[OBS deste blog 'democracia&política':
É muito difícil acreditar nessa história de FHC comprar por US$ 2 mil uma grande fazenda (muito maior que o sítio de Atibaia do amigo do Lula) e, em seguida, vendê-la para uma empresa dele e de Sergio Motta (seu Ministro das Comunicações) por 20 dólares!... Parece montagem de grossa sonegação, de falsificação de transações e de valores para pagar quase nada de impostos. Enfim, parece ter sido grande roubo de dinheiro público de impostos. Sonegação das grandes.
Também, é impressionante como acham normal que uma empreiteira (hoje na Lava-Jato) tenha construído grande e bem acabada pista de pouso junto à cerca dessa fazenda de FHC. Tal aeroporto foi muito usado, quase exclusivamente, por FHC e família.
Também, é impressionante como acham normal que uma empreiteira (hoje na Lava-Jato) tenha construído grande e bem acabada pista de pouso junto à cerca dessa fazenda de FHC. Tal aeroporto foi muito usado, quase exclusivamente, por FHC e família.
Tudo isso a hipócrita imprensa sabia, mas fingia não ver. Por exemplo, segundo vazou na época, até o então editor do Correio Braziliense, Ricardo Noblat, hoje no "O Globo" e conhecido como tucano radical, teria recebido detalhado dossiê sobre esses crimes que envolviam a fazenda de FHC em Buritis-MG. O jornal censurou e nada publicou. Nunca mais soube-se do tal dossiê.
Outro fato bizarro aconteceu em 2000. A fazenda, segundo FHC, estava no nome da filha dele. Mas, mesmo assim, como uma republiqueta de bananas, o Exército Brasileiro cumpriu ridícula, humilhante e dispendiosa missão determinada por FHC. Deslocou suas tropas de Brasília para a Fazenda Dois Córregos em MG para proteger aquela propriedade particular da filha de FHC. Duvido que o EB fizesse isso para proteger propriedade do filho de Lula. Segundo a "Folha" de 04/07/2000:
"O Exército foi acionado para proteger a fazenda Dois Córregos, de propriedade do presidente [da filha de] Fernando Henrique Cardoso, em Buritis (MG), a cerca de 200 km de Brasília. Nos arredores, há cerca de 300 integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), que estariam ameaçando uma invasão. O Exército está presente na área com caminhões, jipes, ambulâncias, bombas, cães e fuzis automáticos leves. Também estão na área nove agentes do Comando de Operações Táticas, grupo de elite da Polícia Federal."
Por que tanta proteção da mídia e tanta impunidade pela Justiça? Será somente porque o PSDB/FHC era útil e submisso marionete do grande capital financeiro internacional que manda no Mundo?]
Outro fato bizarro aconteceu em 2000. A fazenda, segundo FHC, estava no nome da filha dele. Mas, mesmo assim, como uma republiqueta de bananas, o Exército Brasileiro cumpriu ridícula, humilhante e dispendiosa missão determinada por FHC. Deslocou suas tropas de Brasília para a Fazenda Dois Córregos em MG para proteger aquela propriedade particular da filha de FHC. Duvido que o EB fizesse isso para proteger propriedade do filho de Lula. Segundo a "Folha" de 04/07/2000:
"O Exército foi acionado para proteger a fazenda Dois Córregos, de propriedade do presidente [da filha de] Fernando Henrique Cardoso, em Buritis (MG), a cerca de 200 km de Brasília. Nos arredores, há cerca de 300 integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), que estariam ameaçando uma invasão. O Exército está presente na área com caminhões, jipes, ambulâncias, bombas, cães e fuzis automáticos leves. Também estão na área nove agentes do Comando de Operações Táticas, grupo de elite da Polícia Federal."
Por que tanta proteção da mídia e tanta impunidade pela Justiça? Será somente porque o PSDB/FHC era útil e submisso marionete do grande capital financeiro internacional que manda no Mundo?]
A história da incrível fazenda de 20 dólares de FHC, seu aeroporto e a beleza que ficou
Por FERNANDO BRITO
"Será que com o escândalo Mírian Dutra a imprensa vai, finalmente, investigar os negócios de Fernando Henrique Cardoso?
Creio que não, mas cumpro o meu dever de apurar e não faltam coisas estranhas nos negócios do ex-presidente.
A começar por uma informação, apurada pelo site jurídico Conjur de que a Fazenda Córrego da Ponte foi comprada por apenas 20 dólares:
“A fazenda Córrego da Ponte, cenário do confronto entre o presidente da República e o governador de Minas, já custou 20 dólares. Pelo menos é o que consta do Registro Geral de Imóveis de Unaí (MG), onde se informa que o imóvel pertence à Agropecuária Córrego da Ponte Ltda, cujos sócios são Jovelino Carvalho Mineiro Filho, Luciana e Beatriz Cardoso.
A fazenda que está sendo protegida pelo Exército [em julho de 2000], foi comprada por FHC e seu sócio, Sérgio Motta (ex-ministro das comunicações), segundo o cartório, por 2 mil dólares, e, em seguida, foi vendida para uma empresa deles por 20 dólares.
O proprietário anterior a FHC adquiriu as terras, em 1981, por 140 mil dólares.
Diante da "curiosa" transação, FHC alegou que a fazenda havia sido comprada, na realidade, por 50 mil dólares e que o negócio havia sido registrado em um ‘contrato particular’...
Em 1994, os dois sócios afirmaram que o valor atualizado da fazenda era 400 mil dólares.”
