOS EUA: FRACASSO NA PALESTINA


EUA GARANTEM: CONTINUARÁ, E IMPUNE, O ROUBO POR ISRAEL DE TERRAS E FONTES DE ÁGUA DOS PALESTINOS

Os fatos de Israel ser grande potência atômica militar e de ser proibido aos palestinos terem Forças Armadas e armamento, bem como de os EUA serem dolosamente complacentes e até grandes apoiadores político-econômico-militares desse esbulho, tornam a luta desigual e fácil a apropriação das terras dos asfixiados palestinos. Aqueles que ainda têm ânimo patriótico para reagir com paus, pedras ou minifoguetes caseiros são mortos como “terroristas” pelos soldados invasores ou com ataques com bombas químicas (fósforo branco) lançadas por esquadrilhas de jatos de última geração entregues pelos norte-americanos. A imprensa internacional e brasileira apoia a matança, sempre noticiando a tragédia com a prévia justificativa que “Israel agiu em resposta às provocações de suspeitos terroristas”...

RAZÃO DA “DESISTÊNCIA” NORTE-AMERICANA: OS JUDEUS DOMINAM O CONGRESSO O GOVERNO E A INDÚSTRIA MILITAR DOS EUA

Vejamos o texto da agência britânica de notícias BBC:

“EUA DESISTEM DE TENTAR CONVENCER ISRAEL A PARALISAR CONSTRUÇÕES EM TERRITÓRIOS PALESTINOS

“O governo americano abandonou os esforços para convencer Israel a congelar as construções em assentamentos judaicos em territórios palestinos, segundo fontes da Casa Branca e do Departamento de Estado. A paralisação das obras é uma das exigências dos palestinos para retomar as negociações diretas de paz.

No mês passado, o governo americano ofereceu a Israel um pacote de incentivos em troca de uma nova paralisação de 90 dias nas construções em assentamentos na Cisjordânia. Mas, segundo fonte do governo, os esforços para convencer Israel fracassaram.

“Nós vínhamos buscando uma suspensão [nas construções] como forma de criar as condições para a retomada das negociações”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Philip Crowley. “Depois de esforços consideráveis, concluímos que isso não cria uma base sólida para trabalhar por nosso objetivo comum de um acordo [de paz]”, afirmou.

O porta-voz disse, porém, que a decisão não significa que os Estados Unidos vão desistir de retomar as negociações diretas entre os dois lados. “Continuamos a buscar a paz no Oriente Médio. Nada mudou”, disse Crowley. Segundo ele, os Estados Unidos vão manter diálogos com as duas partes e “continuar a buscar maneiras de criar a confiança” para que negociações diretas sejam reiniciadas.

As negociações entre israelenses e palestinos foram retomadas no início de setembro, após quase dois anos paradas, mas acabaram sendo interrompidas poucos dias depois, quando as construções em assentamentos na Cisjordânia continuaram. Os assentamentos em territórios palestinos são considerados ilegais pela lei internacional, mas essa interpretação é contestada por Israel. O processo de paz deverá ser abordado pela secretária de Estado americana, Hillary Clinton, em um discurso na próxima sexta-feira (10). Também está prevista a presença de negociadores palestinos e israelenses em Washington, na próxima semana.”

FONTE: texto da agência britânica de notícias BBC, transcrito pela Agência Brasil (http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica-externa?p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_56_groupId=19523&_56_articleId=1117326) [título, imagem e introdução adicionados por este blog].

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