“Leia a matéria “Nova greve
complica refino da Petrobras”
(versão online: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1230399-nova-greve-complica-refino-da-petrobras.shtml),
publicada na quinta-feira (14/02) na ‘Folha
de S. Paulo’, e as respostas enviadas [pela Petrobras] ao jornal.
Pergunta: Estamos preparando uma matéria
sobre o segmento de refino da Petrobras e gostaríamos de esclarecer as seguintes
dúvidas. Quais foram os motivos para o atraso nas obras das refinarias Abreu e
Lima, de Pernambuco, e Comperj, no Rio de Janeiro?
Resposta: Diversos fatores contribuem para
variações de prazo, como contingências técnicas, greves, condicionantes
ambientais e urbanas e intempéries climáticas, entre outros. Em relação à Abreu
e Lima, a obra sofreu impacto das chuvas acima do previsto e dificuldade de
obtenção de mão de obra qualificada, além de greves. No Comperj, as principais
questões enfrentadas até o momento dizem respeito a greves e processos de
desapropriações para implantação do acesso de equipamentos especiais. No
entanto, os cronogramas são constantemente monitorados e analisados, gerando
ações para correção dos desvios.
Pergunta: Qual era o valor dessas unidades
inicialmente e quanto custarão agora?
Resposta: No início das obras, a previsão de
investimento inicial era de US$ 13,4 bilhões para a Abreu e Lima e de US$ 8
bilhões para o Comperj. As estimativas atuais de investimento total são de US$
17,1 bilhões para Abreu e Lima e US$ 12,7 bilhões para o Comperj.
Pergunta: Qual o motivo do aumento do custo?
Resposta: As estimativas de custos iniciais
foram realizadas levando em consideração o contexto da época em que estes
empreendimentos foram programados. As primeiras estimativas são feitas com base
em projetos preliminares, e os custos finais podem exceder aqueles que foram
previstos inicialmente. Alguns dos fatores que contribuíram para esse novo
patamar de investimento foram variação cambial, maior nível de detalhamento da
infraestrutura dos empreendimentos, aquecimento do mercado, alterações de
projeto em função de exigências ambientais, entre outros.
Pergunta: Como está o processo de avaliação
das refinarias Premium I e II? O que está sendo feito? Quando elas devem sair
do papel?
Resposta: As refinarias Premium I e II estão
no Plano de Negócios e Gestão (carteira em avaliação), com cronogramas
compatíveis com a fase em que se encontram e estudos em andamento para
alinhamento dos custos às métricas internacionais e adequação das condições de
financiabilidade da carteira de investimentos da Petrobras.
Pergunta: Analistas criticam o fato das
refinarias Premium I e II não serem mais para exportação e continuarem
previstas para o Maranhão e o Ceará, longe dos principais centros de consumo,
argumentando que o melhor lugar seria o Centro-Oeste. Por que foram escolhidos
os dois Estados? É possível a Petrobras mudar a localização?
Resposta: Conforme consta no Plano de
Negócios e Gestão, a localização das duas refinarias está mantida nos estados
do Maranhão e do Ceará. A escolha das localidades foi baseada em critérios
técnicos e econômicos que se mostram vantajosos para os negócios da Companhia.
Pergunta: Quando termina a fase de avaliação
das refinarias Premium I e II?
Resposta: Já respondida no item 4.
Pergunta: A refinaria no Rio Grande do Norte,
no pólo de Guamaré, está próxima de uma área que, segundo dados da Companhia de
Pesquisa de Recursos Mineral, sofre forte erosão, o que poderá no longo prazo
comprometer a segurança da unidade. Vocês confirmam essa informação? O que a
empresa pensa em fazer para solucionar o problema?
Resposta: A Refinaria Potiguar Clara Camarão
– RPCC está situada a cerca de 4,5km da praia, sobre a formação geológica
denominada Formação de Barreiras. Não existem problemas de erosão na área dessa
Unidade, portanto não há qualquer ameaça à sua segurança.”
FONTE: blog “Fatos e Dados”, da Petrobras (http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/2013/02/14/refino-respostas-a-folha-de-s-paulo/).
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