domingo, 4 de setembro de 2011

"THE ECONOMIST" DESTACA RIO DE JANEIRO PARA NEGÓCIOS


Do “Globo”: Mudança de cenário

'THE ECONOMIST': PELA 1ª VEZ EM DÉCADAS, RIO É ATRAENTE PARA NEGÓCIOS

“A edição desta semana da revista britânica "The Economist", publicada na quinta-feira (1), traz uma reportagem sobre as diferenças entre as cidades do Rio e de São Paulo, "as maiores do Brasil", no momento em que investidores decidem fazer negócios no país.

Com o título "Rio ou São Paulo?", a reportagem destaca que, "pela primeira vez em décadas, a Cidade Maravilhosa torna-se atraente para os negócios", e cita os investimentos governamentais na urbanização e policiamento de favelas e em infraestrutura, com a aproximação de eventos como a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

De acordo com a revista, "por muitos anos, São Paulo foi o lugar onde as multinacionais abriam seus escritórios no Brasil. Pode ser menos glamurosa que o Rio, como sugerem os apelidos das duas cidades: Rio é a Cidade Maravilhosa; São Paulo é a Cidade da Garoa. (...) Mas São Paulo é o centro financeiro, onde o dinheiro está." O Rio, por outro lado, experimentou "meio século de declínio, depois que a capital federal foi transferida para a recém-inaugurada Brasília, em 1960. O desgoverno político, a disputa entre grupos de traficantes e a corrupção policial tornaram o Rio uma cidade perigosa, mesmo para padrões brasileiros. Os negócios e os ricos fugiram, a maioria para São Paulo."

Para a "The Economist", o cenário está mudando em favor das terras cariocas. "Agora, porém, há sinais de que o cálculo do custo-benefício está se deslocando. A economia de São Paulo vai bem e ainda é muito grande, mas o Rio está crescendo mais rápido, impulsionado pela exploração de petróleo e pela conquista de sediar as Olimpíadas de 2016. No ano passado, o Rio recebeu US$ 7,3 bilhões em investimentos diretos -sete vezes mais que no ano anterior, e duas vezes mais que São Paulo. O aluguel de escritórios no Rio está agora mais caro que em qualquer lugar das Américas, no norte ou no sul", de acordo com a “Cushman and Wakefield”, uma consultoria imobiliária.

Apesar de apontar as melhorias, a reportagem termina afirmando que o "Rio continua a ser imprevisivelmente perigoso, e décadas de infraestrutura ruim deixaram suas marcas. Suas redes de telefonia celular e eletricidade são instáveis; a 'língua negra' é uma realidade na estação das chuvas; e a explosão de bueiros, causada pela rede de gás subterrânea são uma ameaça durante todo o ano.” [OBS deste blog: até agora, segundo a própria imprensa, as explosões teriam ocorrido na rede elétrica subterrânea, não a de gás. A elétrica foi “privatizada” nos anos FHC para a estatal francesa EDF].

FONTE: publicado no jornal “O Globo” e transcrito no portal de Luis Nassif  (http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/economist-destaca-rio-para-negocios) [imagem do Google e trecho entre colchetes adicionada por este blog ‘democracia&política’].

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