sábado, 23 de julho de 2011

IMPORTANTE: POR QUE A MÍDIA É SEMPRE FAVORÁVEL A ISRAEL, AOS EUA, AOS "CONSERVADORES", AOS "NEOLIBERAIS"?


[OBS deste blog 'democracia&política': grande parte da resposta ao título acima está contida no texto a seguir transcrito e na postagem deste blog imediatamente anterior a esta. Creio ser conceito importantíssimo para melhor compreendermos os rotineiros posicionamentos da grande mídia brasileira e dos partidos de direita por ela pautados, PSDB, DEM e PPS especialmente]

MURDOCH/ISRAEL: DO QUE NINGUÉM FALA


Por Gordon Duff, no “Veterans Today” (EUA) (transcrito no “Grupo Beatrice”)

“Jornais britânicos que não pertencem a Rupert Murdoch disseminam boatos de que o “magnata das comunicações” talvez seja condenado e preso. Nem americanos, nem britânicos sabem sobre quem falam. Não há fonte confiável de informação sobre quem seja Rupert Murdoch.

De fato, a primeira coisa que Murdoch não é –com certeza não é exclusivamente– é “bilionário australiano”. Embora nascido na Austrália, Murdoch é judeu e cidadão israelense. E por que isso seria importante?

Já se começa a dizer que Murdoch controla, há no mínimo 20 anos, todo o sistema político dos EUA e da Grã-Bretanha. Tem poder para eleger e derrubar líderes nacionais, escolher políticas, aprovar leis. De onde vem tanto poder? Sabe-se hoje que vem de espionagem, gravações clandestinas, invasões de telefones e e-mails, suborno de autoridades e muita propaganda. Sim, mas... a serviço de que agenda? Aí está o xis da questão.

É possível que se trate de vender jornais de escândalos e de espionagem a favor de Israel, para empurrar a Grã-Bretanha e os EUA na direção de fazer guerras em nome de interesses de Israel? Há resposta simples.

A motivação básica de Murdoch nem é que ele opere “para Israel”. Murdoch é, provavelmente, o mais influente israelense que há hoje no mundo, muito mais poderoso que Netanyahu. O problema é que Murdoch é homem de convicções que somente se podem descrever como “ultranacionalistas” pró-Israel.

Por isso, Murdoch é ameaça grave. Os ultranacionalistas são conhecidos por apoiar guerras, planejar ataques terroristas, manipular populações até converter as pessoas a se matarem umas as outras por questões religiosas, por racismo, sempre semeando o medo e o pânico, quando não promovendo a ruína financeira de muitos.

De quem se fala aqui [nos EUA]? Os que ainda não tenham sido completamente descerebrados logo perceberão que se fala aqui de Sean Hannity, Bill O'Reilly, Glenn Beck, Rush Limbaugh e do canal ‘Fox News’.

Murdoch é dono do canal Fox News e de tantos outros veículos de comunicação que ninguém terá tempo para examinar a lista toda. E somente não é dono dos jornais que, até agora, não quis comprar. ‘Fox’ é uma rede e Murdoch, que é estrangeiro, não poderia ser autorizado a dirigir redes gigantescas de comunicações. Como foi possível?

[O ex-presidente] Reagan “nomeou” Murdoch cidadão norte-americano (em 1985). Em troca, Murdoch prometeu o apoio de ‘Fox News’ aos Republicanos. A rede ‘Fox’ diria o que fosse mandada dizer, por falso, idiota ou, como vemos aquele canal fazer já décadas, mesmo que fosse deliberadamente enviesado e manipulatório.

Mas o que Murdoch sempre fez, e fez mesmo, foi usar a ‘Fox’ como base para viabilizar operações de espiões israelenses. Isso foi feito por duas vias:

1. Israel recebe [dos EUA, anual e gratuitamente] quantidades astronômicas de tecnologias e segredos militares que podem ser oferecidas a inimigos dos EUA, a preço de ouro. É bom negócio para as empresas “Murdoch”, como agora todos começam a ver.

2. E Murdoch ajudou Israel a ganhar absoluto controle sobre o Congresso dos EUA. Hoje, Israel controla literalmente os EUA. Os instrumentos? Os mesmos que, agora, estão sendo descobertos na Grã-Bretanha: suborno, chantagem (na Polícia, no Exército e no Congresso).

Quem se surpreende?

Murdoch, de fato, comanda, há mais de 20 anos, a história dos EUA: usa políticos a favor de seus interesses, manipula eleições, cria políticas. Teriam sido operações e decisões exclusivamente de Murdoch? Não acredito. (...)

