sexta-feira, 7 de agosto de 2015

CONDENADOS EX-DIRETORES DO BANCO CENTRAL NO GOVERNO PSDB/FHC





EX-DIRETORES DO BC SÃO CONDENADOS PELO TCU A DEVOLVER R$ 3,7 BILHÕES

"Ex-diretores do Banco Central em 1999 [governo PSDB/FHC] e o banco 'FonteCindam' foram condenados a devolver pouco mais de R$ 3,7 bilhões aos cofres públicos por prejuízos causados em operações de compra e venda de dólares naquele ano, além de ter que pagar multas superiores a R$ 1 bilhão. A decisão foi tomada na quarta (5) pelo Tribunal de Contas da União. Os condenados são Chico Lopes, ex-presidente do Banco Central; os ex-diretores do "FonteCindam" Roberto Jose Steinfeld (já falecido), Fernando Cesar Oliveira de Carvalho e Luiz Antonio Andrade Gonçalves; e os ex-diretores do Banco Central Claudio Ness Mauch e Demosthenes Madureira de Pinho Neto.

Do "Brasil 247"

Ex-diretores do Banco Central em 1999 e o banco FonteCindam foram condenados a devolver pouco mais de R$ 3,7 bilhões aos cofres públicos por prejuízos causados em operações de compra e venda de dólares naquele ano, além de ter que pagar multas superiores a R$ 1 bilhão. A decisão foi tomada na quarta-feira (5) pelo Tribunal de Contas da União.

O caso ficou conhecido como "escândalo Marka-FonteCindam". Eles teriam sido beneficiados com a venda de dólares por valor mais barato que o preço de mercado. O dono do Marka, Salvatore Cacciola, foi condenado e preso por causa dessas operações.

Os condenados são Chico Lopes, ex-presidente do Banco Central; os ex-diretores do "FonteCindam" Roberto Jose Steinfeld (já falecido), Fernando Cesar Oliveira de Carvalho e Luiz Antonio Andrade Gonçalves; os ex-diretores do Banco Central Claudio Ness Mauch e Demosthenes Madureira de Pinho Neto; e o banco FonteCindam. Um outro processo julgará o caso do banco "Marka".

Além de devolver o dinheiro considerado desviado, os ex-diretores terão que pagar multa individual de R$ 1 milhão. Já para o banco, a multa individual foi de R$ 1 bilhão. Os bens dos responsáveis foram bloqueados. Segundo dados do Banco Central, dois bancos já não operam mais no mercado financeiro.

O caso começou com a chamada crise cambial de 1999, quando o governo teve que desvalorizar o real para evitar que o país não tivesse recursos para pagar dívidas de curto prazo. O BC, então, elevou o teto da cotação do dólar de R$ 1,22 a R$ 1,32.

Naquele momento, o banco de Cacciola tinha 20 vezes seu patrimônio líquido aplicado em contratos de venda no mercado futuro de dólar. Com o revés, Cacciola não teve como honrar os compromissos e pediu "ajuda" [sic] ao BC."

FONTE: do portal "Brasil 247"  (http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/191800/Ex-diretores-do-BC-s%C3%A3o-condenados-pelo-TCU-a-devolver-R$-37-bi.htm).

COMPLEMENTAÇÃO

PF: FHC e Malan mandaram abafar o caso

Moro, o FHC não tem privilégio de foro …- PHA



"DEPUTADO PIMENTA RECORDA “MODUS OPERANDI” DO GOVERNO PSDB/FHC, QUANDO “OPERAÇÕES ABAFA” IMPEDIAM INVESTIGAÇÕES SOBRE CORRUPÇÃO NO PAÍS

O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) refrescou a memória de parlamentares tucanos e do DEM sobre o “modus operandi” dos governos PSDB/FHC, período em que as “Operações Abafa” eram utilizadas sistematicamente para esconder escândalos de corrupção no País. A reação do parlamentar ocorreu na tarde de quinta-feira (6) durante a sessão de votação que aprovou as contas do ex-presidente Lula.

O parlamentar resgatou matérias da imprensa que comprovaram, naquela época, a atuação do PSDB e do DEM para evitar que as investigações chegassem próximo à cúpula do governo FHC. Pimenta citou matéria da revista "IstoÉ" que relatava a estratégia dos tucanos e demistas para barrar a CPI dos Bancos:

Quando a Polícia Federal invadiu a casa do ex-presidente do Banco Central Francisco Lopes, na sexta-feira 16, um alarme soou no gabinete do ministro da Fazenda, Pedro Malan. Preocupado com o violento avanço das investigações que unem CPI dos Bancos, Ministério Público, Polícia Federal e imprensa, Malan tentou esfriar as acusações contra Lopes e manter o governo longe do turbilhão. Acionou o presidente Fernando Henrique Cardoso na Europa. ‘Assim é ir longe demais. Peço encarecidamente que fale com Renan Calheiros (ministro da Justiça) e Geraldo Brindeiro (procurador-geral da República) para evitar excessos’, diz o bilhete escrito de próprio punho pelo ministro e remetido imediatamente à embaixada brasileira em Lisboa, que aguardava a chegada de FHC”."

FONTE da complementação: portal "Conversa Afiada"  (http://www.conversaafiada.com.br/tv-afiada/2015/08/06/pf-fhc-e-malan-mandaram-abafar-o-caso/).

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