No Brasil, na década de 90, também ficou evidenciado o crime de compra de votos para favorecer a reeleição do presidente tucano FHC. Entretanto, com o total apoio da grande mídia, o escândalo ficou restrito a alguns dos deputados que venderam seus votos e foram cassados (cerca de US$ 150 mil cada voto, segundo divulgado na época). A identidade do comprador não foi investigada, nem interessou à imprensa.
Hoje, li no blog do Noblat uma notícia da agência britânica BBC que me lembrou os fatos acima mencionados:
“COMPRA DE VOTO AMEAÇA MANDATO DE URIBE NA COLÔMBIA”
“O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, pediu ao Congresso que faça tramitar "com a maior rapidez" uma consulta popular para decidir sobre a necessidade ou não de se repetir as eleições presidenciais de 2006, nas quais ele foi reeleito.
O anúncio do presidente foi feito horas depois que, emuma decisão sem precedentes, a Suprema Corte de Justiça da Colômbia pediu à Corte Constitucional que revise a legalidade de um ato legislativo de 2004 que permitiu a reeleição de Uribe.
O pedido da Suprema Corte foi anunciado depois da condenação da ex-congressista Yidis Medina, que recebeu pena de 47 meses de prisão por receber favores em troca de seu voto, crucial para a aprovação da reeleição.
Segundo a Suprema Corte, esse ato foi "expressão de uma claro desvio de poder".
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