Há um aspecto israelense ou judeu, nisso tudo, mas não no sentido de ser pró ou contra os semitas. O império de Murdoch, casado com o Partido Republicano, mobiliza todo seu imenso poder de modelar a opinião pública sempre a favor de uma “Nova Ordem Mundial”, com tráfico de drogas, manipulação de moedas nacionais, dívidas nacionais, tudo em escala tão massiva, que já levou os EUA e a União Europeia ao colapso econômico; opera com as gigantes do petróleo para acertar preços...

Esse é o resultado do que Murdoch e seus amigos fizeram por muito tempo... sem parar jamais de ‘denunciar’ Osama bin Laden, tanto quanto os malditos “esquerdistas”.

Dividiram a Grã-Bretanha, apresentando-se, primeiro, como “conservadores”, depois como “liberais”. O que fizeram na Grã-Bretanha foi minar o governo legítimo, destruir a confiança das pessoas no estado e no governo, fosse qual fosse. Blair, Cameron, não faz diferença! Murdoch escolheu os dois e os manobrou, e manobra, como fantoches, exatamente como fez com Bush & amigos.

Não é difícil de fazer. Saqueie os países até o último centavo, use parte do saque para subornar ou chantagear políticos, suborne a polícia... e tudo isso rende cada vez mais dinheiro para os saqueadores, chantagistas, subornadores.

Em seguida, organize um jornal, uma televisão, para dar ao povo inimigos aos quais odiar; invente guerras para que os países lutem entre eles; e fique de longe, assistindo à destruição de uns países por outros, de um partido por outro.

Mas... Há gente capaz disso no mundo? Há. Hoje estamos conhecendo Murdoch e a gangue de suas empresas, a gangue do canal ‘Fox News’, os tais “neocons” nos EUA, o lobby pró-Israel nos EUA, a ‘Liga Antidifamação’ [Anti-Defamation League (ADL)], o ‘Comitê de Relações Públicas EUA-Israel’ [American Israel Public Affairs Committee (AIPAC)] e a facção do ‘Partido Likud’ comandada em Israel por Netanyahu. Todo esse pessoal odeia, aqui [nos EUA], os EUA.

Há grupo semelhante de odiadores na Grã-Bretanha. Na Austrália, há outro grupo desses odiadores. Em cada local, esse grupo de odiadores comanda tudo. Comanda na Alemanha, no Canadá, comanda, de fato, praticamente toda parte do mundo que conhecíamos, antigamente, como “o mundo livre”.

Estarei descrevendo o próprio Satã? Quase. Há advogados poderosos que defendem seus ladrões e seus mentirosos contra tudo que é decente. De certo, no mundo, somente as comunidades “evangélicas” e “sionistas” nos EUA! Esses são “terra fértil” para aquelas mensagens de desprezo e de ódio.

Quem Murdoch odeia acima de todos os demais ódios? Os muçulmanos, claro. Todos os muçulmanos são ‘do mal’. De todas as coisas que Murdoch toca, em todas as cenas que suas publicações (centenas!) exibem, em todas as notícias que distorcem, o item que nunca falta, o que nunca essa gangue de degoladores deixa de reafirmar é, sempre, o ódio deles contra os muçulmanos. Com isso, satisfazem os amigos em Israel.

Se as coisas continuarem a andar como estão andando, é possível que todos eles tenham de refugiar-se em Israel, e Israel os protegerá. Talvez detonem mais algumas casas de famílias palestinas para construírem uma grande fortaleza onde se possam esconder.

Muçulmanos, afinal, são sempre alvos fáceis: são cidadãos oprimidos por ditadores e reininhos comandados por ladrões e reizinhos bandidos os quais –como somente agora nos EUA começamos a perceber-, sempre correm rumo a Washington e Telavive para obter ‘instruções’.

Pense, só por um segundo. Considere a palavra “palestino”. Você ouve a palavra e, imediatamente, seu cérebro lhe oferece ‘automático’ o adjetivo “terrorista”. Mas se aparecem crianças assassinadas, na televisão... o assassino é sempre ‘árabe’. Os feridos, sim, são sempre judeus (de fato, quase sempre representados por atores israelenses). Talvez seja alguma espécie de ‘piadinha interna’, imunda, de Murdoch.

O povo islâmico em todo o mundo tem sido enganado, explorado e esmagado desde 1919. Um dia, a história mostrará que houve plano e método nessa loucura.

Leiam sobre a verdadeira “Declaração Balfour”, e todos descobrirão o quanto custou em termos de chantagem. Observem quem escreveu e para quem foi enviada [1]. É história praticamente idêntica à que vemos ir surgindo hoje na Grã-Bretanha, dia após dia.

