Tucano disfarçado de verde (e com amarelo para parecer brasileiro)
Por Pedro Luiz Teixeira de Camargo
Capitaneado pela ex-presidenciável Marina Silva, tal partido teve, nesse ato de fundação, o que eles chamaram de “acabar com a lógica de partidos a serviço de pessoas".
Antes de entrar no campo ideológico dessa nova agremiação, como romper com essa lógica, sendo que esse partido está sendo organizado um ano antes da eleição presidencial e, por coincidência, a presidenta [da “Rede”] Marina Silva teve cerca de 20 milhões de votos nas eleições passadas? Um pouco estranho né...
Dizer que vai acabar com tal lógica saindo de dois partidos que são muito mais que um “grupelho de pessoas”? O PT, partido que a ex-seringueira militou por 30 anos pode ser acusado de um monte de coisas, mas não que não tenha ideologia, assim como o PV, que foi fundado em meados dos anos 80 pelo ex-guerrilheiro Fernando Gabeira e outros intelectuais (como Gilberto Gil, por exemplo) por influência dos verdes europeus, onde [pelo PV] a ex-senadora se candidatou à presidenta nas últimas eleições. Muito estranha tal afirmação dela, levando em conta essa curta lembrança de sua trajetória...
Vamos pensar no campo ideológico agora: o tal partido novo não se coloca nem como esquerda e nem como direita. Coloca Marina: "Estamos na época do paradoxo, nem situação, nem oposição à Dilma. Precisamos de oposição. Se Dilma estiver fazendo algo bom, vamos apoiar. Se não, não. Parece ingênuo. mas não tem nada de ingênuo".
Não tem nada de ingênuo? Não tem mesmo. Como um partido pode ser criado sem saber o que ele mesmo defende? É duvidar da inteligência do eleitor! Ou, então, é querer ser mais uma legenda de aluguel, pois se o objetivo é esse, o caminho que está sendo percorrido faz todo sentido. E, pelas próximas afirmações que veremos desta e de outros novos “marineiros”, parece ser essa a lógica.
Um dos fundadores do partido é o ex-chefe da Casa Civil do governo Mário Covas [PSDB-SP], ex-Secretário de Coordenação das Subprefeituras de José Serra [PSDB-SP] e ex-Secretário de Esporte e Lazer do município de São Paulo na gestão Kassab e atual deputado federal Walter Feldman (PSDB-SP). Muito curioso um quadro com a enorme votação (em 2002, foi o deputado federal mais votado do PSDB na capital e em 2006, foi reeleito deputado federal novamente como o mais votado do partido; e de novo em 2010) e prestígio dentro da principal legenda de direita do país como esse queira aderir ao "Projeto Marina 2014". Por acaso ele se tornou um “ambientalista”?
Outro fato curioso em relação à “Rede” se dá porque serão proibidas contribuições de empresas de cigarro, armas, agrotóxicas e bebidas alcoólicas. Muito legal, mas quem mais doa dinheiro para campanhas eleitorais em nosso país são bancos e empreiteiras, mas sobre esses não há uma vírgula...
Continuando nossa relação de coincidências, vemos um tema controverso: a ficha limpa. Observem a parte que coloco abaixo, oriunda do jornal [declaradamente tucano-serrista] “O Estado de S. Paulo” (16 fev):
"Apesar de exigir "ficha limpa" para seus dirigentes partidários e candidatos, os filiados não precisarão seguir a mesma regra, podendo entrar para o partido mesmo que tenham problemas com a Justiça. Não serão aceitos, no entanto, aqueles que respondem a crimes do colarinho branco, como corrupção. "Para filiar-se não precisa de ficha limpa", afirmou o deputado Walter Feldman (SP), que deixará o PSDB para ingressar no novo partido. Mais tarde, em discurso, João Paulo Capobianco, um dos fundadores, assegurou que a legenda vai "coibir a entrada de ficha suja".
