Por Paulo Henrique Amorim
A DILMA É INCURÁVEL. FOI ELA PRÓPRIA QUEM DISSE: ELA TEM LADO. O “LADO DE CÁ”.
“JK começou do “lado de cá”, com Vargas, e acabou do “lado de lá”, ao trair Jango, tirar o PSD da coalizão governamental, e ajudar a derrubar, com a ajuda do PiG (*) e da Frota americana, um Governo eleito de acordo com as regras constitucionais em vigor.
Do “lado de cá” e do “lado de lá” são expressões do mago pernambucano Fernando Lyra, que sabe que Eduardo Campos é do “lado de cá”.
Sarney sempre foi do ” lado de lá”.
Collor se elegeu com o voto do subproletariado. Governou do “lado de lá”.
Mas caiu quando o “lado de lá” perdeu a confiança nele.
Itamar foi um presidente do “lado de cá”, fez os genéricos, o Plano Real, mas terminou do “lado de lá”, na canoa do Aécio “Never”.
Fernando Henrique começou mais do “lado de cá” do que qualquer presidente contemporâneo – ele era confessadamente marxista.
E chega ao fim, melancolicamente, como herói do “Moralismo Hipócrita da elite”, nos braços do “Padim Pade Cerra”, a quem elegeu como o “símbolo da Ética” – até que se desfaça sua inimputabilidade .
FHC é o mais exuberante exemplo da conversão radical ao”lado de lá”!
Lula é Lula até debaixo d’água.
Pode ter optado por um “reformismo fraco”, como define Singer, mas governou para os pobres.
E, por isso, como diz a capa da revista “Carta Capital”, em excelente texto de Cynara Menezes, é ”o alvo eterno”.
A elite jamais o perdoará por ter dado certo.
Aí, veio a Dilma.
Ela foi à “Folha de S. Paulo” (**), que editou a Ficha Falsa e celebrou a “ditabranda” que a torturou.
Depois, foi fazer omelete com a Ana Maria Braga.
Deu a impressão de que se tornaria uma espécie de Mario Monti, o primeiro-ministro italiano.
Um tecnocrata, acima dos partidos.
E, portanto, do “lado de lá”.
Parecia que ela iria mexer num dos pontos de sustentação do prestígio de Lula: a política externa.
Foi apenas “wishful thinking” do PiG (*).
Aí, ela começou a voltar para o “lado de cá”.
Pegou os bancos (embora não pegue o PiG (*)).
Reviu parte da “Privataria tucana”, especialmente as doações de rodovias, pontes e ferrovias.
(“Doações”, porque, como se sabe, especialmente com a telefonia e a Vale do Rio do Doce, proposta pelo “Cerra”, não se caracterizaram, sequer, como “concessões”.)
E cometeu dois pecados capitais, segundo o “mervalismo pigânico”.
Primeiro, desmoralizou o Fernando Henrique, que tentou, exatamente, dar a impressão de que a seduzia para atravessar a ponte e chegar ao “lado de lá” – e trair o Lula.
FHC, o ressentido, se arrependerá para sempre de ter provocado aquela nota fulminante.
Agora, Dilma dinamitou a teoria da “compra de voto” do PiG e do Supremo.
A “compra de voto” do PiG e do Supremo pressupõe que o professor Luizinho, líder do PT na Câmara, recebesse R$ 20 mil para votar com o PT; pressupõe que deputados do PSDB e do PFL levaram uma grana para votar a Reforma da Previdência, a Tributária e o marco regulatório do Sistema Elétrico, para evitar a repetição daquele momento sublime do Governo Cerra/FHC, o “Apagão”.
Na teoria da compra de votos, até o Jorge Boornhausen levou grana, já que tinha a honra de presidir o PFL.
A Presidenta Dilma, ao responder com vigor à ligeira menção que o Ministro Relator fez ao seu nome, despiu a farsa do “mensalão” do PT.
Como diz o professor Wanderley: o que eu vi até agora foi o “Caixa Dois”, que está em operação neste exato momento, na campanha para prefeito e vereador.
Mas, como se sabe, não existe “Caixa Dois” no Brasil
Porque, se houver, o Dirceu sai do patíbulo.
E o “Caixa Dois” acabou quando o Paulo Skaf, presidente de que a FIESP jamais se esquecerá, e o Arthur Virgilio Cardoso (cuspe, pode, como diz o Miro), com o apoio fervoroso do Farol de Alexandria, acabaram com a CPMF.
Ali e no Supremo o “Caixa Dois” acabou.
A Dilma é incurável.
Foi ela própria quem disse: ela tem lado.
O “lado de cá”.
E por isso precisa ser abatida.
O que “Cerra” faz agora – com o PiG, o “Datafalha” e o “Globope” – contra o Haddad e o Russomano, em São Paulo, é o Jardim de Infância do que fará com a Dilma em 2014.
Não adianta ignorar o PiG.
Fingir que ele não existe.
O PiG não confia mais nela.
E cobrará caro não trair o Lula.”
Em tempo: devo essas inúteis reflexões à conversa com o bom amigo Maurício Dias. Que começou com a traição de JK a Jango.
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) “Folha” é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, “Folha” é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a “Folha” emprestava carros de reportagem aos torturadores.”
FONTE: escrito por Paulo Henrique Amorim em seu portal “Conversa Affiada” (http://www.conversaafiada.com.br/pig/2012/09/23/dilma-nao-traiu-por-isso-sera-abatida/).
