O terrorista Barack Obama no salão oval da
Casa Branca
Por Finian Cunningham, no “Information Clearing House”, sob o título “People of the World are
Fighting Back”. Artigo traduzido pelo “pessoal da Vila Vudu” e transcrito no “Redecastorphoto”
Finian Cunningham
“Os EUA estão expostos aos olhos do mundo inteiro
como a ameaça terrorista número 1 que pesa sobre o futuro da humanidade. Muitos
sabem disso há muito tempo, mas agora já está universalmente claro.
Com os EUA preparando-se para lançar guerra
aberta contra a Síria (a guerra
clandestina já varre o país há 30 meses), a vasta maioria da humanidade
pode, afinal, ver por através das décadas de falsidade e autopromoção como
modelo mundial de democracia e da lei internacional. O que o mundo vê é o feio
oposto disso tudo.
Os EUA são Estado terrorista que tem o mais
profundo desprezo pela lei internacional, a democracia e os direitos humanos.
Está outra vez pronto a matar incontáveis civis em nome de suas ambições
políticas egoístas e autocentradas. Essa é a definição convencionada de
“terrorismo”.
Bashar al-Assad
O presidente Bashar al-Assad da Síria disse
verdade profunda recentemente, quando disse que seu país enfrenta agressão por
mais de dois anos, mas só agora o real inimigo mostrou a própria cara – os EUA e seus seguidores servis. Mas o
estado terrorista dos EUA não se deixa ver, afinal, só contra a Síria. Está-se
revelando como inimigo do mundo todo.
Desde as guerras passadas no Caribe,
América Central, Filipinas, Vietnã e Indochina, mediante golpes e operações
clandestinas no Irã, Iraque, África, aos recentes campos de matança no
Afeganistão, Iêmen, Paquistão e Somália, o quadro histórico agora está
completo. Todos esses conflitos e muitos outros – numerosos demais para listar aqui – integram-se numa só verdade
indiscutível. Os EUA são o maior estado terrorista do mundo. Se não for
contestado definitivamente, então o futuro do mundo está hoje em perigo, mais
do que nunca.
Em crimes de agressão anteriores, a elite
governante dos EUA podia invocar a cobertura espúria de uma “coalizão de
vontades”, ou violentava a autoridade da ONU ou da OTAN. Conseguia seus
objetivos mediante uso abundante de mentiras, invencionices e de gigantesca
máquina de imprensa-empresa para dar credibilidade à mendacidade.
John Kerry
Dessa vez, graças a uma imprensa
alternativa e crítica e às comunicações globais instantâneas, as mentiras
norte-americanas já não funcionaram. Foram expostos em apenas alguns dias, como
foi exposta também, nas últimas poucas horas, a tentativa do secretário de
Estado Kerry de envolver a Síria no crime das armas químicas.
“New York Times”,
a BBC e os
falastrões de sempre na imprensa-empresa ocidental a serviço da propaganda
imperialista cuidaram de facilitar o golpe de Kerry e o terrorismo de estado
dos EUA com manchetes bombásticas: “Kerry
apresenta provas contra a Síria”. Nenhuma crítica, nenhuma pergunta, por
mais que tantos tivessem tantas críticas e tantas perguntas, com muita
substância.
Há alguns anos, esse tipo de pensamento de
manada teria bastado para dar aos cães de guerra norte-americanos tempo
suficiente para iniciar uma guerra. Hoje, não mais. Em apenas alguns minutos
depois da suposta condenação definitiva inventada por Kerry, declarações,
artigos, tweets e blogs já haviam desmascarado a encenação e
mostravam que, exceto pela repercussão na mídia ocidental, Kerry nada tinha a
dizer e nada dizia, que se aproveitasse. Mais uma risível repetição das
hipérboles de antes e retórica oca. Ou, pelo nome que merece: só mais mentiras.
O povo do mundo
já alcançou nível de massa crítica de rejeição contra os estados bandidos de
EUA, Grã-Bretanha, França, Israel e mais alguns cúmplices.
Vimos seus intermináveis assassinatos em
massa e exploração de homens e mulheres na Ásia, África e nas Américas. Somos
testemunhas de como esse mínimo grupo de estados terroristas impõem à vasta
maioria da humanidade sua criminalidade vil e no processo nos insultam com
mentiras e justificativas grotescas.
Vimos como esses estados bandidos roubaram
terras, envenenaram águas, queimaram colheitas, destruíram moradias,
assassinaram famílias inteiras com drones aéreos e drones em terra, na forma de esquadrões da
morte. Cometeram todos esses crimes horríveis com mentiras e impunidade, a ponto
de esses estados terroristas já operarem agora simultaneamente em mais de um
país, em estado de guerra permanente e ininterrupta, levando o próprio futuro
da humanidade à beira do abismo.
David Cameron, por Domkey Hotey
Pois ainda assim, apesar do gangsterismo e
de não haver lei que os proteja, os povos do mundo levantam-se e resistem.
Semana passada, o Parlamento britânico
votou contra a arrogância do governo de Londres e não lhe permitiu continuar na
relação criminosa de sempre com os norte-americanos. Na execução de crimes de
guerra passados, no Afeganistão, Iraque e Líbia – para citar só esses – Washington sempre contou com os imperialistas
britânicos para dar aos seus crimes um verniz de “coalizão de vontades”. Os
planos do premiê britânico David Cameron de repetir o crime e apoiar Washington
no bombardeio à Síria sofreram duro revés do Parlamento britânico, que não o
autorizou a fazer o que tantas vezes antes os britânicos fizeram. Cameron foi
forçado a recuar.
