sábado, 11 de junho de 2011

DESEMPREGO E POBREZA SE ALASTRAM NOS EUA


“As consequências da crise capitalista continuam se fazendo sentir com contundência nos Estados Unidos. De acordo com os dados divulgados pelo Departamento do Trabalho [dos EUA], cerca de 14 milhões de norte-americanos encontravam-se desempregados no final da semana passada, cifra que eleva para 9,1% o total de trabalhadores naquela situação no país.

A pressionar o segundo maior índice de desemprego registrado no ano de 2011, está a fraca criação de postos de trabalho por parte do setor privado, apenas cerca de 54 mil durante o mês de maio, dizem as estatísticas oficiais.

A situação não deve melhorar durante o corrente ano, já que grandes empresas, como a Boeing, por exemplo, continuam a anunciar demissões coletivas. Somente a construtora de aeronaves prevê rescindir o vínculo com mais de 500 trabalhadores, apresentando como justificativa o fim do trabalho para o programa espacial.

No setor público, por outro lado, já foram despedidos, desde 2008, aproximadamente 446 mil funcionários públicos, sobretudo na Educação, total ao qual acrescem outros 28 mil trabalhadores estatais e municipais despedidos durante o mês de maio.

FOME EM NOVA YORK

Para além do desemprego, a pobreza extrema é outro dos flagelos mais sentidos pelo povo norte-americano no quadro da crise sistêmica. Somente em Nova York, existem 1,4 milhões famintos, revela a [ONG] ‘Coligação Contra a Fome’ daquela cidade. Segundo a organização, entre esses, cerca de 40% são crianças.

A corroborar os dados da ONG, o gabinete de estatísticas local alertou que o índice de pobreza entre os novaiorquinos cresceu 14,2% e 15,8% em 2008 e 2009, respectivamente. Números como esses não se registravam desde 1992.”

FONTE: publicado no site “Avante!”, do Órgão Central do Partido Comunista Português, e transcrito no portal “Vermelho”  (http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=156087&id_secao=9) [imagem do Google adicionada por este blog].

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