quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

SÍRIA ESTRANHA FRACA AÇÃO DA ONU NO COMBATE AO TERRORISMO


Representante permanente da Síria ante a ONU, Bashar Al-Jaafari

Síria questiona esforços da ONU para enfrentar o terrorismo

"As críticas do representante permanente da Síria na ONU, Bashar al-Jaafari, pela incapacidade do Conselho de Segurança de questionar os patrocinadores do terrorismo ocupam, na terça-feira (24), espaços destacados na imprensa local.

Durante o debate no Conselho de Segurança das Nações Unidas celebrado na segunda-feira (23), Al-Jaafari pediu que se garantisse o respeito da Carta da ONU, a reforma de alguns métodos e a ativação de resoluções que permitam desempenhar seu verdadeiro mandato.

O embaixador sírio insistiu que a ONU se vê obstaculizada por estados poderosos que pretendem exercer controle do Conselho de Segurança e convertê-lo em uma ferramenta para atingir seus interesses, sem prestar atenção aos princípios da Carta da organização.

Ele reforçou que a ONU, por meio de uma ação séria e honesta de seus mecanismos civis e militares, deve fazer frente à expansão terrorista das organizações vinculadas à Al-Qaida, como o Estado Islâmico (EI), a Frente Al-Nusra, Boko Haram e outros grupos extremistas.

Al-Jaafari reiterou ademais que a luta antiterrorista não terá sucesso sem a coordenação prévia e a plena cooperação de todos os governos interessados e que se condenem 
sempre as políticas dos países que apoiam o terrorismo.

O representante do governo sírio destacou ainda que a situação da Síria e de outros países da região demonstra que alguns estados membros da ONU se aproveitam para interferir de maneira flagrante em seus assuntos internos, incitar a crise, difundir notícias falsas, dificultando os esforços para conseguir um acordo de paz.

"Tudo se faz com o objetivo de desestabilizar a Síria e socavar sua soberania nacional", sublinhou Al-Jaafari.

Ele condenou também que alguns países se apressaram a impor medidas unilaterais contra o povo sírio e trabalham para preparar o terreno e justificar uma intervenção militar sob falsos pretextos humanitários.

O representante diplomático sírio denunciou "o treinamento de mercenários estrangeiros em acampamentos supervisionados pelos Estados Unidos na Arábia Saudita, Turquia, Catar e Jordânia, e enviá-los através das fronteiras para lutar contra o Estado sírio é uma violação flagrante dos princípios mais elementares da Carta da ONU".

FONTE: do "Prensa Latina". Transcrito no portal "Vermelho"  (http://www.vermelho.org.br/noticia/259432-9).

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