O blog do Nassif transcreve hoje sob o título “FHC, povo e política” uma entrevista do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso a Cristiane Agostine e Maria Cristina Fernandes, do jornal Valor.
Não vou cansar o leitor transcrevendo toda a entrevista, com as tradicionais hipocrisias de FHC e do PSDB, como a de esconder, de minimizar, de engavetar, de não deixar investigar e de não aprovar as CPIs para investigar os próprios casos de corrupção. Porém, quanto a irregularidades do governo Lula, o padrão tucano é criar (com o total apoio da grande mídia direitista) escândalos, grandes crises. Mesmo que as irregularidades sejam supostas, ou pequenas, ou já sob a ação da polícia.
Quanto a essa característica do PSDB, cito apenas um trecho da entrevista:
"Valor: Mas se os Estados vão ser a vitrine, o que fazer com a vitrine da Yeda Crusius? O senhor distinguiu o caixa 2 do senador Eduardo Azeredo dizendo que o dinheiro do mensalão foi drenado de estatal enquanto o de Minas era de empresa privada. E o de Yeda, não é de estatal?
FHC: Eu não conheço a administração do Rio Grande do Sul, por isso não quero falar. Foi uma alegação feita por um parlamentar de que teria havido financiamento. Mas não houve nada de mais concreto. E a Yeda demitiu. A diferença é que no governo do Lula eles passam a mão na cabeça. 'É aloprado, ah, não é tão grave assim'. 'Fez um dossiê contra o ex-presidente no Palácio, mas não é dossiê, é banco de dados'. Isso não tem no PSDB."
Nesta postagem, quero somente destacar o infantil comportamento de FHC/PSDB, ao dizer “não fui eu, foi ele!” Quem quis privatizar não fui eu, foi o DEM!
Vejamos, sobre esse traço de caráter do PSDB/FHC, o seguinte trecho da entrevista:
“"Valor: E qual a diferença entre o PSDB e o DEM?
FHC: Não posso dizer tudo o que acho... O DEM tem uma visão mais liberal e é um partido, digamos assim, do contribuinte. Mexeu em imposto mexeu com o DEM. Fora isso tem uma visão mais liberal. Acredita mais no mercado. O PSDB não acredita tanto no mercado. Nunca concordei com a privatização da Petrobras. Nem do Banco do Brasil. Eles queriam. Acho que em um país como Brasil o setor público deve ter peso. Deve ter certo equilíbrio, mais controle social.”
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