Fernando Henrique, o poltrão
Por FERNANDO BRITO
"Para quem não sabe o que é a palavra "poltrão", que minha avó dizia quando ficava muito revoltada ao ver alguém se comportar de forma vergonhosa, aí vai a definição: quem não tem coragem; covarde, medroso, pusilânime.
Esse é o retrato de Fernando Henrique Cardoso após a nota divulgada hoje pela "Brasif" dizendo que ele nada tem a ver com o contrato fictício de prestação de serviços que, em nome dele, assinou com a jornalista Mírian Dutra e que, portanto, nem dessa maneira espúria ele assistiu a criação de uma criança que, para todos os efeitos, admitia ser seu filho.
Fez, isso, sim, de forma bandida, mas fez.
Porém, com medo de responder pelos "dinheiros tortuosos" que usou nisso, ‘esqueceu’ o que depositou (depois do que escreveu como sociólogo) até obter da empresa a garantia de que ela “seguraria a peteca” dos pagamentos a Mirian.
Se nega a irregularidade, proclama a desumanidade: quer dizer que assistiu crescer o rapaz que pensava ser seu filho sem mover – mesmo por caminhos ilegais – uma palha para contribuir no seu sustento?
A um homem que renega um filho – ainda mais no século 20 – só cabe mesmo o adjetivo que minha avó usava aos desafetos máximos: poltrão!
Não interessa se a mãe faz a denúncia com sinceridade, depois de tantos anos. Ao menos até o exame de DNA [supondo que o exame não tenha sido "comprado"], ele admitia ser o pai e, portanto, tinha responsabilidades afetivas e materiais.
E para quem se revela proprietário de propriedades milionárias, como se revela no post abaixo, não é possível que uma mísera pensão fosse inviável.
Atpé porque se pode dar um apartamento de 200 mil euros – quase R$ 1 milhão – ao rapaz, a essa altura, e se não foi capaz de pagar-lhe escola, comida, roupa, esse mimo assume ares de “cala a boca, garoto, que você vai se dar bem”.
Um corrupto e um corruptor são desprezíveis.
Mas quem corrompe seu próprio filho é mais, é abjeto.
Lixo.
Se ele quiser, que me processe.
Vou ter o prazer de dizer como minha avó dizia, que é um poltrão."
FONTE: escrito por Fernando Brito em seu blog "Tijolaço" (http://tijolaco.com.br/blog/fernando-henrique-o-poltrao/).
COMPLEMENTAÇÃO
Este blog 'democracia&política' complementa o texto acima repetindo uma nossa postagem de 19 de novembro de 2009, com texto do jornalista Claudio Humberto, que foi porta-voz do governo Collor:
OUTRA AMANTE POBRE E SEU FILHO COM FHC TRABALHAM NO SENADO
"A coluna de Claudio Humberto ontem deu o nome; hoje dá o endereço da fonte: a própria mãe do outro filho pobre de FHC.
Diferentemente da filha rica de FHC, que era "fantasma" no Senado e ficava em casa recebendo salários do gabinete do Senador Heráclito Fortes (DEM), essa mãe trabalha dando expediente como copeira, e o pobre filho como carregador.
Segue o texto de Cláudio Humberto:
Filho de FHC e a mãe trabalham no Senado
“Príncipe da sociologia brasileira” [sic!], FHC disse uma vez que tinha “um pé na cozinha”. Maria Helena Pereira, a negra que o impressionou pela formosura e lhe deu outro filho fora do casamento, continua com o pé na copa. A mãe de Leonardo, o filho mulato de FHC, ainda é a copeira do gabinete 22, do senador Roberto Cavalcanti (PRB-PB), na Ala Teotônio Vilela do Senado. Trabalha todo dia lá, no período da tarde.
Trabalhador
Leonardo, 20, o filho de FHC que esta coluna revelou ontem, também trabalha no Senado, como a mãe. É um modesto carregador.
Desconfiança
Ruth Cardoso demitiu Maria Helena da casa de FHC, após conhecer Leonardo. Achou o menino muito parecido com seu marido.
Ajuda investida
Com ajuda de FHC, a ex-empregada Maria Helena, mãe do filho dele, comprou duas quitinetes e uma loja em Riacho Fundo (DF), que aluga.
Comentário do blog "Os amigos do Presidente Lula":
1) Não interessa a credibilidade de Claudio Humberto. Interessa outro jornalista sério ir lá conferir e ajudar Maria Helena e Leonardo a conseguir o reconhecimento oficial do pai, e exigir de FHC os mesmos direitos e tratamento dispensado aos demais filhos ricos.
2) Do blog "Viomundo" do Azenha, Conceição Lemes telefonou para Ney Suassuana, que negou seu envolvimento no episódio, em uma negativa que mais parece querer desconversar. Porém, o fato de a ex-doméstica trabalhar no gabinete do senador Roberto Cavalcanti, da Paraíba (como Suassuana), é indício de que ex-senador pode não estar falando o que sabe."
FONTE da complementação: publicado em 19/11/2009 no blog "Os amigos do Presidente Lula" e transcrito na mesma data neste blog 'democracia&política']..
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