A DILMA É INCURÁVEL. FOI ELA PRÓPRIA QUEM DISSE: ELA TEM LADO. O “LADO DE CÁ”.
“JK começou do “lado de cá”, com Vargas, e acabou do “lado de lá”, ao trair Jango, tirar o PSD da coalizão governamental, e ajudar a derrubar, com a ajuda do PiG (*) e da Frota americana, um Governo eleito de acordo com as regras constitucionais em vigor.
Do “lado de cá” e do “lado de lá” são expressões do mago pernambucano Fernando Lyra, que sabe que Eduardo Campos é do “lado de cá”.
Sarney sempre foi do ” lado de lá”.
Collor se elegeu com o voto do subproletariado. Governou do “lado de lá”.
Mas caiu quando o “lado de lá” perdeu a confiança nele.
Itamar foi um presidente do “lado de cá”, fez os genéricos, o Plano Real, mas terminou do “lado de lá”, na canoa do Aécio “Never”.
Fernando Henrique começou mais do “lado de cá” do que qualquer presidente contemporâneo – ele era confessadamente marxista.
E chega ao fim, melancolicamente, como herói do “Moralismo Hipócrita da elite”, nos braços do “Padim Pade Cerra”, a quem elegeu como o “símbolo da Ética” – até que se desfaça sua inimputabilidade .
FHC é o mais exuberante exemplo da conversão radical ao”lado de lá”!
Lula é Lula até debaixo d’água.
Pode ter optado por um “reformismo fraco”, como define Singer, mas governou para os pobres.
E, por isso, como diz a capa da revista “Carta Capital”, em excelente texto de Cynara Menezes, é ”o alvo eterno”.
A elite jamais o perdoará por ter dado certo.
Aí, veio a Dilma.
Ela foi à “Folha de S. Paulo” (**), que editou a Ficha Falsa e celebrou a “ditabranda” que a torturou.
Depois, foi fazer omelete com a Ana Maria Braga.
Deu a impressão de que se tornaria uma espécie de Mario Monti, o primeiro-ministro italiano.
Um tecnocrata, acima dos partidos.
E, portanto, do “lado de lá”.
Parecia que ela iria mexer num dos pontos de sustentação do prestígio de Lula: a política externa.
Foi apenas “wishful thinking” do PiG (*).
Aí, ela começou a voltar para o “lado de cá”.
Pegou os bancos (embora não pegue o PiG (*)).
Reviu parte da “Privataria tucana”, especialmente as doações de rodovias, pontes e ferrovias.
(“Doações”, porque, como se sabe, especialmente com a telefonia e a Vale do Rio do Doce, proposta pelo “Cerra”, não se caracterizaram, sequer, como “concessões”.)
E cometeu dois pecados capitais, segundo o “mervalismo pigânico”.
Primeiro, desmoralizou o Fernando Henrique, que tentou, exatamente, dar a impressão de que a seduzia para atravessar a ponte e chegar ao “lado de lá” – e trair o Lula.
FHC, o ressentido, se arrependerá para sempre de ter provocado aquela nota fulminante.
Agora, Dilma dinamitou a teoria da “compra de voto” do PiG e do Supremo.
A “compra de voto” do PiG e do Supremo pressupõe que o professor Luizinho, líder do PT na Câmara, recebesse R$ 20 mil para votar com o PT; pressupõe que deputados do PSDB e do PFL levaram uma grana para votar a Reforma da Previdência, a Tributária e o marco regulatório do Sistema Elétrico, para evitar a repetição daquele momento sublime do Governo Cerra/FHC, o “Apagão”.
Na teoria da compra de votos, até o Jorge Boornhausen levou grana, já que tinha a honra de presidir o PFL.
A Presidenta Dilma, ao responder com vigor à ligeira menção que o Ministro Relator fez ao seu nome, despiu a farsa do “mensalão” do PT.
Como diz o professor Wanderley: o que eu vi até agora foi o “Caixa Dois”, que está em operação neste exato momento, na campanha para prefeito e vereador.
Mas, como se sabe, não existe “Caixa Dois” no Brasil
Porque, se houver, o Dirceu sai do patíbulo.
E o “Caixa Dois” acabou quando o Paulo Skaf, presidente de que a FIESP jamais se esquecerá, e o Arthur Virgilio Cardoso (cuspe, pode, como diz o Miro), com o apoio fervoroso do Farol de Alexandria, acabaram com a CPMF.
Ali e no Supremo o “Caixa Dois” acabou.
A Dilma é incurável.
Foi ela própria quem disse: ela tem lado.
O “lado de cá”.
E por isso precisa ser abatida.
O que “Cerra” faz agora – com o PiG, o “Datafalha” e o “Globope” – contra o Haddad e o Russomano, em São Paulo, é o Jardim de Infância do que fará com a Dilma em 2014.
Não adianta ignorar o PiG.
Fingir que ele não existe.
O PiG não confia mais nela.
E cobrará caro não trair o Lula.”
Em tempo: devo essas inúteis reflexões à conversa com o bom amigo Maurício Dias. Que começou com a traição de JK a Jango.
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) “Folha” é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, “Folha” é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a “Folha” emprestava carros de reportagem aos torturadores.”
FONTE: escrito por Paulo Henrique Amorim em seu portal “Conversa Affiada” (http://www.conversaafiada.com.br/pig/2012/09/23/dilma-nao-traiu-por-isso-sera-abatida/).
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