domingo, 30 de novembro de 2008

O FÔLEGO DO BRASIL: COMO O PAÍS AINDA RESISTE À CRISE

Li ontem no site “vermelho” o seguinte texto da redação do site, com informações da revista CartaCapital:

“Em meio ao bombardeio de más notícias da crise financeira internacional, alguns indicadores mostram que o Brasil ainda resiste à turbulência. No front externo, os investimentos diretos de estrangeiros no país somavam o recorde de US$ 37,1 bilhões até a segunda-feira 24 e superaram as expectativas do governo, de US$ 35 bilhões no fechamento do ano.

Segundo Altamir Lopes, chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), trata-se de dinheiro que não se destina a aplicações financeiras — mas ao setor produtivo. “É o reflexo da percepção de que a economia brasileira tem bons fundamentos”, disse em entrevista coletiva.

Do lado das contas internas, outra boa-nova. O déficit nominal público, que inclui os gastos com o juro da dívida interna, somou R$ 1,835 bilhão entre janeiro e outubro. Nos últimos 12 meses, este montante corresponde a apenas 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB) e é o menor em 17 anos.

O crescimento econômico do país, que deve superar ligeiramente 5% neste ano, explica o bom resultado. Isso porque mais produção implica maior arrecadação. Os números positivos foram obtidos nas quatro esferas de governo: União, estados, municípios e estatais.

O mercado de trabalho também não reflete a desaceleração mundial. A taxa de desemprego, nas seis regiões metropolitanas do país, caiu de 14,1%, em setembro, para 13,4%, em outubro. Segundo o Dieese e a Seade — que apuram os números —, é a menor taxa para o mês, desde que foi iniciada a série histórica, em 1998. O número de desempregados em outubro totalizou 2,6 milhões.

No crédito, o estoque total de operações somou R$ 1,187 trilhão, em outubro, com crescimento de 34,2% em 12 meses. O valor alcançou 40% do PIB, relação também recorde.

Mas há sinais de desaceleração, segundo o BC. Isso se deve sobretudo à elevação da taxa de juro, que atingiu 42,9% ao ano, um aumento de 2,5 pontos porcentuais no mês e 7,5 pontos porcentuais em doze meses. É o retrato do empoçamento de recursos, pois os bancos têm relutado em financiar empresas e cidadãos, temendo futura inadimplência com o crescimento menor do PIB em 2009.”

3 comentários:

Unknown disse...

o Brasil é uma casa de tijolos um pouco longe de uma tempestade, recebendo apenas algumas de suas lufadas de vento. Enquanto outros países são casas de palha e madeira no olho do furacão.

Unknown disse...

Hugo,
Tem razão. Mas nada vem de graça. Foi o esforço dos brasileiros. Neles não se inclem os antinacionais PSDB/DEM/FHC.
Maria Tereza

Unknown disse...

pode crer...