Jô Soares
PREPAREM AS “BARRICADAS”, OS GOLPISTAS JÁ ESTÃO EM MARCHA!
Por LULA MIRANDA, economista, poeta e cronista
Por LULA MIRANDA, economista, poeta e cronista
O “golpismo”, despudoradamente, despe-se das aspas da dissimulação e já se desnuda em GOLPISMO, pura e simplesmente, em toda a sua sordidez, desfaçatez e oportunismo.
O último mote da grande imprensa de negócios e negociantes agora é transformar doações legais, feitas à campanha de Dilma Rousseff e declaradas à Justiça Eleitoral, como manda a lei, em “propinas” da operação Lava Jato.
Se só faltava essa, já não falta mais nada.
A estratégia é confundir doações legais como caixa 2. Note bem: como as investigações e análises de documentos da Operação Lava Jato já devem estar demonstrando/comprovando que as doações foram legais, estão mudando a versão dos fatos para forjar a existência de crime eleitoral e assim impedir a presidente eleita de assumir e, se assumir, impedi-la de governar.
Vejam o título da capciosa matéria da "Folha", logo reforçada pela “análise” de um de seus diretores de sucursal, cargo de “responsa”: “Propina na Petrobras foi paga em doações oficiais ao PT, diz delator”. Numa autêntica e manjada “tabelinha”, como se diz nas redações. Um “levanta a bola” para o outro chutar em seguida e assim reforçar a “verdade” que o jornal pretende impor aos seus leitores.
Ora, se é doação oficial não pode ser qualificada como “propina”! Mas, para todos os efeitos, quem disse não foi a "Folha", foi o delator. Não se pode culpar o mensageiro – não é mesmo? Esse mesmo “expediente” (ou ardil) foi utilizado pela “Veja” para tentar derrubar a candidatura Dilma às vésperas do pleito e assim ganhar a eleição, no grito, para o seu candidato. Qual o “expediente”? O de falar por intermédio das palavras de um criminoso confesso.
Mas a "Folha", em seguida, fala com as próprias palavras. Como adiantei acima, o diretor da sucursal em Brasília apressou-se em esquentar a matéria no afã de dar liga a uma provável mentira, tentando emendar a emenda e assim arruinar o soneto, digo, o jornalismo: “Depoimento aproxima caso de Dilma” – é o título da ”análise” que esquenta a matéria anterior, conclui a tabelinha e dá a senha da próxima jogada aos demais veículos .
Na sequência, rapidamente, o "Estadão" e o jornal "O Globo", ajudariam a espalhar a “notícia” dando manchetes com as chamadas “letras garrafais” em suas páginas na internet, e por toda a tarde e noite esses “repiques” ficariam por lá, em destaque , pouco importando se o relatado trazia em seus termos uma contradição insanável. Com certeza, essas mesmas manchetes amanheceram estampadas nas bancas de jornal. A TV Globo já faz, também, a sua parte nessa orquestração.
Não há qualquer ilegalidade naquela contribuição à campanha da presidente eleita. É o típico denuncismo e parcialismo que se revela através de uma não notícia ou de uma falsa e manipulada notícia, melhor dizendo.
Perceberam como funciona o jornalismo de negócios e negociantes?
Para aqueles que ainda não se deram conta: os golpistas estão em marcha. Na grande mídia, no Congresso, nas redes sociais e nas ruas, em manifestações ainda esvaziadas. O que antes parecia apenas retórica de disputa política toma conotações de realidade. Portanto, é chegada a hora da reação.
Progressistas, legalistas e democratas, preparem suas barricadas e trincheiras de resistência!
Um golpe está em curso!
Até o insuspeito Jô Soares, pois que é tucano histórico, já fez o alerta por esses dias em seu programa: “impeachment da presidente é golpe”.
Recorrendo a uma metáfora futebolísitica, o ministro Gilmar Mendes, tal qual um centroavante oportunista, já está plantado no campo do adversário em escandalosa, pois flagrante, posição de impedimento. Oportunista, esgueira-se por entre os defensores, num esforço vão para não ser detectado em seu intento sub-reptício, enquanto a grande mídia faz sua parte confundindo os zagueiros, fazendo jogo de cena, dissimulações, “dribles da vaca” e passes em falso, preparando a jogada derradeira. Gilmar só espera a bola boa chegar para, cara a cara com o goleiro, marcar o gol de placa e ainda fazer chacrinha para a torcida adversária.
