“Referente à matéria “Petrobrás
vai à China para evitar atraso na produção. Fornecedor local reclama” (versão online), publicada na
segunda-feira (25/02) no jornal “O
Estado de S.Paulo”, e as respostas enviadas ao veículo.
Pergunta do “Estadão: Temos informação de que, das quatro
plataformas destinadas à área da cessão onerosa (P-74, P-75, P-76 e P-77), três
foram/serão enviadas à China (estaleiro Cosco) para reforma. A conversão”,
inicialmente, seria feita no Inhaúma, mas apenas a P-74 continua o trabalho no
Rio.
Qual parte será feita na China e
qual parte será feita aqui? Por que as FPSOs foram enviadas ao Cosco? Para não
descumprir prazos? Por que a conversão não será feita integralmente no Inhaúma?
Haverá descumprimento das regras de conteúdo local? Se não, como?
Resposta da Petrobras: Não haverá descumprimento das
regras ou dos percentuais de conteúdo local. A estratégia para cumprimento do
contrato, que cabe à contratada, considera todos os requisitos contratuais. No
caso dos requisitos relativos ao conteúdo local, a estratégia atual atende
integralmente aos compromissos contratados.
A alteração de estratégia foi
definida em função do andamento das obras de reforma do cais, em curso no
Estaleiro Inhaúma. Os navios P-75, P-76 e P-77 foram entregues à Petrobras na
Ásia (Malásia). A P-75 e a P-77 foram enviadas ao Estaleiro Cosco, em Dalian,
na China, para execução de uma parte dos serviços iniciais de conversão. A P-76
está, atualmente, executando serviços de limpeza na Indonésia e,
posteriormente, seguirá para Dalian, para o mesmo tipo de trabalho. A conclusão
desses serviços iniciais e a conversão propriamente dita, incluindo as novas
estruturas da P-75, P-76 e P-77, serão executadas no Inhaúma. No caso da P-74,
todos os serviços da etapa de conversão estão sendo realizados no Estaleiro
Inhaúma (RJ).
Pergunta: Dos oito navios replicantes
encomendados, dois terão parte feita na China, acredito que também no Cosco,
sendo apenas montados posteriormente no Brasil.
Mesmas perguntas, por quê? Qual
parte será feita na China e qual parte será feita aqui? Por que as plataformas
foram enviadas ao Cosco? Para não descumprir prazos? Haverá descumprimento das
regras de conteúdo local? Se não, como?
- O número de navios enviados pode
ser ampliado para quatro? Por quê?
Resposta da Petrobras: Não haverá descumprimento das
regras ou dos percentuais de conteúdo local. A estratégia para cumprimento do
contrato, que cabe à contratada, considera todos os requisitos contratuais. No
caso dos requisitos relativos ao conteúdo local, a estratégia atual atende
integralmente aos compromissos contratados. Apenas partes isoladas da estrutura
estão sendo fabricadas nos estaleiros Cosco.
A alteração de estratégia foi
definida em função de estudos de otimização da disponibilidade do dique seco do
Polo Naval do Rio Grande. Algumas seções estruturais do casco serão feitas na
China e virão para o Brasil já conectadas, de forma a sincronizar a saída do
casco da P-66 do dique com a conexão final das seções do casco da P-67, em uma
única operação de enchimento, saída, reposicionamento e esvaziamento do dique.
A atuação da Cosco no suporte
técnico à Ecovix é importante pela otimização da produtividade dos processos
construtivos, incluindo treinamento na China, mas não inclui outros trabalhos
dos replicantes além do mencionado. Não haverá descumprimento das regras ou dos
percentuais de conteúdo local. A estratégia adotada atende integralmente aos
compromissos contratados.
Pergunta: A Petrobras teria desistido de
construir outros cinco FPSOs para a área da cessão onerosa, tendo decidido
afretá-las. Por quê?
Resposta da Petrobras: A Petrobras mantém inalterados os
seus planos relativos ao desenvolvimento da área da cessão onerosa, conforme
previstos no Plano de Negócios e Gestão 2012-2016.
Pergunta: Das cinco FPSOs adicionais
(P-78-79-80-81-82) que a Petrobras decidiu afretar, em vez de construir, duas
estão em negociação com a SBM (Mônaco) e Modec (Japão), com zero de conteúdo
local.
Resposta da Petrobras: A Petrobras não decidiu afretar os
FPSOs para utilização na cessão onerosa. A Petrobras não está negociando
afretamento de FPSOs com conteúdo local zero. Desde 2010, a Petrobras vem
praticando exigência de conteúdo local, mesmo para FPSOs afretados.
Pergunta: O custo da Petrobras para o
arrendamento do Inhaúma passa de R$ 5 milhões por mês.
Resposta da Petrobras: Este valor não está correto.
Pergunta: O diretor Formigli esteve dia 30 no
Cosco para receber a P-76 e acertar os detalhes dos serviços também para as
P-75 e P-77, que já estão no estaleiro. Estão sendo trocadas as chapas dos
cascos da 75 e da 77, além da construção dos módulos de acomodação e serviço de
limpeza.
Resposta da Petrobras: Quem esteve no Cosco em janeiro foi
o diretor de Engenharia, Tecnologia e Materiais, José Antonio de Figueiredo. O
restante foi respondido acima.
Pergunta: A troca de chapa, um processo
complexo, não faz parte da conversão que seria feita no Inhaúma? Como a
Petrobras garantirá o cumprimento dos 70% de conteúdo local?
Resposta da Petrobras: A troca de chapas não é um processo
complexo, é um processo trabalhoso, mas de baixo valor agregado. O fato de ser
feita, total ou parcialmente, no exterior, tem pouco impacto sobre o conteúdo
local, que é muito mais influenciado pela construção dos módulos e equipamentos
para o processamento do petróleo. Não haverá descumprimento das regras ou dos
percentuais de conteúdo local. A estratégia adotada atende integralmente aos
compromissos contratados.
A questão sobre a troca de chapa
fazer ou não parte da conversão que seria feita no Inhaúma também está
respondida.”
FONTE: Blog
“Fatos e Dados”, da Petrobras (http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/2013/02/25/conteudo-local-em-plataformas-respostas-ao-estadao/).
[Título adicionado por este blog ‘democracia&política’].
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