Nem começou e a confusão já está formada! O deputado é contra a ficha limpa, mas outro membro da direção é a favor. Um partido que não tem nem mesmo uma carta programática em seu lançamento tende a ter essas coisas, ou seja: não saber o que defende e nem aonde ir.
Mais uma curiosidade está no fato de que haverá uma cláusula onde 50% dos filiados poderão ter a opinião que quiserem, sem seguir nenhuma diretriz partidária. Ora bolas, se eu não concordo com a ideologia ou com o que prega meu partido, para que vou ficar lá?
Outro caso curioso se dá em relação aos mandatos políticos: segundo o que pregam, só poderá haver uma reeleição. Tudo bem se o Feldman não fosse deputado desde 1998, Heloísa Helena não tivesse sido senadora e depois vereadora e a própria Marina Silva, que foi senadora por 16 anos! Esse partido vai mesmo deixar esses caciques não serem candidatos? Sinceramente, não dá para acreditar nisso. Com certeza, esse tópico será mudado antes de ser colocado no papel. Afinal, está sendo fundado um ano antes da eleição e por pré-candidatos!
Em relação ao que esse novo partido defenderá, Pedro Ivo, um dos coordenadores do movimento, tentou resumir a ideia do grupo. “Estamos construindo uma nova utopia, um novo projeto político e ideológico baseado na sustentabilidade”.
Sinceramente, falar apenas "sustentabilidade" é como falar educação, saúde, segurança, ninguém é contra, mas que tipo de sustentabilidade? A quem? A serviço de quem?
Por último, vejamos os principais nomes que já aderiram ao Projeto pessoal de Marina, além do deputado federal Walter Feldman (PSDB-SP): Maria Alice Setúbal, herdeira do “Banco Itaú”; Guilherme Peirão Leal, co-presidente do Conselho de Administração e dono de 25% das ações da “Natura”; os deputados federais Alfredo Sirkis (PV-RJ) e Domingos Dutra (PT-MA); o vereador paulistano Ricardo Young (PPS), empresário e ex-presidente do “Instituto Ethos” e a vereadora de Maceió e ex-senadora alagoana Heloísa Helena (PSOL).
Chama a atenção que nenhuma liderança dos movimentos sociais esteja presente, declarando apoio a essa nova empreitada...
CONCLUSÕES
Depois de vermos com calma como se deu a aglomeração e organização desse novo partido político, pode-se tirar algumas conclusões:
1- Não Representa Nada de Novo: partidos políticos surgem todo dia e toda hora, foi assim antes da última eleição com o PEN (Partido Ecológico Nacional), será assim com a direitista ARENA, que está voltando. Sem uma ideologia definida, sem carta programática, essa “Rede” funcionará como mais uma legenda para ser negociada nas eleições brasileiras, com um agravante: como só metade dos filiados deve obedecer à direção do partido, será uma verdadeira confusão, aliança com a direita, com a esquerda, com o centro...
2- Representa um Projeto Pessoal. Sim: Essa conversa mole de Marina Silva que essa agremiação não surge para ser trampolim dela à eleição não cola. Se fosse assim, não teria surgido um ano antes do ano eleitoral.
3- Legenda de Direita: Dizer que o partido não nem situação e nem oposição com essa escalação? Megaempresários e deputados ligados diretamente a empresas. Como podem querer modificar a sociedade? Da maneira que os bancários do “Itaú” são explorados ou dos processos que a “Natura” responde por crimes ambientais?
4- Favor ao PSDB: Não é segredo para ninguém que Aécio Neves deverá ser o grande quadro que os neoliberais apostam suas fichas para poder voltar ao Palácio do Planalto. Quanto mais candidatos, que possam tirar votos da esquerda, melhor para eles, pois aumenta a chance de levar a disputa para o segundo turno.
5- Sem ideologia: dizer que "sustentabilidade" é ideologia é o mesmo que falar que educação é ideologia; não é. São bandeiras de luta que devem ser debatidas, pois podem perfeitamente representar um avanço ou um retrocesso; é só olhar o que era (para ser) e o que é o PV em nosso país. Na teoria, defendem a natureza, mas na prática se aliam ao PSDB que privatizou [para estrangeiros, a maioria] nossas empresas em diversos locais. Um partido sem carta programática pronta em seu lançamento só pode querer dizer uma coisa: “não sei o que defendo”.
