sábado, 28 de fevereiro de 2015

TUCANOS QUEREM PARA A CHEVRON O QUE NEGAM À PETROBRAS





Do portal "Conversa Afiada":

"O que é bom para a Chevron não é bom para o 'Cerra'!

Quá, quá, quá! O Fernando deixa o 'Cerra' nu com a mão no bolso!


O Fernando Brito [do blog "Tijolaço"] está insuperável neste exercício de desnudar a mediocridade interessada e entreguista do Padim Pade Cerra, o místico da Mooca:

"SERRA TIRA A FANTASIA: O NEGÓCIO É FATIAR E VENDER A PETROBRAS

A entrevista de José Serra ao “dono do lista do HSBC” no Brasil, Fernando Rodrigues [do portal tucano UOL], é um 'strip tease'.

O vendedor da "Vale" – título que lhe foi concedido pelo próprio ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – lista o que se tem de fazer com a maior empresa brasileira.

Vai falando meias-verdades, como a de dizer que a Petrobras está “produzindo fio têxtil”, vai circulando a presa, como um velho leão.

O “fio textil” é poliéster, derivado integral de petróleo, que é produzido em Suape, como parte da cadeia de valor gerada pela refinaria, junto com a resina PET, com a que se produz garrafas.

São plásticos, enfim, um dos frutos de maior valor da cadeia de refino de petróleo.

Depois, diz que a Petrobras “não tem que fabricar adubo”.

Parece que está falando de esterco, mas é, simplesmente, de um dos insumos mais importantes da imensa produção agropecuária brasileira: amônia, que é produzida a partir do gás extraído junto com o petróleo.

É o “N” da famosa fórmula NPK dos fertilizantes, que o Brasil, incrivelmente, importa às toneladas.

Depois, fala em vender as usinas termelétricas de eletricidade, que já foram das multis e que a Petrobras teve de assumir porque elas só queriam o negócio com os subsídios que lhes deu FHC/PSDB na época do apagão de 2001, subsídios que, além disso, eram suportados por nossa petroleira.

A seguir, fala em vender a distribuição, os postos Petrobras.

Aqueles onde o dim-dim entra, sonante, chova ou faça sol.

E aí, finalmente, diz que a empresa deve se conservar na extração de petróleo, mas que este deve ser “aberto ao mercado”.

Como já é, deve-se ler isso como a entrega da parcela exclusiva, de 30%, das imensas jazidas do pré-sal.

Claro que, nos negócios da cadeia do refino de petróleo, a Petrobras pode comprar, vender, dividir, agir como age um empresa que busca concentrar recursos em suas prioridades.

Isso inclui, senador Serra, o tal “fio têxtil”.

É tão bom negócio que seus amigos da Chevron o produzem em larga escala através da Chevron-Phillips, em oito países.

Assim como a Chevron produz adubo e está cheia de passivos ambientais pela forma terrível que o faz, antes como Texaco e agora usando o “codinome” de "Ortho".

E, claro, a Chevron não vai abrir mão de seus mais de 8 mil postos de abastecimento só nos Estados Unidos…

Quer dizer, as receitas de Serra para a Petrobras são exatamente o contrário do que fazem seus amigos da Chevron…




Senador, mas "o que é bom para os Estados Unidos não é bom para o Brasil"?"




FONTE: do portal "Conversa Afiada"  (http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2015/02/27/o-que-e-bom-para-a-chevron-nao-e-bom-para-o-cerra/). [Título, imagens do google e trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política'].

COMPLEMENTAÇÃO

Bomba! Bomba! 'Cerra' teve uma ideia!

De que vive o Cerra ?



FONTE da complementação: do portal "Conversa Afiada"   (http://www.conversaafiada.com.br/tv-afiada/2015/02/27/bomba-bomba-cerra-teve-uma-ideia/).

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