GASPARI ARRASA FHC E AÉCIO PELA BLINDAGEM A CUNHA
"Até agora, Dilma é acusada no Tribunal de Contas da União de ter pedalado as contas públicas. O TCU não é um tribunal, mas um conselho assessor da Câmara. Ademais, a acusação ainda não foi formalizada. Eduardo Cunha foi acusado pelo Ministério Público de ter entrado numa propina de US$ 5 milhões. O PSDB quer tirar Dilma do Planalto e admite manter Eduardo Cunha na presidência da Câmara", escreve o jornalista Elio Gaspari, em sua coluna de domingo na imprensa.
Do "Brasil 247"
O jornalista e escritor Elio Gaspari critica duramente, em sua coluna de domingo 22, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), pela reação diante da denúncia contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por corrupção e lavagem de dinheiro. Ele destaca que, para os tucanos, a presidente Dilma Rousseff, que sequer foi denunciada, precisa renunciar, enquanto Cunha vem sendo blindado.
"Até agora, Dilma é acusada no Tribunal de Contas da União de ter pedalado as contas públicas. O TCU não é um tribunal, mas um conselho assessor da Câmara. Ademais, a acusação ainda não foi formalizada. Eduardo Cunha foi acusado pelo Ministério Público de ter entrado numa propina de US$ 5 milhões. O PSDB quer tirar Dilma do Planalto e admite manter Eduardo Cunha na presidência da Câmara", escreve ele.
O colunista destaca ainda a frase de FHC dita há uma semana em que afirma que a renúncia da presidente Dilma seria um "gesto de grandeza" e, caso ela não seja capaz de tomar essa decisão, "assistiremos à desarticulação crescente do governo e do Congresso, a golpes de Lava Jato." A frase poderia ter sido dita sobre Cunha, diz Gaspari, mas o ex-presidente "não disse. Nem FHC, nem qualquer outro grão-tucano". O jornalista também faz questão de lembrar que o ex-presidente Fernando Collor renunciou em 1992, mas depois foi absolvido pelo STF.
Leia aqui a íntegra:
ELIO GASPARI [no jornal tucano Folha de São Paulo]
A blindagem de Eduardo Cunha
"Os interesses que protegem Eduardo Cunha têm pouco a ver com ele, o que buscam é conter a Lava Jato
Fernando Henrique Cardoso disse o seguinte:
"Se a própria presidente não for capaz do gesto de grandeza (renúncia ou a voz franca de que errou e sabe apontar os caminhos da recuperação nacional), assistiremos à desarticulação crescente do governo e do Congresso, a golpes de Lava Jato."
Poderia ter dito a mesma coisa a respeito de Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, denunciado pelo procurador-geral da República junto ao Supremo Tribunal Federal. Não disse. Nem FHC, nem qualquer outro grão-tucano.
Até agora, Dilma é acusada no Tribunal de Contas da União de ter pedalado as contas públicas. O TCU não é um tribunal, mas um conselho assessor da Câmara. Ademais, a acusação ainda não foi formalizada. Eduardo Cunha foi acusado pelo Ministério Público de ter entrado numa propina de US$ 5 milhões. O PSDB quer tirar Dilma do Planalto e admite manter Eduardo Cunha na presidência da Câmara.
Surgiu em Brasília o fantasma de um "acordão". Nele, juntaram-se Dilma e Renan Calheiros. Há outro: ele junta Eduardo Cunha, o PSDB, DEM e PPS. Um destina-se a segurar Dilma. O outro, a derrubá-la. À primeira vista, são conflitantes, mas têm uma área de interesse comum: nos dois acordões há gente incomodada com a Lava Jato. A proteção a Dilma embute a contenção da Lava Jato, evitando que chegue ao Planalto ou a Lula. A proteção a Eduardo Cunha pretende conter a responsabilização dos políticos de todos os partidos metidos em roubalheiras.