6- Retrocesso: Tanto Marina Silva é uma famosa militante criacionista, faz parte da “Igreja Assembleia de Deus” e é conhecida por sua intolerância a questões científicas já provadas, como a teoria da evolução. Ter uma presidenta de um partido que tem como principal líder espiritual o homofóbico Pastor Silas Malafaia é muito preocupante.
7- Desfavor para uma Reforma Política Séria: A partir do momento que metade dos filiados não precisa seguir um programa partidário, busca-se o enfraquecimento dos partidos políticos, e tal enfraquecimento é o que mais quer a famosa bancada dos partidos grandes, pois dessa forma, aumentam seus argumentos de que todos os partidos são iguais, ou seja, tanto faze ter 5, 10 ou 31 partidos!
Para terminar, é fundamental mostrar a toda a sociedade a verdadeira faceta de Marina Silva e de sua “Rede”: servir de legenda para deputados insatisfeitos em seus partidos, garantir um partido para a realização pessoal da ex-senadora e, principalmente: servir de sublegenda para a direita neoliberal. Desgastada devido aos bons governos de Lula e Dilma, a direita tradicional precisa se repaginar, e nada melhor que usar uma ex-militante "de esquerda", ainda mais se puderem pintar o tucano de verde, que pode deixar de ser a cor da esperança para passar a ser a cor da preocupação... ".
FONTE: escrito por Pedro Luiz Teixeira de Camargo (conhecido como Peixe). É biólogo e professor, especialista em Gestão Ambiental e Mestrando em Sustentabilidade pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Artigo publicado no portal “Vermelho” (http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=206125&id_secao=1) [Imagens do google, suas legendas e trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’].
Como auxiliar de Serra, com a missão de levar a eleição de 2010 para o segundo turno
“No último sábado (16), em Brasília, houve um grande lançamento, com toda a pompa que a mídia brasileira poderia dar; o lançamento do 31° partido político brasileiro: a ”Rede Sustentabilidade” ou simplesmente “Rede”.Por Pedro Luiz Teixeira de Camargo
Capitaneado pela ex-presidenciável Marina Silva, tal partido teve, nesse ato de fundação, o que eles chamaram de “acabar com a lógica de partidos a serviço de pessoas".
Antes de entrar no campo ideológico dessa nova agremiação, como romper com essa lógica, sendo que esse partido está sendo organizado um ano antes da eleição presidencial e, por coincidência, a presidenta [da “Rede”] Marina Silva teve cerca de 20 milhões de votos nas eleições passadas? Um pouco estranho né...
Dizer que vai acabar com tal lógica saindo de dois partidos que são muito mais que um “grupelho de pessoas”? O PT, partido que a ex-seringueira militou por 30 anos pode ser acusado de um monte de coisas, mas não que não tenha ideologia, assim como o PV, que foi fundado em meados dos anos 80 pelo ex-guerrilheiro Fernando Gabeira e outros intelectuais (como Gilberto Gil, por exemplo) por influência dos verdes europeus, onde [pelo PV] a ex-senadora se candidatou à presidenta nas últimas eleições. Muito estranha tal afirmação dela, levando em conta essa curta lembrança de sua trajetória...
Vamos pensar no campo ideológico agora: o tal partido novo não se coloca nem como esquerda e nem como direita. Coloca Marina: "Estamos na época do paradoxo, nem situação, nem oposição à Dilma. Precisamos de oposição. Se Dilma estiver fazendo algo bom, vamos apoiar. Se não, não. Parece ingênuo. mas não tem nada de ingênuo".
Não tem nada de ingênuo? Não tem mesmo. Como um partido pode ser criado sem saber o que ele mesmo defende? É duvidar da inteligência do eleitor! Ou, então, é querer ser mais uma legenda de aluguel, pois se o objetivo é esse, o caminho que está sendo percorrido faz todo sentido. E, pelas próximas afirmações que veremos desta e de outros novos “marineiros”, parece ser essa a lógica.