A votação no Parlamento britânico não é
sinal de ética dos políticos britânicos. É, muito mais, reflexo do despertar
global dos cidadãos do mundo, que afinal decidem que esse terrorismo de estado
insano tem de acabar.
François Hollande, por Domkey Hotey
O governo francês também recuou das
bravatas belicistas de antes, e o presidente François Hollande já fala também
de “solução pacífica, política, para a
crise síria”. Até o primeiro-ministro fantoche, Stephen Harper, do Canadá,
aliado sempre confiável de Washington, já disse que seu país não se envolverá
militarmente na Síria. E há notícias de que 10 membros da aliança da OTAN – um terço do total – não apoiarão os
ataques dos norte-americanos. Vários desses sempre foram tradicionais serviçais
dos EUA. E, isso, sem falar dos opositores mais estridentes, como Rússia,
China, Irã e a maioria das nações de Ásia, África e das Américas.
Os povos do mundo fartaram-se de assistir à
elite ocidental reinante que age como terroristas que capturaram toda a
humanidade como seus reféns. Essa elite não governa só o terrorismo
militarista. Eles praticam terrorismo econômico, social, ecológico, com seu
sistema capitalista arruinado de roubar e correr. Esse sistema alcançou seu
ponto de colapso e por isso nós estamos sendo empurrados para tantas guerras – para que aquelas elites e seus fantoches
políticos possam se apropriar dos últimos recursos. A solução que resta
para pôr fim às guerras, é o povo derrubar o sistema econômico que os EUA e a
elite ocidental ainda comandam.
Chuck Hagel
A criminalidade insana dos governantes dos
EUA contra a Síria está deixando aí, à vista de todos, esse desafio histórico
que toda a humanidade terá de enfrentar.
Depois da derrota parlamentar do governo
Cameron na Grã-Bretanha, o secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel, disse que:
“Nossa abordagem é continuar a buscar uma
coalizão internacional que agirá em conjunto. É o objetivo do presidente Obama
e de nosso governo... Seja qual for a decisão, que seja colaboração e esforço
internacional”.
Quase nem se acredita que esses fantoches
norte-americanos possam soar tão ridículos! Esses norte-americanos iludidos
parecem não estar vendo que estão sós.
As únicas “vontades” interessadas em apoiar
a agressão dos EUA à Síria são Arábia Saudita e Israel. Só isso. Washington só
conta hoje com as “vontades” de um regime feudal, de degoladores, e de um
regime criminoso genocida pária.
Coalizão de vontades? Parece mais coalizão
de assassinos."
FONTE: escrito por Finian Cunningham, no “Information Clearing House”, sob o título “People of the World are Fighting Back”. O autor nasceu em Belfast, Irlanda do Norte, em 1963. Especialista em política internacional. Autor de artigos para várias publicações e comentarista de mídia. Recentemente, foi expulso do Bahrain (em 6/2011) por seu jornalismo crítico no qual destacou as violações dos direitos humanos por parte do regime barahini apoiado pelo Ocidente. É pós-graduado com mestrado em Química Agrícola e trabalhou como editor científico da “Royal Society of Chemistry”, Cambridge, Inglaterra, antes de seguir carreira no jornalismo. Também é músico e compositor. Por muitos anos, trabalhou como editor e articulista nos meios de comunicação tradicionais, incluindo os jornais “Irish Times” e “The Independent”. Atualmente, está baseado na África Oriental, onde escreve um livro sobre o Bahrain e a “Primavera Árabe”. Anima um programa semanal de variedades aos domingos, às 03:00 GMT na “Rádio Bandung”. Artigo traduzido pelo “pessoal da Vila Vudu” e transcrito no blog “Redecastorphoto”. (http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2013/09/os-povos-do-mundo-resistem.html).
FONTE: escrito por Finian Cunningham, no “Information Clearing House”, sob o título “People of the World are Fighting Back”. O autor nasceu em Belfast, Irlanda do Norte, em 1963. Especialista em política internacional. Autor de artigos para várias publicações e comentarista de mídia. Recentemente, foi expulso do Bahrain (em 6/2011) por seu jornalismo crítico no qual destacou as violações dos direitos humanos por parte do regime barahini apoiado pelo Ocidente. É pós-graduado com mestrado em Química Agrícola e trabalhou como editor científico da “Royal Society of Chemistry”, Cambridge, Inglaterra, antes de seguir carreira no jornalismo. Também é músico e compositor. Por muitos anos, trabalhou como editor e articulista nos meios de comunicação tradicionais, incluindo os jornais “Irish Times” e “The Independent”. Atualmente, está baseado na África Oriental, onde escreve um livro sobre o Bahrain e a “Primavera Árabe”. Anima um programa semanal de variedades aos domingos, às 03:00 GMT na “Rádio Bandung”. Artigo traduzido pelo “pessoal da Vila Vudu” e transcrito no blog “Redecastorphoto”. (http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2013/09/os-povos-do-mundo-resistem.html).
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