sexta-feira, 19 de setembro de 2014

PNAD/IBGE MOSTRA A MELHORIA NA VIDA DOS BRASILEIROS




Pnad mostra melhoria na vida dos brasileiros em quase todos os aspectos levantados pela pesquisa

"A qualidade de vida dos 201,5 milhões de brasileiros avançou em quase todos setores, entre 2012 e 2013, em todas regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 


Na área de saneamento, o total de domicílios com coleta de esgoto e fossa séptica chegou a 41,9 milhões no ano passado, aumentando de 63,3% para 64,3%, de acordo com Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada na quinta-feira (18).

Foram registrados avanços nessa área em todas as regiões, sendo os mais significativos no Sul (8,4 %), Norte (8,3 %) e Centro-Oeste (7,1 %). No caso da coleta de lixo, as residências atendidas aumentaram 3,2 % em 2013, em comparação ao ano anterior, passando de 56,6 milhões para 58,4 milhões e totalizando 89,8% de habitações. Em 2012, esse índice era de 88,8%.

A maior expansão foi observada no Nordeste (5,1 %). O saneamento básico tem impacto direto na saúde da população e está entre os principais indicadores da qualidade de vida de uma nação, ao lado da educação.

Analfabetismo

A taxa de analfabetismo voltou a cair em 2013. Em apenas um ano, 297,7 mil pessoas com idade acima de 15 anos se alfabetizaram, reduzindo o nível de analfabetismo do país de 8,7% para 8,3%. A redução foi observada em todas regiões do País, com destaque para o Nordeste, onde a taxa diminuiu de 17,4% em 2012 para 16,6% em 2013.

Na comparação entre 2012 e 2013, houve redução de 33,5% para 31,2% da proporção de pessoas com ensino fundamental incompleto e aumento de 9,8% para 10,0% da proporção daquelas com ensino fundamental completo.

Aumentou também o número de pessoas de 25 anos ou mais de idade com ensino médio completo (de 25,2% para 25,9%). O peso daquelas que completaram o ensino superior, que inclui também mestrado e doutorado, se elevou em 0,9 ponto percentual no período.

Dentre as grandes regiões, a região Norte era a que possuía a maior proporção de estudantes na rede pública de ensino, em todos os níveis, exceto no nível superior, em que se iguala com a região Nordeste (33,5%). A região Sudeste, por sua vez, tinha a menor proporção de estudantes na rede pública para os ensinos fundamental (84,2%), médio (84,4%) e superior (19,3%).

Em 2013, 98,4% das crianças de 6 a 14 anos estavam na escola. Eram 98,2% no ano anterior e 97% em 2007. Na faixa de 15 a 17 anos, eram 82,1% em 2007, 84,2% em 2012 e 84,3% em 2013.

Bens duráveis

O aumento da renda fez crescer o acesso da população aos chamados bens duráveis, que são mais caros e demoram mais a serem trocados, como geladeira, televisão e automóvel, entre outros.

De acordo com a Pnad, cerca de 58,3% residências do País tinham máquina de lavar em 2013, avanço de 7,8% em relação a 2012. A televisão estava em 97,2% dos domicílios, e a geladeira, em 97,3%.

O total de domicílios com computadores também subiu, passando de 46,4% para 49,5%, de 2012 para 2013. No Nordeste, o aumento foi de 14%. Dos 32,2 milhões de domicílios brasileiros com computadores em 2013, 28% tinham acesso à internet.

Aumento da telefonia

O avanço da telefonia celular digital também avançou no período analisado pela pesquisa. Do total de domicílios, 53,1% tinham celular em 2013, acima da taxa de 51,4% de 2012.

Por outro lado, caiu 5,6% em 2013 o número de domicílios com apenas telefonia fixa. Ou seja, apenas 1,8 milhão dos 61,5 milhão de domicílios, ou 2,7% do total, tinham apenas telefone fixo.

Inclusão digital

Com o aumento do acesso aos bens duráveis, inclusive ao computador, e da telefonia, aumentou o número de brasileiros conectados à internet. Pela primeira vez, mais da metade da população brasileira passou a ter acesso à rede. Em 2013, 50,1% da população tinha se conectado à internet alguma vez, em casa ou em outro local, ante 49,2%, em 2012.

Em 2001, esse percentual era de apenas 12,6%. As residências com computador conectado à internet aumentaram de 8,5% para 43,7%, no mesmo período.

Trabalho infantil

A Pnad mostrou uma queda de 12,3% no número de trabalhadores entre 5 e 17 anos de idade entre 2012 e 2013. Em termos percentuais, a maior queda ocorreu entre pessoas de 5 a 9 anos de idade, faixa da qual 24 mil crianças deixaram de trabalhar.

A maior queda de contingente, contudo, ocorreu no grupo de 14 a 17 anos, cerca de 362 mil pessoas, sendo 225 mil delas nas regiões Nordeste e Sudeste.