Um dos fundadores do partido é o ex-chefe da Casa Civil do governo Mário Covas [PSDB-SP], ex-Secretário de Coordenação das Subprefeituras de José Serra [PSDB-SP] e ex-Secretário de Esporte e Lazer do município de São Paulo na gestão Kassab e atual deputado federal Walter Feldman (PSDB-SP). Muito curioso um quadro com a enorme votação (em 2002, foi o deputado federal mais votado do PSDB na capital e em 2006, foi reeleito deputado federal novamente como o mais votado do partido; e de novo em 2010) e prestígio dentro da principal legenda de direita do país como esse queira aderir ao "Projeto Marina 2014". Por acaso ele se tornou um “ambientalista”?
Outro fato curioso em relação à “Rede” se dá porque serão proibidas contribuições de empresas de cigarro, armas, agrotóxicas e bebidas alcoólicas. Muito legal, mas quem mais doa dinheiro para campanhas eleitorais em nosso país são bancos e empreiteiras, mas sobre esses não há uma vírgula...
Continuando nossa relação de coincidências, vemos um tema controverso: a ficha limpa. Observem a parte que coloco abaixo, oriunda do jornal [declaradamente tucano-serrista] “O Estado de S. Paulo” (16 fev):
"Apesar de exigir "ficha limpa" para seus dirigentes partidários e candidatos, os filiados não precisarão seguir a mesma regra, podendo entrar para o partido mesmo que tenham problemas com a Justiça. Não serão aceitos, no entanto, aqueles que respondem a crimes do colarinho branco, como corrupção. "Para filiar-se não precisa de ficha limpa", afirmou o deputado Walter Feldman (SP), que deixará o PSDB para ingressar no novo partido. Mais tarde, em discurso, João Paulo Capobianco, um dos fundadores, assegurou que a legenda vai "coibir a entrada de ficha suja".
Nem começou e a confusão já está formada! O deputado é contra a ficha limpa, mas outro membro da direção é a favor. Um partido que não tem nem mesmo uma carta programática em seu lançamento tende a ter essas coisas, ou seja: não saber o que defende e nem aonde ir.
Mais uma curiosidade está no fato de que haverá uma cláusula onde 50% dos filiados poderão ter a opinião que quiserem, sem seguir nenhuma diretriz partidária. Ora bolas, se eu não concordo com a ideologia ou com o que prega meu partido, para que vou ficar lá?
Outro caso curioso se dá em relação aos mandatos políticos: segundo o que pregam, só poderá haver uma reeleição. Tudo bem se o Feldman não fosse deputado desde 1998, Heloísa Helena não tivesse sido senadora e depois vereadora e a própria Marina Silva, que foi senadora por 16 anos! Esse partido vai mesmo deixar esses caciques não serem candidatos? Sinceramente, não dá para acreditar nisso. Com certeza, esse tópico será mudado antes de ser colocado no papel. Afinal, está sendo fundado um ano antes da eleição e por pré-candidatos!
Em relação ao que esse novo partido defenderá, Pedro Ivo, um dos coordenadores do movimento, tentou resumir a ideia do grupo. “Estamos construindo uma nova utopia, um novo projeto político e ideológico baseado na sustentabilidade”.
Sinceramente, falar apenas "sustentabilidade" é como falar educação, saúde, segurança, ninguém é contra, mas que tipo de sustentabilidade? A quem? A serviço de quem?
Por último, vejamos os principais nomes que já aderiram ao Projeto pessoal de Marina, além do deputado federal Walter Feldman (PSDB-SP): Maria Alice Setúbal, herdeira do “Banco Itaú”; Guilherme Peirão Leal, co-presidente do Conselho de Administração e dono de 25% das ações da “Natura”; os deputados federais Alfredo Sirkis (PV-RJ) e Domingos Dutra (PT-MA); o vereador paulistano Ricardo Young (PPS), empresário e ex-presidente do “Instituto Ethos” e a vereadora de Maceió e ex-senadora alagoana Heloísa Helena (PSOL).