Todos já devem saber que as contas de campanha da presidente Dilma, por uma dessas estranhas “coincidências” e “acasos” da vida, foram parar nas mãos do “imparcial” ministro Mendes, amigo de Demóstenes [o tal senador do DEM comparsa do meliante Cachoeira]. Que já se jacta em realizar uma verdadeira “devassa” nas contas, para assim, quem sabe, descobrir pelo de cobra em ovo de pato.
Os golpistas já marcham à luz do dia. Boquirrotos, arrogantes, preconceituosos, maquiavélicos, transgressores da legalidade institucional, grosseiros. “Foda-se a Venezuela!” – exibem [como o herdeiro do "Estadão", o jornalista Fernão Lara Mesquita], ostentam, orgulhosamente, suas vergonhas e boçalidade.
Diante da tamanha fúria golpista, cabe-nos a proteção e o abrigo das barricadas e trincheiras da legalidade, da legitimidade do voto, da Justiça e da Lei Magna, a Constituição.
Os golpistas veem fantasmas “bolivarianos” conspirando contra si. Covardes, perseguem, achincalham e agridem seus adversários políticos como se inimigos mortais fossem. Seus olhos vidrados, dedos em riste, veias saltadas na têmpora, denunciam a sua insanidade política. Combatem inimigos invisíveis, personagens espectrais que povoam a sua fértil e feérica imaginação, bem como a história e a realidade de outras nações distantes.
O candidato derrotado, Aécio Neves, joga no lixo os seus cerca de 50 milhões de votos ao assumir uma (o)posição raivosa e insensata, cedendo assim, desde já, graciosamente, o posto de candidato das oposições em 2018 para o moderado e insípido Geraldo Alckmin. Este, por sua vez, mantém distância regulamentar dos despropósitos e despautérios golpistas e, experiente, aguarda a sua hora e vez.
Afinal, 2018 já é logo ali.
O último mote da grande imprensa de negócios e negociantes agora é transformar doações legais, feitas à campanha de Dilma Rousseff e declaradas à Justiça Eleitoral, como manda a lei, em “propinas” da operação Lava Jato.
Se só faltava essa, já não falta mais nada.
A estratégia é confundir doações legais como caixa 2. Note bem: como as investigações e análises de documentos da Operação Lava Jato já devem estar demonstrando/comprovando que as doações foram legais, estão mudando a versão dos fatos para forjar a existência de crime eleitoral e assim impedir a presidente eleita de assumir e, se assumir, impedi-la de governar.
Vejam o título da capciosa matéria da "Folha", logo reforçada pela “análise” de um de seus diretores de sucursal, cargo de “responsa”: “Propina na Petrobras foi paga em doações oficiais ao PT, diz delator”. Numa autêntica e manjada “tabelinha”, como se diz nas redações. Um “levanta a bola” para o outro chutar em seguida e assim reforçar a “verdade” que o jornal pretende impor aos seus leitores.
Ora, se é doação oficial não pode ser qualificada como “propina”! Mas, para todos os efeitos, quem disse não foi a "Folha", foi o delator. Não se pode culpar o mensageiro – não é mesmo? Esse mesmo “expediente” (ou ardil) foi utilizado pela “Veja” para tentar derrubar a candidatura Dilma às vésperas do pleito e assim ganhar a eleição, no grito, para o seu candidato. Qual o “expediente”? O de falar por intermédio das palavras de um criminoso confesso.
Mas a "Folha", em seguida, fala com as próprias palavras. Como adiantei acima, o diretor da sucursal em Brasília apressou-se em esquentar a matéria no afã de dar liga a uma provável mentira, tentando emendar a emenda e assim arruinar o soneto, digo, o jornalismo: “Depoimento aproxima caso de Dilma” – é o título da ”análise” que esquenta a matéria anterior, conclui a tabelinha e dá a senha da próxima jogada aos demais veículos .
Na sequência, rapidamente, o "Estadão" e o jornal "O Globo", ajudariam a espalhar a “notícia” dando manchetes com as chamadas “letras garrafais” em suas páginas na internet, e por toda a tarde e noite esses “repiques” ficariam por lá, em destaque , pouco importando se o relatado trazia em seus termos uma contradição insanável. Com certeza, essas mesmas manchetes amanheceram estampadas nas bancas de jornal. A TV Globo já faz, também, a sua parte nessa orquestração.
Não há qualquer ilegalidade naquela contribuição à campanha da presidente eleita. É o típico denuncismo e parcialismo que se revela através de uma não notícia ou de uma falsa e manipulada notícia, melhor dizendo.