Rendimento médio mensal real cresce

O rendimento médio mensal real de todos os trabalhos das pessoas de 15 anos ou mais ocupadas com rendimento em 2013 foi de R$ 1.681, valor 5,7% superior ao de 2012 (R$ 1.590). A região Sul foi a que apresentou o maior incremento, 8,1% (de R$ 1.731 para R$ 1.872), e a região Centro-Oeste, com o maior valor médio (de R$ 1.906 para R$ 1.992), apresentou a menor variação (4,5%).

A região Nordeste mostrou crescimento de 5,7%, mas possui o menor rendimento médio (de R$ 1.086 para R$ 1.148). Três unidades da federação apresentaram redução nesse tipo de rendimento: Acre (de R$ 1.342 para R$ 1.302), Amapá (de R$ 1.632 para R$ 1.616) e Espírito Santo (de R$1.577 para R$ 1.557)."

FONTE: Blog do Planalto  (http://blog.planalto.gov.br/pnad-mostra-melhoria-na-vida-dos-brasileiros-em-quase-todos-os-aspectos-levantados-pela-pesquisa/).

COMPLEMENTAÇÃO 1

País reduz analfabetismo em cerca de 300 mil pessoas em um ano, mostra Pnad



"A educação brasileira avançou em diversas áreas entre 2012 e 2013, segundo os números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta quinta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Um dos dados mais importantes é que a taxa de analfabetismo voltou a cair entre pessoas a partir de 15 anos.

Em apenas um ano, 297,7 mil pessoas com idade acima de 15 anos se alfabetizaram, reduzindo o nível de analfabetismo do País de 8,7% para 8,3%. A redução foi observada em todas as regiões brasileiras, com destaque para o Nordeste, onde a taxa caiu de 17,4% em 2012 para 16,6% em 2013. A taxa de analfabetos ficou menor entre os mais jovens. Na faixa entre 15 e 17 anos, recuou a 0,8% em 2013.

Em 2013, 98,4% das crianças de 6 a 14 anos estavam na escola contra 98,2% no ano anterior e 97% em 2007. Na faixa de 15 a 17 anos, eram 82,1% em 2007, 84,2% em 2012 e 84,3% em 2013.



Níveis de ensino

A taxa de analfabetismo funcional também caiu, de 18,3% para 17,8% em um ano, entre pessoas com mais de 15 anos e menos de quatro anos de estudo em relação às pessoas da mesma faixa etária. E o número médio de anos de estudo no País avançou de 7,5 em 2012, para 7,7 em 2013.

No Sudeste, essa taxa atingiu 8,3 anos, contra 8,2 em 2012. No Nordeste, avançou para 6,6 contra 6,4 em 2012. Entre as mulheres, a média passou para 7,9 anos em 2013 contra 7,7 no ano anterior. Entre os homens, o aumento foi menor, média de 7,4 contra 7,3 em 2012.

Na comparação entre 2012 e 2013, houve redução de 33,5% para 31,2% da proporção de pessoas com ensino fundamental incompleto e aumento de 9,8% para 10,0% da proporção daquelas com ensino fundamental completo. O número de brasileiros que completaram o ensino superior, que inclui também mestrado e doutorado, se elevou em 0,9 ponto percentual no período.

Considerando as faixas etárias, aumentou o número de pessoas de 25 anos ou mais de idade com ensino médio completo (de 25,2% para 25,9%). Acima da faixa dos 25 anos, a quantidade de pessoas que têm nível superior completo aumentou de 12% para 12,9%, com reflexos positivos no mercado de trabalho, onde o percentual de trabalhadores com nível superior completo deu um salto de 13,1% para 14,2% em apenas um ano – maior variação positiva entre todos os graus de instrução.

Desde 2008, a participação dos ocupados com curso superior cresceu 3,8 pontos percentuais. No mesmo período, cresceu 4,1 pontos a fatia dos trabalhadores com ensino médio completo ou equivalente, para 30,4%.

Regiões

Dentre as grandes regiões, o Norte era a que possuía a maior proporção de estudantes na rede pública de ensino, em todos os níveis, exceto no nível superior, em que se iguala com a região Nordeste (33,5%).

A região Sudeste, por sua vez, tinha a menor proporção de estudantes na rede pública para os ensinos fundamental (84,2%), médio (84,4%) e superior (19,3%)."

FONTE da complementação 1: Blog do Planalto  (http://blog.planalto.gov.br/pais-reduz-analfabetismo-em-cerca-de-300-mil-pessoas-em-um-ano-mostra-pnad/).