É sempre bom lembrar que Fernando Collor, também denunciado por Janot, renunciou ao mandato em 1992, mas foi absolvido pelo Supremo Tribunal Federal. Renan Calheiros foi líder do governo Collor e Eduardo Cunha dele recebeu a presidência da Telerj."
FONTES: do portal "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/193996/Gaspari-arrasa-FHC-e-A%C3%A9cio-pela-blindagem-a-Cunha.htm) e do jornal tucano "Folha de São Paulo" (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/230518-a-blindagem-de-eduardo-cunha.shtml).
"Até agora, Dilma é acusada no Tribunal de Contas da União de ter pedalado as contas públicas. O TCU não é um tribunal, mas um conselho assessor da Câmara. Ademais, a acusação ainda não foi formalizada. Eduardo Cunha foi acusado pelo Ministério Público de ter entrado numa propina de US$ 5 milhões. O PSDB quer tirar Dilma do Planalto e admite manter Eduardo Cunha na presidência da Câmara", escreve ele.
O colunista destaca ainda a frase de FHC dita há uma semana em que afirma que a renúncia da presidente Dilma seria um "gesto de grandeza" e, caso ela não seja capaz de tomar essa decisão, "assistiremos à desarticulação crescente do governo e do Congresso, a golpes de Lava Jato." A frase poderia ter sido dita sobre Cunha, diz Gaspari, mas o ex-presidente "não disse. Nem FHC, nem qualquer outro grão-tucano". O jornalista também faz questão de lembrar que o ex-presidente Fernando Collor renunciou em 1992, mas depois foi absolvido pelo STF.
Leia aqui a íntegra:
ELIO GASPARI [no jornal tucano Folha de São Paulo]
A blindagem de Eduardo Cunha
"Os interesses que protegem Eduardo Cunha têm pouco a ver com ele, o que buscam é conter a Lava Jato
Fernando Henrique Cardoso disse o seguinte:
"Se a própria presidente não for capaz do gesto de grandeza (renúncia ou a voz franca de que errou e sabe apontar os caminhos da recuperação nacional), assistiremos à desarticulação crescente do governo e do Congresso, a golpes de Lava Jato."
Poderia ter dito a mesma coisa a respeito de Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, denunciado pelo procurador-geral da República junto ao Supremo Tribunal Federal. Não disse. Nem FHC, nem qualquer outro grão-tucano.
Até agora, Dilma é acusada no Tribunal de Contas da União de ter pedalado as contas públicas. O TCU não é um tribunal, mas um conselho assessor da Câmara. Ademais, a acusação ainda não foi formalizada. Eduardo Cunha foi acusado pelo Ministério Público de ter entrado numa propina de US$ 5 milhões. O PSDB quer tirar Dilma do Planalto e admite manter Eduardo Cunha na presidência da Câmara.
Surgiu em Brasília o fantasma de um "acordão". Nele, juntaram-se Dilma e Renan Calheiros. Há outro: ele junta Eduardo Cunha, o PSDB, DEM e PPS. Um destina-se a segurar Dilma. O outro, a derrubá-la. À primeira vista, são conflitantes, mas têm uma área de interesse comum: nos dois acordões há gente incomodada com a Lava Jato. A proteção a Dilma embute a contenção da Lava Jato, evitando que chegue ao Planalto ou a Lula. A proteção a Eduardo Cunha pretende conter a responsabilização dos políticos de todos os partidos metidos em roubalheiras.
É sempre bom lembrar que Fernando Collor, também denunciado por Janot, renunciou ao mandato em 1992, mas foi absolvido pelo Supremo Tribunal Federal. Renan Calheiros foi líder do governo Collor e Eduardo Cunha dele recebeu a presidência da Telerj."
FONTES: do portal "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/193996/Gaspari-arrasa-FHC-e-A%C3%A9cio-pela-blindagem-a-Cunha.htm) e do jornal tucano "Folha de São Paulo" (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/230518-a-blindagem-de-eduardo-cunha.shtml).
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