quarta-feira, 7 de setembro de 2011

RESTAURAÇÃO DO COLONIALISMO

George W. Bush

“Quando George W. Bush decidiu pela segunda guerra ao Iraque, culminada pela deposição e enforcamento de seu presidente, reuniu as grandes potências europeias determinando que elas iriam mandar tropas e ajudar na aparência de legitimidade da operação, para dividir com elas o botim. Acertaram previamente a partilha do petróleo e o saque das divisas acumuladas. E, por fim, o negócio da reconstrução, de que tão bem se encarregou [e se locupletou] a empresa do vice-presidente americano.

PARA TORTURAR, SERVIA

Descobre-se, agora, que adversários dos Estados Unidos eram torturados na Líbia para que não recaísse culpa sobre Washington. Um dos líderes rebeldes se queixa das torturas que sofreu durante sete anos.

IMPARCIALIDADE

Agora, contra a Líbia, o presidente americano fingiu não comandar a guerra, embora, do Rio de Janeiro, onde se encontrava, a tivesse decretado, talvez para alertar os brasileiros quanto à [futura e próxima] divisão do óleo do pré-sal, no qual lançou olhares de intenso desejo. E incumbiu as forças da OTAN de desmontar a aparentemente imbatível força de defesa de Kadafi. Tudo a pretexto de “preservar vidas humanas”. E haja bombardeio sobre a Líbia. Até agora, a OTAN já matou mais de 50 mil líbios, porque é assim que Europa e América do Norte “preservam vidas” orientais. A OTAN ainda disse que continuará a comandar a Líbia, no tempo que for necessário. Cumpre as ordens de Washington, de olho no que vai poder saquear.

DOCUMENTO

Desta vez, a partilha do botim está sendo na medida em que a operação militar de esmagamento do exército líbio prossegue. Agora, o jornal francês "Liberation" divulgou carta, datada de abril, em que o “Conselho Nacional de Transição para Líbia” se compromete a destinar à França, em troca do seu reconhecimento como governo legítimo, 35 por cento da produção do petróleo líbio. As reservas cambiais já começam a ser liberadas e distribuídas entre as forças de ocupação. O que restar delas e o que ficar no país, do apurado da exploração do ouro negro, será destinado às empresas de reconstrução americanas, cujo Exército foi o principal responsável pela guerra.

A operação Líbia só teve um objetivo, saquear o país em suas riquezas.

Importa na restauração do colonialismo do Velho Mundo e o de Washington no Oriente.”

FONTE: escrito por Lustosa da Costa em sua coluna no Diário do Nordeste  (http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1037635&coluna=1).

Um comentário:

Probus disse...

Olhando a cara desse maligno eu só posso rir mesmo do Tribunal Internacional de HAIA.