Li outro texto muito interessante do arguto jornalista Paulo Henrique Amorim, publicado no seu blog “Conversa Afiada” que consta na nossa coluna “recomendamos”.
Vale a pena transcrevê-lo.
É sobre o caso ALSTOM, que retrata o tradicional comportamento do PSDB de abafar as suas fraudes e de fazer escândalos e de criar grandes crises sobre qualquer indício de eventual irregularidade do governo Lula, mesmo que sem fundamento.
“TUCANOS IMPEDEM CPI DA ALSTOM”
“Tucanos impedem investigação sobre Alstom. PSDB de São Paulo consegue evitar convocação de envolvidos e as diligências, e blindam o ex-secretário Zylbersztajn.” (O Globo).
“Serristas barram investigação sobre Alstom” - Folha (da Tarde*), pág. A8.
“Caso Alstom – Ex-secretário afirma desconhecer contratos – Governistas barram novas convocações na CPI e evitam que oposição questione propina” – Estadão, pág. A15.
Não adianta o presidente eleito José Serra, lá do Japão, ou de onde estiver, articular a “operação abafa”.
Nem os tucanos devem dormir descansados.
O “caso Alstom” está sob investigação no Ministério Público da Suíça e da França.
E a primeira notícia que saiu no Brasil foi através do Wall Street Journal.
E pode cair no colo dos tucanos de São Paulo a qualquer momento.
A menos que o presidente eleito recorra ao seu método usual e demita, por telefone, o repórter do Wall Street Journal.
É o chamado “método Sarkozy”, que levou à demissão do âncora do jornal da TV TF-1, o mais respeitado da França, Patrick Poivre d'Arvor, porque fez uma pergunta de que o Presidente (efetivamente eleito) não gostou.
Sarkozy, Putin, Serra – dá tudo no mesmo (“Serra é o nosso Putin”).
Como se diz nas redações americanas: ‘The abuse of power comes as no surprise’.”
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