Murdoch diz aos seus seguidores que odeia “gente esperta”. Que todos devem temer os cultos, os letrados, as “elites” [no Brasil, ele não precisa se esforçar mais, pois as "elites" já estão dominadas, com a cabeça feita pelo império MURDOCH/ISRAEL]. Depois que se destrói a confiança das pessoas comuns na lei, na democracia, nada mais fácil do que promover o mais ensandecido racismo, a ignorância mais impenetrável. É destruir o amor ao saber democrático e substituí-lo por música de repetição, ‘escândalos’ ou sexuais ou ‘éticos’, questões da sexualidade humana tratadas como nos roteiros de novelas de televisão, e infindáveis ‘ameaças’ e conspirações.

Murdoch é, de fato, o rei das teorias de conspirações. Basta ver a torrente infindável de ‘denúncias’ e acusações que jorra interminavelmente (dentre outros) dos canais da ‘rede Fox’. São acusações as mais insanas, muitas das quais são hoje história, e que bem podem ter sido forjadas e planejadas por Murdoch.

É altamente provável que a mão de Murdoch tenha agido no 11/9, como também nos bombas detonadas em Londres no 7/7. Nenhuma grande ação violenta pode acontecer se a mídia não estiver absolutamente controlada.

Estamos descobrindo agora que a própria mídia controla estados e governos. É perfeitamente razoável que tenha, também, construído os scripts das guerras, os resultados eleitorais, os atos de terrorismo e o descalabro geral que empurrou os EUA para uma década de selvagem e inútil derramamento de sangue, para vingar-se de atos de terrorismo que, provavelmente, não foram obra de terroristas estrangeiros.

Hoje, nossos primos britânicos espantam-se com revelações de que, há décadas, os governos eleitos não foram, de fato, nem governos nem britânicos, e jamais passaram de híbrido doentio resultado das ideias de um louco, de atos de espiões israelenses e de capangas pagos, que se supunha que governassem pelos eleitores e para os eleitores... Talvez possa ser um recomeço.

Mas cá, nos EUA, a coisa prossegue inalterada, a pleno vapor. Aqui, Murdoch e seus cúmplices continuam planejando e executando seus planos para o futuro dos EUA. As criaturas desses projetos já andam por aí. Uma delas é Boehner. Outra é Palin. E há também Gingrich. E sem esquecer todos os que trabalharam para o governo Bush.

Em todos os casos, quem queira ver de perto o coração das trevas, pode começar por assistir ao canal ‘Fox News’.”

[1] A “Declaração de Balfour” é uma carta escrita dia 2/11/1917 pelo então secretário britânico de Assuntos Estrangeiros Arthur James Balfour, a Lord Rothschild, então presidente da Federação Sionista Britânica. Na carta, Balfour fala de seu desejo de oferecer condições especiais de facilitação aos sionistas para que povoem a “Terra de Israel”, no caso de a Inglaterra conseguir derrotar o Império Otomano [NTs, com informações de http://pt.wikipedia.org/wiki/Declara%C3%A7%C3%A3o_de_Balfour, onde se pode ler a carta, em português].

FONTE: escrito por Gordon Duff, no “Veterans Today” dos EUA e transcrito no blog “Grupo Beatrice”  (http://www.veteranstoday.com/2011/07/13/a-murdoch-note/) (http://grupobeatrice.blogspot.com/2011/07/murdochisrael-do-que-ninguem-fala.html) e no "Blog do Bourdoukan". Original em (http://www.veteranstoday.com/2011/07/13/a-murdoch-note/. Tradução do "coletivo Vila Vudu".
[título e trechos entre colchetes adicionados por este blog 'democracia&política'].

4 comentários:

Fluxo disse...