Perceberam como funciona o jornalismo de negócios e negociantes?
Para aqueles que ainda não se deram conta: os golpistas estão em marcha. Na grande mídia, no Congresso, nas redes sociais e nas ruas, em manifestações ainda esvaziadas. O que antes parecia apenas retórica de disputa política toma conotações de realidade. Portanto, é chegada a hora da reação.
Progressistas, legalistas e democratas, preparem suas barricadas e trincheiras de resistência!
Um golpe está em curso!
Até o insuspeito Jô Soares, pois que é tucano histórico, já fez o alerta por esses dias em seu programa: “impeachment da presidente é golpe”.
Recorrendo a uma metáfora futebolísitica, o ministro Gilmar Mendes, tal qual um centroavante oportunista, já está plantado no campo do adversário em escandalosa, pois flagrante, posição de impedimento. Oportunista, esgueira-se por entre os defensores, num esforço vão para não ser detectado em seu intento sub-reptício, enquanto a grande mídia faz sua parte confundindo os zagueiros, fazendo jogo de cena, dissimulações, “dribles da vaca” e passes em falso, preparando a jogada derradeira. Gilmar só espera a bola boa chegar para, cara a cara com o goleiro, marcar o gol de placa e ainda fazer chacrinha para a torcida adversária.
Todos já devem saber que as contas de campanha da presidente Dilma, por uma dessas estranhas “coincidências” e “acasos” da vida, foram parar nas mãos do “imparcial” ministro Mendes, amigo de Demóstenes [o tal senador do DEM comparsa do meliante Cachoeira]. Que já se jacta em realizar uma verdadeira “devassa” nas contas, para assim, quem sabe, descobrir pelo de cobra em ovo de pato.
Os golpistas já marcham à luz do dia. Boquirrotos, arrogantes, preconceituosos, maquiavélicos, transgressores da legalidade institucional, grosseiros. “Foda-se a Venezuela!” – exibem [como o herdeiro do "Estadão", o jornalista Fernão Lara Mesquita], ostentam, orgulhosamente, suas vergonhas e boçalidade.
Diante da tamanha fúria golpista, cabe-nos a proteção e o abrigo das barricadas e trincheiras da legalidade, da legitimidade do voto, da Justiça e da Lei Magna, a Constituição.
Os golpistas veem fantasmas “bolivarianos” conspirando contra si. Covardes, perseguem, achincalham e agridem seus adversários políticos como se inimigos mortais fossem. Seus olhos vidrados, dedos em riste, veias saltadas na têmpora, denunciam a sua insanidade política. Combatem inimigos invisíveis, personagens espectrais que povoam a sua fértil e feérica imaginação, bem como a história e a realidade de outras nações distantes.
O candidato derrotado, Aécio Neves, joga no lixo os seus cerca de 50 milhões de votos ao assumir uma (o)posição raivosa e insensata, cedendo assim, desde já, graciosamente, o posto de candidato das oposições em 2018 para o moderado e insípido Geraldo Alckmin. Este, por sua vez, mantém distância regulamentar dos despropósitos e despautérios golpistas e, experiente, aguarda a sua hora e vez.
Afinal, 2018 já é logo ali.
E o “irreconhecível” Aécio, como se nota, arrastado irremediavelmente pela insensatez, incompetência e inexperiência, não estará na urna eletrônica em 2018 – ao menos não na condição de candidato ao cargo de máximo mandatário da nação. Não mais. Perdeu o rumo e o prumo."
FONTE: escrito por Lula Miranda e publicado no "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/artigos/162627/Preparem-as-%E2%80%9Cbarricadas%E2%80%9D-os-golpistas-j%C3%A1-est%C3%A3o-em-marcha!.htm). O autor, Lula Miranda, é poeta, cronista e economista. Publica artigos em veículos da chamada imprensa alternativa, tais como Carta Maior, Caros Amigos, Observatório da Imprensa e Fazendo Média.
[Trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política].
FONTE: escrito por Lula Miranda e publicado no "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/247/artigos/162627/Preparem-as-%E2%80%9Cbarricadas%E2%80%9D-os-golpistas-j%C3%A1-est%C3%A3o-em-marcha!.htm). O autor, Lula Miranda, é poeta, cronista e economista. Publica artigos em veículos da chamada imprensa alternativa, tais como Carta Maior, Caros Amigos, Observatório da Imprensa e Fazendo Média.
[Trechos entre colchetes acrescentados por este blog 'democracia&política].
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