Mas vamos abstrair a mutreta de registrar a transação por 20 dólares – os impostos, claro – e acreditar na alegação de que valia US$ 50 mil em 1989 e US$ 400 mil em 94, um milagre de valorização de 700% em dólar!
E em 1994 a fazenda nem sequer tinha recebido as duas benfeitorias espetaculares lhe foram feitas.
A primeira, o aeroporto do vizinho, da "Camargo Correa" explorada sob o nome de "Agropecuária Jaunense", porque o patriarca da empreiteira, Sebastião Camargo, nasceu em Jaú, São Paulo.
Um leitor, ao qual preservo a identidade, melhora a pesquisa que fiz e traz o instantâneo do Google em 23 de dezembro de 2002 – portanto ainda no Governo FHC – que mostra a distância entre a fazenda de FHC e a pista, caprichada, construída em 1995, com mais de um quilômetro de comprimento.
A segunda benfeitoria, também espetacular foi, curiosamente, feita quando FHC já havia transferido formalmente a fazenda para os filhos [a filha]: o presidente mandou por abaixo a velha casa colonial e contratou o premiado arquiteto Luiz Gaudenzi, segundo ele próprio “mais conhecido na Europa”, com obras na Alemanha, Marrocos e Espanha – para fazer uma nova, que virou matéria da "Veja" e que da qual reproduzimos fotos que estão na internet.
Um ano e meio de obras resultaram na bela casa que você vê nesta galeria de fotos:
Mas este é o “capítulo” do da novela “O que é escândalo com o Lula nunca foi com FHC por muito mais”.
Espero ainda alguns documentos para mostrar que houve algo ainda mais sério, que se constitui em uma grave violação funcional de Fernando Henrique no exercício da Presidência."
FONTE: escrito por FERNANDO BRITO e publicado em seu blog "Tijolaço" (http://tijolaco.com.br/blog/a-historia-da-incrivel-fazenda-de-20-dolares-de-fhc-e-seu-aeroporto-de-empreiteira/). [
Por FERNANDO BRITO
"Será que com o escândalo Mírian Dutra a imprensa vai, finalmente, investigar os negócios de Fernando Henrique Cardoso?
Creio que não, mas cumpro o meu dever de apurar e não faltam coisas estranhas nos negócios do ex-presidente.
A começar por uma informação, apurada pelo site jurídico Conjur de que a Fazenda Córrego da Ponte foi comprada por apenas 20 dólares:
“A fazenda Córrego da Ponte, cenário do confronto entre o presidente da República e o governador de Minas, já custou 20 dólares. Pelo menos é o que consta do Registro Geral de Imóveis de Unaí (MG), onde se informa que o imóvel pertence à Agropecuária Córrego da Ponte Ltda, cujos sócios são Jovelino Carvalho Mineiro Filho, Luciana e Beatriz Cardoso.
A fazenda que está sendo protegida pelo Exército [em julho de 2000], foi comprada por FHC e seu sócio, Sérgio Motta (ex-ministro das comunicações), segundo o cartório, por 2 mil dólares, e, em seguida, foi vendida para uma empresa deles por 20 dólares.
O proprietário anterior a FHC adquiriu as terras, em 1981, por 140 mil dólares.
Diante da "curiosa" transação, FHC alegou que a fazenda havia sido comprada, na realidade, por 50 mil dólares e que o negócio havia sido registrado em um ‘contrato particular’...
Em 1994, os dois sócios afirmaram que o valor atualizado da fazenda era 400 mil dólares.”
Mas vamos abstrair a mutreta de registrar a transação por 20 dólares – os impostos, claro – e acreditar na alegação de que valia US$ 50 mil em 1989 e US$ 400 mil em 94, um milagre de valorização de 700% em dólar!
E em 1994 a fazenda nem sequer tinha recebido as duas benfeitorias espetaculares lhe foram feitas.
A primeira, o aeroporto do vizinho, da "Camargo Correa" explorada sob o nome de "Agropecuária Jaunense", porque o patriarca da empreiteira, Sebastião Camargo, nasceu em Jaú, São Paulo.
Um leitor, ao qual preservo a identidade, melhora a pesquisa que fiz e traz o instantâneo do Google em 23 de dezembro de 2002 – portanto ainda no Governo FHC – que mostra a distância entre a fazenda de FHC e a pista, caprichada, construída em 1995, com mais de um quilômetro de comprimento.
A segunda benfeitoria, também espetacular foi, curiosamente, feita quando FHC já havia transferido formalmente a fazenda para os filhos [a filha]: o presidente mandou por abaixo a velha casa colonial e contratou o premiado arquiteto Luiz Gaudenzi, segundo ele próprio “mais conhecido na Europa”, com obras na Alemanha, Marrocos e Espanha – para fazer uma nova, que virou matéria da "Veja" e que da qual reproduzimos fotos que estão na internet.
Um ano e meio de obras resultaram na bela casa que você vê nesta galeria de fotos:
Mas este é o “capítulo” do da novela “O que é escândalo com o Lula nunca foi com FHC por muito mais”.
Espero ainda alguns documentos para mostrar que houve algo ainda mais sério, que se constitui em uma grave violação funcional de Fernando Henrique no exercício da Presidência."
FONTE: escrito por FERNANDO BRITO e publicado em seu blog "Tijolaço" (http://tijolaco.com.br/blog/a-historia-da-incrivel-fazenda-de-20-dolares-de-fhc-e-seu-aeroporto-de-empreiteira/). [
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