COMPLEMENTAÇÃO 2

Trabalhadores com carteira assinada aumentam 3,6% em 2013




"Eram 36,8 milhões de trabalhadores no ano passado, 1,3 milhão a mais na comparação com 2012; no levantamento feito pelo IBGE, 76,1% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada
Por Flavia Villela, repórter da Agência Brasil

Em 2013, o número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado cresceu 3,6% em relação a 2012. Eram 36,8 milhões de trabalhadores, 1,3 milhão a mais na comparação com o ano anterior.

No levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 76,1% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada.

Em 2013, dos 60,1 milhões de empregados (com exceção dos trabalhadores domésticos), 80,6% estavam no setor privado. No setor público (19,4%), a maioria eram militares e funcionários públicos estatutários (61%).

O aumento do emprego com carteira de trabalho assinada no setor privado ocorreu em todas as regiões, sendo os maiores acréscimos registrados nas Regiões Nordeste (6,8%) e Sul (5,3%).

A comparação entre 2008 e 2013 mostrou que as Regiões Nordeste e Centro-Oeste apresentaram os maiores percentuais de expansão de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado, 30,1% e 34,5%, respectivamente. Nas Regiões Sudeste e Sul, a proporção de empregados com carteira de trabalho assinada ultrapassou 80%.

O IBGE relevou ainda que de 2012 para 2013, a proporção de trabalhadores com o ensino fundamental incompleto caiu de 27,9% para 25,7% e a de trabalhadores com nível médio incompleto diminuiu de 6,7% para 6,5%.

Em outro sentido, aumentou a proporção dos sem instrução (6,6% para 7%), com fundamental completo (10,3 para 10,5%), com ensino médio completo (30,0% para 30,4%), com superior incompleto (5,2% para 5,4%) e com superior completo (13,1% para 14,2%)."


FONTE da complementação 2: escrito por Flavia Villela, repórter da Agência Brasil. Transcrito no "Brasil 247"  (http://www.brasil247.com/pt/247/economia/153896/Trabalhadores-com-carteira-assinada-aumentam-36-em-2013.htm).

COMPLEMENTAÇÃO 3
“Desigualdade continua tendência de queda em 2014”, diz ministro

"Para o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Marcelo Neri, a estabilidade em índice que mede a desigualdade já passou e os desequilíbrios sociais estão em queda constante.

Marcelo Neri é ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República 

“Não acho que parou, essa estabilizada da desigualdade não veio para ficar. Os dados mostram que ela continua essa tendência de queda em 2014, para além dos dados da Pnad [Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios]”, disse Neri.

O índice de Gini, que mede a desigualdade de renda em um país - quanto mais próximo de 0 e mais distante de 1, reflete menor desigualdade - teve variação de 0,001, segundo os dados divulgados na quinta-feira (18). Em 2013, o indicador referente ao rendimento dos domicílios brasileiros ficou em 0,5, depois de ter caído pela primeira vez para 0,499 no ano anterior. De 2011 para 2012, a variação também foi pequena, de 0,501 para 0,499.

“De um lado, teve uma expansão importante, recente, do [Programa] "Brasil sem Miséria", que é um programa muito focado. Isso, em junho de 2014. E, por outro, um aumento da escolaridade e redução do analfabetismo. São indicadores importantes para prever o futuro da desigualdade de renda no Brasil”, acrescentou o ministro, ressaltando que são indicadores de que a desigualdade continuará caindo.

Nossa avaliação é que a vida continua melhorando para todos os brasileiros. Tem vários aspectos que não só são extremamente positivos, mas mostram a sustentabilidade do crescimento e da melhoria de vida da população brasileira”, disse a ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. Ela citou que o rendimento médio de todos os trabalhadores, em 2013, melhorou 5,7% na comparação com 2012, subindo de R$ 1.590 para R$ 1.681.

Os dados também mostram, entretanto, que o aumento da renda entre os mais ricos cresceu mais que o aumento da renda entre os mais pobres. De 2012 para 2013, o crescimento da renda dos 10% mais ricos foi 6,3%, enquanto os 10% mais pobres tiveram ganho de rendimento de 3,5%.

Neri justificou a situação pelo alto crescimento, no ano anterior, da renda da parcela mais pobre. “A renda dos mais pobres está crescendo. Sempre que tem um ano de crescimento muito forte - no ano passado os 5% mais pobres tiveram crescimento real de 20%, isso é uma coisa, um crescimento triplamente chinês - então, este ano está tendo um crescimento mais ou menos em linha, até acima do PIB [Produto Interno Bruto] brasileiro”, disse.

O ministro da Educação, Henrique Paim, comemorou os resultados da área. Segundo ele, houve incremento no ritmo da média dos anos de estudo dos brasileiros. “Em uma década alcançaremos dois anos a mais de estudo, o que é significativo”, disse.

FONTE da complementação 3: da Agência Brasil; transcrito no portal "Vermelho"  (http://www.vermelho.org.br/noticia/249816-1).

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