Brasil "de mal a pior" no ranking da indústria
[O grande sucesso brasileiro que ocorreu no período avaliado na exportação de minérios, de produtos agrícolas e pecuários, principalmente para a China, também contribuiu para diminuir o peso relativo na exportação dos produtos industrializados mais complexos]
Por Rogério Lessa
Em 2004, as exportações brasileiras ocupavam o 41º lugar no ranking mundial da complexidade. Já em 2014 caíram para a 51ª posição, atrás de diversos países em desenvolvimento, como México, Uruguai, El Salvador e Costa Rica. Se forem considerados apenas os vinte produtos mais complexos cujas vendas superam US$ 1 bilhão, a situação fica ainda pior, pois o Brasil cai para o 148º lugar. Somados, esses produtos responderam por apenas 0,2% das exportações brasileiras em 2014.
"A queda do Brasil no ranking da complexidade das exportações entre 2004 e 2014 se deve à deterioração da pauta, cada vez mais concentrada em produtos minerais (27% em 2014), produtos vegetais (17%) e alimentos (12%)", diz o IEDI. Dentre os gêneros industriais destacam-se equipamentos de transporte (7%), máquinas/elétricos (6%), produtos de metal (6%) e químicos e relacionados (5%), lembrando a importância estratégica para o Brasil de ter uma empresa como a Petrobrás funcionando a pleno vapor e mantendo sua tradição na área de Pesquisa e Desenvolvimento, bem como em outros ramos da indústria do petróleo.
Pelo lado das importações, ocorre o inverso: são compostas de itens industriais mais complexos como máquinas/elétricos (25%), produtos minerais (21%), químicos e relacionados (16%) e equipamentos de transporte (11%)."
FONTE: escrito por Rogério Lessa no site da AEPET (http://www.aepet.org.br/noticias/pagina/13220/Brasil-de-mal-a-pior-no-ranking-da-indstria). [Subtítulo entre colchetes acrescentado por este blog 'democracia&política'].
"A queda do Brasil no ranking da complexidade das exportações entre 2004 e 2014 se deve à deterioração da pauta, cada vez mais concentrada em produtos minerais (27% em 2014), produtos vegetais (17%) e alimentos (12%)", diz o IEDI. Dentre os gêneros industriais destacam-se equipamentos de transporte (7%), máquinas/elétricos (6%), produtos de metal (6%) e químicos e relacionados (5%), lembrando a importância estratégica para o Brasil de ter uma empresa como a Petrobrás funcionando a pleno vapor e mantendo sua tradição na área de Pesquisa e Desenvolvimento, bem como em outros ramos da indústria do petróleo.
Pelo lado das importações, ocorre o inverso: são compostas de itens industriais mais complexos como máquinas/elétricos (25%), produtos minerais (21%), químicos e relacionados (16%) e equipamentos de transporte (11%)."
FONTE: escrito por Rogério Lessa no site da AEPET (http://www.aepet.org.br/noticias/pagina/13220/Brasil-de-mal-a-pior-no-ranking-da-indstria). [Subtítulo entre colchetes acrescentado por este blog 'democracia&política'].
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