'AÉCIO ERA O MAIS CHATO NA COBRANÇA DE PROPINA'
"Na gravação em vídeo de sua delação premiada, o entregador de valores Carlos Alexandre de Souza Rocha, disse ter ouvido que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) era o que mais pressionava por propina junto à empreiteira UTC. Ele transportava valores do doleiro Alberto Youssef. "Ceará", como é conhecido, afirmou ter levado R$ 300 mil a um diretor da UTC no Rio, de sobrenome Miranda, que seriam destinados ao tucano. "[Miranda] ainda falou que era o mais chato que tinha para cobrar", contou. Líder da oposição que defende o golpe contra Dilma Rousseff, Aécio disse que é "absurda e irresponsável" a citação sem comprovação.
Do "Brasil 247"
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) era "o mais chato" na cobrança de propina junto à empreiteira UTC. É o que afirma o entregador de valores Carlos Alexandre de Souza Rocha, na gravação em vídeo de sua delação premiada, divulgada na reportagem de Rubens Valente e Aguirre Talento, da ‘Folha de S. Paulo’. Ele trabalhava para o doleiro Alberto Youssef.
"Ceará", como é conhecido, afirmou ainda ter levado R$ 300 mil a um diretor da UTC no Rio, de sobrenome Miranda, que seriam destinados a Aécio.
Segundo relator de Rocha, Miranda estava ansioso pela "encomenda": "Esse dinheiro tá me sendo muito cobrado". Questionado, disse que Aécio era o destinatário do dinheiro. "[Miranda] ainda falou que era o mais chato que tinha para cobrar", contou Rocha.
Aécio negou a acusação e chamou a citação sem comprovação de "absurda e irresponsável".
Em sua delação, "Ceará" também acusou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) de ter recebido propina, mas o caso foi para arquivo pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki após apontar uma contradição com outro delator (leia aqui)."
FONTE: do portal "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/poder/214072/'A%C3%A9cio-era-o-mais-chato-na-cobran%C3%A7a-de-propina'.htm).
COMPLEMENTAÇÃO
"OPOSIÇÃO PEDIA FAVORES" À OAS, APONTA PF
[OBS deste 'democracia&política': Isso porque eram da oposição. No caso, a gentileza financeira era simples "favor". Se fossem do PT, a manchete seria: "PETISTAS PEDIAM PROPINAS" À EMPREITEIRA DA LAVA-JATO (OAS), APONTA PF]
"O empreiteiro Léo Pinheiro recebia pedidos de doações eleitorais de políticos da oposição, como o presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN), o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o deputado Jutahy Júnior (PSDB-BA). É o que indica parte de suas mais de 80 mil mensagens de celular interceptadas pela Polícia Federal no âmbito da Operação Lava Jato. Agripino Maia, que já é réu no STF, aborda o empreiteiro "para transmitir os dados do DEM nacional". Rodrigo Maia pergunta: "A doação de 250 vai entrar?". Jutahy se chama de "amigo" do então presidente da OAS e agradece por doações feitas pela empresa à sua campanha.
"Ceará", como é conhecido, afirmou ainda ter levado R$ 300 mil a um diretor da UTC no Rio, de sobrenome Miranda, que seriam destinados a Aécio.
Segundo relator de Rocha, Miranda estava ansioso pela "encomenda": "Esse dinheiro tá me sendo muito cobrado". Questionado, disse que Aécio era o destinatário do dinheiro. "[Miranda] ainda falou que era o mais chato que tinha para cobrar", contou Rocha.
Aécio negou a acusação e chamou a citação sem comprovação de "absurda e irresponsável".
Em sua delação, "Ceará" também acusou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) de ter recebido propina, mas o caso foi para arquivo pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki após apontar uma contradição com outro delator (leia aqui)."
FONTE: do portal "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/poder/214072/'A%C3%A9cio-era-o-mais-chato-na-cobran%C3%A7a-de-propina'.htm).
COMPLEMENTAÇÃO
"OPOSIÇÃO PEDIA FAVORES" À OAS, APONTA PF
[OBS deste 'democracia&política': Isso porque eram da oposição. No caso, a gentileza financeira era simples "favor". Se fossem do PT, a manchete seria: "PETISTAS PEDIAM PROPINAS" À EMPREITEIRA DA LAVA-JATO (OAS), APONTA PF]
"O empreiteiro Léo Pinheiro recebia pedidos de doações eleitorais de políticos da oposição, como o presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN), o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o deputado Jutahy Júnior (PSDB-BA). É o que indica parte de suas mais de 80 mil mensagens de celular interceptadas pela Polícia Federal no âmbito da Operação Lava Jato. Agripino Maia, que já é réu no STF, aborda o empreiteiro "para transmitir os dados do DEM nacional". Rodrigo Maia pergunta: "A doação de 250 vai entrar?". Jutahy se chama de "amigo" do então presidente da OAS e agradece por doações feitas pela empresa à sua campanha.
