quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
FINANCIAMENTOS DO BNDES: RESPOSTAS DA PETROBRAS À FOLHA
“Referente à matéria “MESMO APÓS CRISE, BNDES É MAIOR CREDOR DA PETROBRAS”, publicada terça-feira (14/12) pelo jornal Folha de São Paulo.
Confira, abaixo, as respostas encaminhadas pela Companhia ao veículo.
Pergunta: Qual a distribuição percentual por fontes de financiamento (BNDES, instituições financeiras, mercado de capitais etc) e o valor do endividamento total da Petrobras no período de janeiro a setembro de 2009, 2008 e 2007? É para comparar com o dado apresentado.
Resposta:
BR GAAP
Endividamento Total: em 30 de setembro de cada ano
2007: R$ 38.749 milhões
2008: R$ 48.325 milhões
2009: R$ 90.227 milhões
Distribuição percentual por categoria: em 30 de setembro de cada ano
2007:
Instituições financeiras: 43%
Notes: 27%
Debêntures: 14%
BNDES: 10%
Outros: 6%
2008:
Instituições financeiras: 32%
Notes: 30%
Debêntures: 10%
BNDES: 20%
Outros: 8%
2009:
Instituições financeiras: 24%
Notes: 17%
Debêntures: 5%
BNDES: 41%
Notas de Crédito à Exportação: 7%
Outros: 6%.
Pergunta: Qual era a distribuição percentual nesses mesmos períodos (jan-set 2007,2008 e 2009) por moeda (real, dólar, real atrelado ao dólar etc)?
Resposta:
BR GAAP (em 30 de setembro de cada ano)
2007:
Reais: 18%
Reais indexado ao Dólar: -
Dólar: 74%
Iene: 4%
Outras: 4%
2008:
Reais: 28%
Reais indexado ao Dólar: -
Dólar: 68%
Iene: 3%
Outras: 1%
2009:
Reais: 24%
Reais indexado ao Dólar: 32%
Dólar: 37%
Iene: 6%
Outras: 1%
Pergunta: Por fim, gostaria do percentual por vencimento nesses mesmos períodos. Quanto era de longo prazo, curto prazo e pós 2015 (ele destacou que 79% da dívida tinha vencimento pós-2015).
Resposta:
BR GAAP
Em 30 de setembro de 2007)
2008: 5%
2009: 27%
2010: 15%
2011: 9%
2012: 11%
PÓS 2012: 33%
Em 30 de setembro de 2008
2009: 5%
2010: 16%
2011: 12%
2012: 12%
2013: 9%
PÓS 2013: 46%
Em 30 de setembro de 2009
2010: 9%
2011: 20%
2012: 8%
2013: 4%
2014: 17%
PÓS 2014: 42%
Pergunta: Não há risco de a Petrobras depender excessivamente de uma fonte de financiamento, o BNDES no caso, que já responde por mais de um terço da dívida da empresa? Há daqui para a frente a perpectiva de diversificar as fontes, já que o ministro Mantega sinalizou que as empresas devem buscar mais financiamento privado no lugar do apoio do banco estatal e o governo vai criar condições para isso?
Resposta: O aumento do financiamento do BNDES relaciona-se às mudanças dos limites permitidos ao banco de emprestar a Petrobras. Essa será sempre uma fonte que estaremos buscando, desde que apresente condições atrativas. A geração operacional de caixa da Companhia sempre foi a principal fonte de financiamento dos seus investimentos. Complementarmente, sempre contou com o mercado privado de dívida, como fonte importante de crédito. Vale lembrar a capacidade da Companhia de obter um empréstimo ponte de USD 6,5 bilhões em 2009, com bancos comerciais, em meio à crise internacional, que foi refinanciado no mercado internacional de títulos em sua totalidade.
Pergunta: Quais são as fontes que serão buscadas e quanto a estatal espera captar em 2011 de bancos, mercado de capitais e crédito à exportação (agências de fomento)?
Resposta: A disponibilidade atual de caixa da Companhia, somada à geração operacional esperada para 2011, deverão ser mais que suficientes para atender os investimentos planejados para 2011. Porém, o Plano de Negócios 2010-2014 apresenta uma necessidade de captação de USD $96 bilhões, dos quais já captamos via emissão de ações (volume líquido do pagamento da Cessão Onerosa) e de dívida, este ano, mais de US$ 40 bilhões. Para o restante, vamos sempre trabalhar com antecipação, acessando o mercado de capitais internacional, o mercado bancário e outras fontes, sempre que se mostrarem atrativas, num montante anual médio de uns US$15 bilhões.”
FONTE: blog “Fatos e Dados”, da Petrobras (http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/?p=34297#more-34297).
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário