[Obs deste blog 'democracia&política':
AÉCIO NEVES E A MÍDIA BLINDAM A "VALE" NO MAIOR CRIME AMBIENTAL DO BRASIL
As gigantes multibilionárias "Vale" e a anglo-australiana "BHP Billiton" são as controladoras da "Samarco", que, por sua vez, também fatura quase uma dezena de bilhões anualmente.
A "Vale" é a maior mineradora do mundo. Primeira produtora mundial de minério de ferro e 2ª produtora de níquel. Destaca-se também em produção de manganês, cobre, cobalto etc. Sua liderança mundial foi alcançada como estatal, na década de 70.
Em 1997, foi privatizada pelo governo PSDB/FHC por valor chocantemente irrisório, praticamente uma bondosa doação daquele valiosíssimo patrimônio público, envolvendo fortes suspeitas de gigantesca corrupção no negócio. A mídia e a Justiça abafaram e engavetaram até hoje as denúncias e investigações, como tradicional quanto a crimes envolvendo a direita pró-mercado tucana.
Em janeiro de 2012, a "Vale" foi eleita a pior empresa do mundo, no que se refere a direitos humanos e meio ambiente, pelo “Public Eye People's”, premiação realizada pelas ONG "Greenpeace" e "Declaração de Berna".
No recente episódio em Minas Gerais, o maior crime ambiental do Brasil, o nome "Vale" é cuidadosamente escondido pela imprensa. Em 99% do noticiário, apenas citam a sua controlada "Samarco". Nem uma palavra responsabilizando a "Vale", muito menos a estrangeira "BHP Billiton", pelas mortes e prejuízos à população e ao município. Tentam até, a todo momento, vender a impressão de "responsabilidade do governo federal".
Outros amigos da "Vale" também reforçam a blindagem. O tucano Aécio, obviamente, é um deles. Como vemos na reportagem abaixo, com seu bonito discurso esperto e falso (como os de Eduardo Cunha), ele manifesta que o importante é a solidariedade às vítimas, afastando o foco da responsabilização da "Vale". Ele nem ousa pronunciar o nome da empresa. Se refere a ela como empresa "A ou B".
Se tivesse sido a Petrobras ou a BR Distribuidora, a Transpetro ou a Gaspetro, a reação de Aécio e da mídia seria idêntica? Claro que não. Em tudo está atuante a capciosa militância político-partidária e econômica da direita e de sua imprensa brasileira].
A "Vale" é a maior mineradora do mundo. Primeira produtora mundial de minério de ferro e 2ª produtora de níquel. Destaca-se também em produção de manganês, cobre, cobalto etc. Sua liderança mundial foi alcançada como estatal, na década de 70.
Em 1997, foi privatizada pelo governo PSDB/FHC por valor chocantemente irrisório, praticamente uma bondosa doação daquele valiosíssimo patrimônio público, envolvendo fortes suspeitas de gigantesca corrupção no negócio. A mídia e a Justiça abafaram e engavetaram até hoje as denúncias e investigações, como tradicional quanto a crimes envolvendo a direita pró-mercado tucana.
Em janeiro de 2012, a "Vale" foi eleita a pior empresa do mundo, no que se refere a direitos humanos e meio ambiente, pelo “Public Eye People's”, premiação realizada pelas ONG "Greenpeace" e "Declaração de Berna".
No recente episódio em Minas Gerais, o maior crime ambiental do Brasil, o nome "Vale" é cuidadosamente escondido pela imprensa. Em 99% do noticiário, apenas citam a sua controlada "Samarco". Nem uma palavra responsabilizando a "Vale", muito menos a estrangeira "BHP Billiton", pelas mortes e prejuízos à população e ao município. Tentam até, a todo momento, vender a impressão de "responsabilidade do governo federal".
Outros amigos da "Vale" também reforçam a blindagem. O tucano Aécio, obviamente, é um deles. Como vemos na reportagem abaixo, com seu bonito discurso esperto e falso (como os de Eduardo Cunha), ele manifesta que o importante é a solidariedade às vítimas, afastando o foco da responsabilização da "Vale". Ele nem ousa pronunciar o nome da empresa. Se refere a ela como empresa "A ou B".
Se tivesse sido a Petrobras ou a BR Distribuidora, a Transpetro ou a Gaspetro, a reação de Aécio e da mídia seria idêntica? Claro que não. Em tudo está atuante a capciosa militância político-partidária e econômica da direita e de sua imprensa brasileira].
"NÃO É HORA DE APONTAR CULPADOS PELO DESASTRE" (Aécio)
"O Senador Aécio Neves (PSDB-MG), ex-governador de Minas, manifestou "solidariedade" às vítimas da onda de lama que invadiu o distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, região central do estado, após o rompimento de duas barragens. "Talvez o maior desastre ambiental que se tem notícia em nossa história", disse. "Sem transformar isso em uma questão política, de apontar o dedo para A ou para B. É hora de todos nos unirmos porque a tragédia foi enorme e é preciso que nos precavamos para que outras tragédias como essa não ocorram mais em nosso Estado. Não ocorram mais no Brasil", afirmou.
Do "Minas 247"
O senador Aécio Neves (PSDB-MG), ex-governador de Minas Gerais, publicou nota trazendo "solidariedade" às vítimas da onda de lama que invadiu o distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, região central do estado, após o rompimento de duas barragens (Fundão e Santarém). "Talvez o maior desastre ambiental que se tem notícia em nossa história", disse.
Segundo o parlamentar, "o tempo vai demonstrar com muita clareza se houve alguma falha e de quem foi a falha, porque regras para essas barragens existem". "Sem transformar isso em uma questão política, de apontar o dedo para A ou para B. é hora de todos nos unirmos porque a tragédia foi enorme e é preciso que nos precavamos para que outras tragédias como essa não ocorram mais em nosso Estado. Não ocorram mais no Brasil", afirmou.
Em consequência da tragédia, 28 pessoas continuam desaparecidas, segundo a Prefeitura de Mariana. Duas mortes foram confirmadas. A Samarco informou que 557 desabrigados estão hospedados em hotéis com custos pagos pela empresa. Diretores da mineradora informaram, na sexta-feira (6), em entrevista à imprensa, que cerca de 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos foram liberados no meio ambiente, o suficiente para encher 24.800 piscinas olímpicas.
Aécio disse que a tragédia é "um alerta inclusive para o futuro, porque Minas Gerais tem centenas de barramentos como esse e é preciso que haja um acompanhamento cada vez maior para que desastres como esse não ocorram mais". "O importante é que o governo federal se sinta também responsável ou co-responsável para dar a essas famílias atingidas e que perderam absolutamente tudo a possibilidade de um recomeço", pontuou.
O congressista sugeriu que direção da empresa "possa se reunir com essas famílias, falar das buscas, como elas estão ocorrendo, onde cada um estava e, além disso, dar a elas todo apoio que precisam, neste momento e no futuro, para a reconstrução das suas vidas". "Isso é responsabilidade da empresa".
"Cabe, obviamente, neste instante, à Samarco e aos órgãos governamentais de todos os níveis refazerem a avaliação exata se alguma providência precisa e deve ser tomada. Acredito que, neste instante, todos os órgãos de fiscalização da área ambiental, envolvida a própria Polícia Militar que tem responsabilidade também no policiamento ambiental, devam estar fazendo essa avaliação", acrescentou."
Segundo o parlamentar, "o tempo vai demonstrar com muita clareza se houve alguma falha e de quem foi a falha, porque regras para essas barragens existem". "Sem transformar isso em uma questão política, de apontar o dedo para A ou para B. é hora de todos nos unirmos porque a tragédia foi enorme e é preciso que nos precavamos para que outras tragédias como essa não ocorram mais em nosso Estado. Não ocorram mais no Brasil", afirmou.
Em consequência da tragédia, 28 pessoas continuam desaparecidas, segundo a Prefeitura de Mariana. Duas mortes foram confirmadas. A Samarco informou que 557 desabrigados estão hospedados em hotéis com custos pagos pela empresa. Diretores da mineradora informaram, na sexta-feira (6), em entrevista à imprensa, que cerca de 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos foram liberados no meio ambiente, o suficiente para encher 24.800 piscinas olímpicas.
Aécio disse que a tragédia é "um alerta inclusive para o futuro, porque Minas Gerais tem centenas de barramentos como esse e é preciso que haja um acompanhamento cada vez maior para que desastres como esse não ocorram mais". "O importante é que o governo federal se sinta também responsável ou co-responsável para dar a essas famílias atingidas e que perderam absolutamente tudo a possibilidade de um recomeço", pontuou.
O congressista sugeriu que direção da empresa "possa se reunir com essas famílias, falar das buscas, como elas estão ocorrendo, onde cada um estava e, além disso, dar a elas todo apoio que precisam, neste momento e no futuro, para a reconstrução das suas vidas". "Isso é responsabilidade da empresa".
"Cabe, obviamente, neste instante, à Samarco e aos órgãos governamentais de todos os níveis refazerem a avaliação exata se alguma providência precisa e deve ser tomada. Acredito que, neste instante, todos os órgãos de fiscalização da área ambiental, envolvida a própria Polícia Militar que tem responsabilidade também no policiamento ambiental, devam estar fazendo essa avaliação", acrescentou."
FONTE: do portal "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/minas247/204251/'N%C3%A3o-%C3%A9-hora-de-apontar-culpados-pelo-desastre'.htm). [Título e trecho inicial entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política'].
3 comentários:
É HORA SIM DE APONTAR os culpados porque os mortos nao voltarao, e justamente por isso os culpados nao podem ficar impunes. Esse facista é MENINO DE RECADO DE MULT-NACIONAIS, É PROTEGIDO DOS EUA. PROTEGIDO DO SERVIÇO ANT-DROGAS DOS EUA. pois ja deveria esta preso pois ele trafica drogas para os EUA e EUROPA. o aeroporto e o refino de drogas na cidade de CLAUDIO-MG atestam isso,.
Quem sabe não eh chegada a hora da Vale pagar o que deve aos brasileiros pela sua privatizacao, a preco de banana, promovida por Fernando Henrique Cardoso, indenizando tim-tim-por-tim-tim as famílias das vitimas da tragedia de Mariana. Sim, a Vale e a Samarco sua subsidiaria terão que pagar indenizações bilionárias porque elas são as únicas responsáveis pelo rompimento das barragens,por negligencia "culpa ineligendo".
Ao Jonas Carvalho,
Penso exatamente como você.
Além disso, mesmo que esquecêssemos a suspeitíssima gigantesca e impune doação que os novos donos da "Vale" receberam do PSDB/FHC na privatização, é sem sombra de dúvida obrigação legal da "Samarco" e das suas multibilionárias controladoras "Vale" e a anglo-australiana "BHP Billiton" indenizarem as famílias das vítimas, os prejuízos materiais e outros dos sobreviventes, os danos à infraestrutura do município, os danos à jusante ao fornecimento de água, ao meio ambiente, à pesca, em várias outras cidades de Minas e Espírito Santo. Creio que a lei é assim em todos os países. Independentemente de os desembolsos virem ou não das seguradoras.
Maria Tereza
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