O jornalista Paulo Henrique Amorim postou o seguinte artigo no seu blog “Conversa Afiada”, sempre evidenciando a sua fina ironia:
“O Supremo Presidente Gilmar Mendes oferece hoje ao PiG [Partido da Imprensa Golpista] a 539ª declaração desta semana, num evento para celebrar os 200 anos do Supremo Tribunal Federal, de que é Presidente Supremo.
O Supremo Presidente está muito preocupado com o vazamento de uma informação que o Conversa Afiada veicula com freqüência: Nélio Machado, advogado de Daniel Dantas, se encontrou no restaurante Shundi, em Brasília, com um emissário de Gilmar Mendes, ANTES de Gilmar Mendes dar os dois HCs a Dantas.
O Presidente Supremo quer fazer uma “ampla” investigação sobre o vazamento da informação.
Ou seja, ele quer botar na cadeia quem passou a informação a este modesto jornalista e o modesto jornalista, também.
O Presidente Supremo pode ficar tranqüilo.
A Polícia Federal capturou imagens em foto e vídeo do referido encontro.
O Conversa Afiada gostaria imensamente de divulgá-las para cumprir o sacrossanto dever de informar.
O Supremo Presidente pode ficar tranqüilo porque o Ministério Público JÁ investiga o referido encontro.
O Presidente Supremo pode ficar tranqüilo porque, de posse da tecnologia trivial de leitura dos movimentos labiais se poderá comprovar se, no referido ágape, Nélio Machado e o emissário do Supremo Presidente trataram das atrações turísticas da cidade de Diamantino, em Mato Grosso.
O PiG e o Presidente Supremo consideram como uma realidade tão concreta quanto o Pão de Açúcar que ele o senador Demóstenes Torres foram grampeados.
É o tal grampo sem áudio.
Aquele grampo encontrado na vala negra que corre na redação da revista Veja e que levou o Presidente que tem medo a demitir o ínclito Delegado Dr. Paulo Lacerda.
A Polícia Federal, que hoje protege Dantas, ainda não descobriu o áudio do grampo.
É um grampo que se materializa na palavra escrita.
É o mesmo que acreditar em disco voador”.
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