Do "Brasil 247"
Críticos do PT e defensores do afastamento da presidente Dilma Rousseff do poder, os parlamentares de oposição ao governo Agripino Maia (RN), senador e presidente do DEM, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o deputado Jutahy Júnior (PSDB-BA) são alguns dos que trocaram mensagens de celular com o empreiteiro Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, pedindo favores e doações eleitorais.
A Polícia Federal analisa 80 mil mensagens de celular do empresário e, em apenas uma pequena parte dela (1%), identificou os pedidos dos oposicionistas, de acordo com reportagem da Folha de S. Paulo. É possível, portanto, de acordo com os investigadores, que haja mais nomes da oposição citados em relatórios de análise das mensagens de Pinheiro.
O presidente do DEM, Agripino Maia, alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal por ter recebido propina da OAS na construção da Arena das Dunas, estádio da Copa do Mundo, aborda o empreiteiro da seguinte forma em uma das mensagens, de julho de 2012: "Com quem o Romero, tesoureiro do partido, deve se contactar para transmitir os dados do DEM nacional? Grato por tudo".
Já Rodrigo Maia questiona o empresário em 17 de setembro de 2014: "A doação de 250 vai entrar?". No dia 26 do mesmo mês, ele reforça: "Se tiver ainda algum limite pra doação, não esquece da campanha aqui". Em outra mensagem, ele fala sobre uma MP sobre desenvolvimento de aviação regional e avisa a data limite para emendas. Léo Pinheiro responde: "Vamos preparar emendas".
Em 2014, o diretório nacional do partido [DEM] declarou à Justiça Eleitoral ter recebido R$ 2,3 milhões em doações da OAS, em seis depósitos realizados no mês de agosto daquele ano. Em 2012, houve dois depósitos no valor total de R$ 500 mil declarados pelo partido à Justiça Eleitoral.
O tucano Jutahy Júnior assina como "amigo" nas mensagens enviadas a Léo Pinheiro em 2014. "Caso seja possível gostaria da sua ajuda para Varjão [funcionário da OAS] completasse o combinado. Desde já agradeço a grande ajuda que vcs deram para minha campanha. Do amigo Jutahy", escreveu ele em setembro.
Em novembro, ele enviou: "Entreguei hoje minha prestação de contas da minha campanha sem débitos. Mais uma vez obrigado pela grande ajuda de vcs. Abrç amigo do Jutahy". O deputado declarou uma doação de R$ 30 mil da empreiteira à Justiça Eleitoral."
FONTE da complementação: do portal "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/poder/214160/Oposi%C3%A7%C3%A3o-pedia-favores-%C3%A0-OAS-aponta-PF.htm).
Críticos do PT e defensores do afastamento da presidente Dilma Rousseff do poder, os parlamentares de oposição ao governo Agripino Maia (RN), senador e presidente do DEM, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o deputado Jutahy Júnior (PSDB-BA) são alguns dos que trocaram mensagens de celular com o empreiteiro Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, pedindo favores e doações eleitorais.
A Polícia Federal analisa 80 mil mensagens de celular do empresário e, em apenas uma pequena parte dela (1%), identificou os pedidos dos oposicionistas, de acordo com reportagem da Folha de S. Paulo. É possível, portanto, de acordo com os investigadores, que haja mais nomes da oposição citados em relatórios de análise das mensagens de Pinheiro.
O presidente do DEM, Agripino Maia, alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal por ter recebido propina da OAS na construção da Arena das Dunas, estádio da Copa do Mundo, aborda o empreiteiro da seguinte forma em uma das mensagens, de julho de 2012: "Com quem o Romero, tesoureiro do partido, deve se contactar para transmitir os dados do DEM nacional? Grato por tudo".
Já Rodrigo Maia questiona o empresário em 17 de setembro de 2014: "A doação de 250 vai entrar?". No dia 26 do mesmo mês, ele reforça: "Se tiver ainda algum limite pra doação, não esquece da campanha aqui". Em outra mensagem, ele fala sobre uma MP sobre desenvolvimento de aviação regional e avisa a data limite para emendas. Léo Pinheiro responde: "Vamos preparar emendas".
Em 2014, o diretório nacional do partido [DEM] declarou à Justiça Eleitoral ter recebido R$ 2,3 milhões em doações da OAS, em seis depósitos realizados no mês de agosto daquele ano. Em 2012, houve dois depósitos no valor total de R$ 500 mil declarados pelo partido à Justiça Eleitoral.
O tucano Jutahy Júnior assina como "amigo" nas mensagens enviadas a Léo Pinheiro em 2014. "Caso seja possível gostaria da sua ajuda para Varjão [funcionário da OAS] completasse o combinado. Desde já agradeço a grande ajuda que vcs deram para minha campanha. Do amigo Jutahy", escreveu ele em setembro.
Em novembro, ele enviou: "Entreguei hoje minha prestação de contas da minha campanha sem débitos. Mais uma vez obrigado pela grande ajuda de vcs. Abrç amigo do Jutahy". O deputado declarou uma doação de R$ 30 mil da empreiteira à Justiça Eleitoral."
FONTE da complementação: do portal "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/poder/214160/Oposi%C3%A7%C3%A3o-pedia-favores-%C3%A0-OAS-aponta-PF.htm).
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