1ª linha da FAB: poucos Mirage 2000-C, velhos e desatualizados até no contexto das Forças Aéreas sul-americanas
“A compra de caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) é considerada fundamental e urgente pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, mas ainda não foi discutida “em profundidade” com a presidente Dilma Rousseff.
Amorim, que participou na quinta-feira (29) de audiência na Comissão de Relações Exteriores do Senado, destacou a relevância do assunto devido ao estado dos caças Mirage que o país detém e do tempo que as empresas que produzem os aviões [que venham a ser comprados como substitutos levam para entregá-los.
“Até o final de 2013, nenhum dos 12 Mirages [quantidade meramente simbólica para a defesa brasileira] que estão em Anápolis estará em condição de atuar plenamente. É algo realmente muito urgente, muito importante. A necessidade de defesa da Amazônia, das fronteiras, impõe que nós tenhamos uma aviação de caças adequada”, afirmou Amorim.
Apesar disso, o ministro disse que falou apenas superficialmente sobre o assunto com a presidente. Amorim ressaltou, ainda, que os aviões não serão escolhidos apenas pelo preço, por considerar que “em defesa, o barato sai caro”. A transferência de tecnologia, já colocada como requisito na escolha dos caças, será fator determinante.
“Há atenção prioritária à transferência de tecnologia. Não apenas a promessas de transferências de tecnologia, mas a questões contratuais e à presença de empresas brasileiras no processo de transferência”, explicou o ministro.”
FONTE: Agência Brasil. Transcrito no portal “Vermelho” (http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=165200&id_secao=1) [imagem do Google e trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’].
2 comentários:
COMPRAS... Eu li COMPRAS???
O processo de Licitação do FX-2 está REPLETO de “falhas”, e hoje, com um agravante: Completamente DESATUALIZADO.
1) Porque só existe produtos OTAN???
2) Como o Gripen NG, que é um avião de PAPEL, e que, portanto, NÃO passou pelo Short List, foi ACEITO pela FAB???
3) O BRIGADEIRO Juniti Saito, seus CUMPANHEIROS da FIESP e o LUIZ MARINHO foram quem excluíram o Brasil do Pak-Fa T-50 de 5ª Geração RUSSO, sob a CONIVÊNCIA de Nelson Johnbim…
DOIS protótipos do mesmo já VOAM.
E, a China tem UM “projeto próprio” e, já tem até seu primeiro protótipo, o J-20 de 5ª Geração;
4) Porque o BraSil saiu do Projeto do PAK-FA T-50 de 5ª Geração RUSSO??? Para excluir o Su-35BM do FX-2??? Por pressão política dos EUA??? Isso é ingerência!! É subserviência e, CONTRA a SOBERANIA NACIONAL. Quem, então, estão por trás disso??? O BRIGADEIRO Juniti Saito?? A FIESP?? O LUIZ MARINHO??
Fabricar caças no BraSil só será bom para a OTAN, eles ganham de vários modos: MONETARIAMENTE; Nos deixam DEPENDENTES deles e, atrasam NOSSO PODER de DISSUASÃO.
5) A Transferência de Tecnologia da OTAN é um ENGODO, uma PIADA só nos atrasa mais e mais e, comprar produtos da OTAN é SINISTRO é INADMISSÍVEL (Rafale e Gripen possuem tecnologias e peças IANQUES).
6) A Licitação do FX-2 é de ANTES do Pré-Sal e, antes da CRISE de Wall Street 2008, antes da INVASÃO da LÍBIA. Muita coisa mudou de lá prá cá, inclusive, depois de 29/01/2010 quando voou pela primeira o T-50 Russo… E ainda, saiu o ENTREGUISTA Nelson Jonhbim do MD…
7) O SU-35BM… Nós deveríamos, URGENTE, adquirir uns caças desses, a Venezuela já tem uma versão inferior, mas, já tem. Os armamentos e a tecnologia do SU-35BM são SUPERIORES aos atuais caças do FX-2. O Repasse da Tecnologia do Su-35BM é muito mais transparente e, NÃO possuem PEÇAS IANQUES.
Na FAB tem muita CARPIDEIRA entreguista, saudosas do Golpe MILITAR de 1964... E, NÃO é só na FAB, na MARINHA e no EXÉRCITO também...
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a) O Brasil está oficialmente fora do projeto PAK-FA. A recente viagem do presidente Russo Dmitri Medvedev ao Brasil ocorrida em 25 de novembro de 2008 não resultou na assinatura de nenhum acordo relacionado ao projeto.[2] O Comandante da Força-Aérea brasileira, Juniti Saito, justificou: “Não quero denegrir a imagem do Sukhoi, mas o projeto não se encaixou nas nossas necessidades.”[2] A Força Aérea brasileira alega que a exclusão dos aviões da Sukhoi ocorreram pela falta de comprometimento em repassar tecnologia.
Contudo, o Itamaraty e fontes russas alegam o contrário,
que a venda dos aviões Su-35 para o Projeto FX-2 não só resultaria na transferência de tecnologia, como também incluiria o Brasil no desenvolvimento do projeto PAK-FA.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Programa_russo_Pak-fa_T-50
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b) Stars MAKS 2011 PAK-FA T-50 and T-51
http://www.youtube.com/watch?v=sh99_36EWzk
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c) Chinese J-20 Black Eagle 5th Generation Fighter Aircraft
http://www.youtube.com/watch?v=EdWRF4dUMIM&feature=fvst
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d) Unique pilotage Su-35 at MAKS-2011
http://www.youtube.com/watch?v=ZRV-c4s5vMo
Su -35 ( the eagle ) technology
http://www.youtube.com/watch?v=II63EsZ5US0
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QUEM SÃO os BILDERBERGs??? ELES controlam o MUNDO, nem o REINO UNIDO aguentam "ELES"!!!!
Nigel Farage esculhamba o Presidente da UE (membro Bilderberg) – Quem é você?
http://www.youtube.com/watch?v=c0QuYI6bK3g
Probus,
Para mim, a solução ideal seria investir em desenvolvimento de projeto nacional. Porém, nas condições do Brasil, e no longo tempo perdido, isso é quimera. Quase utopia.
Primeiro, a Embraer já não é tão nacional assim. A grande parte de suas ações ordinárias, que significam propriedade e controle da empresa, está em mãos estrangeiras. Essas ações foram vendidas na Bolsa de Nova Iorque. Esquecendo isso, um projeto nacional assim tão avançado tecnologicamente seria muito demorado, pois a média mundial de tempo entre a concepção e a entrega do 1º avião de série supera 12 anos.
Também, envolveria significativo risco de, após dezenas de bilhões de dólares despendidos no desenvolvimento, a aeronave não atingir as especificações, que, por sua vez, devem ser constantemente atualizadas ao longo dos 12-18 anos do projeto.
E assim por diante.
Nesse quadro, o grande problema da FAB restou ser selecionar o projeto pronto estrangeiro menos ruim.
Passam a ser importantíssimas sutilezas como a real transferência de tecnologia (contratual, não só promessa na imprensa), a confiança no fornecedor estrangeiro quanto ao apoio logístico, ao fluxo de suprimento, nas próximas quatro ou cinco décadas (os atuais F-5 e Mirage da FAB são da década de 60 e 70).
Muito complexo e difícil.
Procuro ter fé que esses e outros milhares de condicionantes estão constantemente sendo considerados e reavaliados pelos especialistas da FAB.
Maria Tereza
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