Chama a atenção que nenhuma liderança dos movimentos sociais esteja presente, declarando apoio a essa nova empreitada...
CONCLUSÕES
Depois de vermos com calma como se deu a aglomeração e organização desse novo partido político, pode-se tirar algumas conclusões:
1- Não Representa Nada de Novo: partidos políticos surgem todo dia e toda hora, foi assim antes da última eleição com o PEN (Partido Ecológico Nacional), será assim com a direitista ARENA, que está voltando. Sem uma ideologia definida, sem carta programática, essa “Rede” funcionará como mais uma legenda para ser negociada nas eleições brasileiras, com um agravante: como só metade dos filiados deve obedecer à direção do partido, será uma verdadeira confusão, aliança com a direita, com a esquerda, com o centro...
2- Representa um Projeto Pessoal. Sim: Essa conversa mole de Marina Silva que essa agremiação não surge para ser trampolim dela à eleição não cola. Se fosse assim, não teria surgido um ano antes do ano eleitoral.
3- Legenda de Direita: Dizer que o partido não nem situação e nem oposição com essa escalação? Megaempresários e deputados ligados diretamente a empresas. Como podem querer modificar a sociedade? Da maneira que os bancários do “Itaú” são explorados ou dos processos que a “Natura” responde por crimes ambientais?
4- Favor ao PSDB: Não é segredo para ninguém que Aécio Neves deverá ser o grande quadro que os neoliberais apostam suas fichas para poder voltar ao Palácio do Planalto. Quanto mais candidatos, que possam tirar votos da esquerda, melhor para eles, pois aumenta a chance de levar a disputa para o segundo turno.
5- Sem ideologia: dizer que "sustentabilidade" é ideologia é o mesmo que falar que educação é ideologia; não é. São bandeiras de luta que devem ser debatidas, pois podem perfeitamente representar um avanço ou um retrocesso; é só olhar o que era (para ser) e o que é o PV em nosso país. Na teoria, defendem a natureza, mas na prática se aliam ao PSDB que privatizou [para estrangeiros, a maioria] nossas empresas em diversos locais. Um partido sem carta programática pronta em seu lançamento só pode querer dizer uma coisa: “não sei o que defendo”.
6- Retrocesso: Tanto Marina Silva é uma famosa militante criacionista, faz parte da “Igreja Assembleia de Deus” e é conhecida por sua intolerância a questões científicas já provadas, como a teoria da evolução. Ter uma presidenta de um partido que tem como principal líder espiritual o homofóbico Pastor Silas Malafaia é muito preocupante.
7- Desfavor para uma Reforma Política Séria: A partir do momento que metade dos filiados não precisa seguir um programa partidário, busca-se o enfraquecimento dos partidos políticos, e tal enfraquecimento é o que mais quer a famosa bancada dos partidos grandes, pois dessa forma, aumentam seus argumentos de que todos os partidos são iguais, ou seja, tanto faze ter 5, 10 ou 31 partidos!
Para terminar, é fundamental mostrar a toda a sociedade a verdadeira faceta de Marina Silva e de sua “Rede”: servir de legenda para deputados insatisfeitos em seus partidos, garantir um partido para a realização pessoal da ex-senadora e, principalmente: servir de sublegenda para a direita neoliberal. Desgastada devido aos bons governos de Lula e Dilma, a direita tradicional precisa se repaginar, e nada melhor que usar uma ex-militante "de esquerda", ainda mais se puderem pintar o tucano de verde, que pode deixar de ser a cor da esperança para passar a ser a cor da preocupação... ".
FONTE: escrito por Pedro Luiz Teixeira de Camargo (conhecido como Peixe). É biólogo e professor, especialista em Gestão Ambiental e Mestrando em Sustentabilidade pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Artigo publicado no portal “Vermelho” (http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=206125&id_secao=1) [Imagens do google, suas legendas e trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’].
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