Quem poderia afirmar ou não se a verdadeira vingança dos judeus contra tudo e contra todos não estaria nessa manipulação da opinião pública e fazendo a confusão geral até que não entendamos mais nada, pois eles são muito organizados. Quando falo em vingança judaica, refiro-me à oportunidade que têm, neste momento, de revidar contra todos os atos cometidos contra eles: progroms que já sofreram na Europa, as perseguições no decorrer dos séculos, o chamado holocausto, etc...Suponho até que, algum dia, a Europa poderia sofrer um ataque atômico, não dos Iranianos ou qualquer país muçulmano, mas de Israel. Um outro exemplo que pode ser citado, são as recentes declarações dos rabinos ultraortodoxos Yitshak Shapira e Yosef Elitzur, favoráveis ao assassinato de gentios (todos que não sejam judeus), idéias, agora, materializadas em um livro de título The King´s Torah, ou a Torá dos Reis, publicado em 2009. Os rabinos Yitshak Shapira e Yosef Elitzur, incitam à violência contra os chamados “goym” ou gentios. Apregoam que os filhos dos inimigos de Israel podem ser mortos sob certas condições desde que "seja claro que eles vão crescer para nos ameaçar". Ainda mais: "Em qualquer lugar onde a influência dos gentios for uma ameaça para a vida de Israel, é permissível matá-los". Se observarmos os fatos que ocorreram no Oriente Médio, podemos afirmar que essa é uma política que está sendo executada cronicamente,senão, vejamos: os ataques nos campos de Sabra e Chatilla, a morte de milhares de jovens nas intifadas, quando a única armas dos palestinos eram as pedras, os ataques à população da Faixa de Gaza durante os confrontos de 2009. Lembram-se? Hoje, a população de Gaza é refém de Israel, pois, em caso de guerra, poderão ser dizimados cerca de 1.500.000 de palestinos de uma hora para outra, bastando usar armas táticas nucleares ou mesmo armas convencionais de grande poder destrutivo. Não sou contra a existência de Israel, e se pudesse influenciar na questão, pediria aos judeus que revissem as suas posições e retornassem às suas melhore tradições, pois a situação está evoluindo de forma que não será controlável e este ódio poderá, inclusive, voltar-se contra eles. Eles poderão levar o caos à humanidade, mas também serão vítimas de suas ações.

Unknown disse...

Fluxo,
Seu comentário enriquece o tema e tem linha coerente de raciocínio.
Porém, julgo muito extremado, quase fantasioso (ex.: o “revide” atômico contra a Europa”). Sei que muitos judeus ultrarradicais pensam assim.
Além disso, seu texto contém mitos criados e disseminados no mundo pelos próprios judeus ao longo do tempo para dar respaldo a esses radicais. Exemplos: “eles são muito organizados” (isso é frágil autoelogio, que os faz sentirem-se superiores). Outro conceito maquiavélico: eles podem “revidar contra todos os atos cometidos contra eles”. Seria a “vingança dos judeus contra tudo e contra todos”.
As palavras “revidar”, “vingança”, já contêm preconceito favorável aos judeus. Se assim fosse, com igual ou muito mais razão, os africanos poderiam vingar-se dos europeus e dos americanos do norte e do sul (judeus inclusive) pelos séculos de expoliação, desterro, escravidão, discriminação. Os ciganos também poderiam vingar-se pela discriminação que sofrem a séculos mundo afora.
Concordo com você. “A situação está evoluindo de forma que não será controlável, e este ódio (judeu) poderá, inclusive, voltar-se contra eles. Eles poderão levar o caos à humanidade, mas também serão vítimas de suas ações”.
Também, se não for colocado imediato freio nas violentas invasões, ocupações e incorporação territorial por Israel das terras palestinas, as consequências serão graves. Os EUA não conseguirão apoiá-los sempre.
Maria Tereza

Fluxo disse...

Maria Tereza, agradeço as suas observações, contudo, o que ocorre neste momento histórico, com os africanos, aí incluídos os árabes do norte África e com os ciganos é que não têm poder político, econômico-financeiro e muito menos militar suficientes para se proporem a tal ação, o que ocorre com os judeus é que dispõem, no momento, de todos esses requisitos mais a oportunidade de exercê-lo. Contudo, haverá sempre quem lhes faça resistência,inexoravelmente. Não acredito em superioridade racial nem em povos eleitos que são apenas formas de pretender o domínio psicológico sobre os outros. Se isto por acaso existisse, os alemães não teriam perdido as guerras que travaram no Séc. XX nem os judeus teriam sido massacrados em 6 milhões de seres, conforme relatam, com a possibilidade de serem totalmente exterminados se a primeira proposição fosse correta. É nesses revides históricos que se mostra toda a fragilidade humana, toda a sua humanidade, toda a sua igualdade no nível humano, pois o sofrimento teria colocado fim, se é que aprenderam, a qualquer suposta superioridade racial, a qualquer suposta primazia de ter sido escolhido por Deus. O máximo a que poderiam ter almejado é colaborar com o restante da humanidade no seu progresso, considerando que em todos está a potencialidade de aprender e evoluir, bastando que lhes sejam dadas as devidas oportunidades, de acordo com o que vemos acontecer diariamente.No momento, é só o que tenho a expor.

Unknown disse...

Fluxo,
Bem exposto. Irretocável. Concordo 100%.
Maria Tereza