terça-feira, 4 de outubro de 2011

A MEDIOCRIDADE DEMOTUCANA DE AÉCIO

Na campanha de Serra, valia tudo, mesmo que falso, para conseguir apoio e votos. O apoio da mídia para a direita voltar ao poder era total

CRISE MUNDIAL E A MEDIOCRIDADE DE AÉCIO

“Aécio Neves, candidato preferencial do PSDB à sucessão presidencial de 2014, expressa bem a total ausência de idéias e projetos da oposição demotucana. No Senado, ele é uma decepção, segundo seus próprios pares. Seus discursos são vazios, enfadonhos. Já na ‘Folha de S.Paulo’, jornal [tucano] que lhe cedeu espaço para uma coluna, os seus artigos são de mediocridade impressionante.

Por Altamiro Borges, em seu blog

Nesta semana, o senador resolveu falar sobre economia. Quando a própria mídia rentista passa a reconhecer a gravidade da crise mundial e alguns “calunistas” até recuam nas suas críticas à recente redução da taxa de juros, ele escreve um artigo, intitulado “INFLAÇÃO”, para atacar a decisão do Banco Central. Sua coluna na ‘Folha’ até podia ser batizada de “As platitudes de Aécio Neves”.

OS DESGASTADOS CHAVÕES NEOLIBERAIS

Para o “brilhante economista” tucano, a redução dos juros é uma “medida inflacionária”. Ela sinalizaria que “o governo extinguiu a bem sucedida política –aqui e no mundo– de metas de inflação, inaugurada no Brasil em 1999... Nada justifica o retorno a políticas voluntaristas que emperraram no passado o crescimento da nossa economia”.

Além de bajular o governo do seu padrinho FHC, que colocou o Brasil de joelhos diante do Fundo Monetário Internacional (FMI), Aécio Neves repete velhos e desgastados chavões neoliberais. Ele insinua que o governo estaria dando guinada “abrupta” na política macroeconômica, superando o tripé ortodoxo dos juros elevados, superávit fiscal e libertinagem cambial.

“PROPAGANDA ELEITORAL GRATUITA”

Na prática, o texto é cópia rastaquera das conclusões do seminário do Instituto FHC em agosto passado. Nele, os economistas tucanos defenderam a radicalização do programa neoliberal, pregando “menos Estado”, “mais privatizações” e “maior abertura” da economia brasileira. Ou seja: a coluna de Aécio Neves na “Folha” serve apenas como “propaganda eleitoral gratuita” do PSDB.

Quem afirma isso é a própria 'ombudsman' do jornal, Suzana Singer, que detonou os textos do senador na sua coluna de domingo passado. “De 11 artigos do ex-governador tucano, pelo menos seis pareciam discurso de Congresso, com críticas nada originais ao governo federal e promoção de iniciativas de Minas Gerais”. As platitudes de Aécio Neves servem apenas de ‘palanque eleitoral’.”

[P.S deste blog 'democracia&política': o texto acima de Altamiro Borges é muito bom. Tenho o mesmo conceito sobre Aécio Nevas. Contudo, sabendo que a Folha de São Paulo é declarada, intrínseca e ardorosamente tucano-serrista e paulista,  ao ler a crítica a Aécio partindo da 'ombudsman' da tucana 'Folha' contra o tucano mineiro Aécio, pensei: aí tem jogada para 'esvaziá-lo' e para abrir caminho para o paulista Serra em 2014. Tanto um como outro significaria o retorno do Brasil às trevas.]

FONTE: escrito por Altamiro Borges, em seu blog, e transcrito no portal “Vermelho”  (http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=165392&id_secao=1) [título, imagem do Google e trecho entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’].

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