Proposta de impeachment é crime contra o trabalhador
Por JOSE CARLOS DE ASSIS, economista, doutor em Engenharia de Produção pela Coppe-UFRJ, professor de Economia Internacional da UEPB
"Os proponentes do impeachment são assassinos sociais. No ano passado, por conta de intrigas alimentadas pelo TCU e pelo TCE, perdemos o ano na medida em que toda iniciativa do Executivo para retomar a economia era esmagada pela grande mídia ou pelo Congresso. Entretanto, quem realmente perdeu o ano não foram políticos com mandatos, integrantes dos tribunais superiores, membros do TCU, ou donos da mídia, todos com empregos e rendas resguardados “constitucionalmente”. Foi a sociedade brasileira. Foi o povo. O trabalhador.
Vão agora estender a intriga do impeachment ao ano de 2016. Será outro ano perdido para o povo. Mais desemprego, mais queda de renda, menos esperança. Enquanto isso, os fomentadores do caos continuarão agindo como vampiros, esgotando até a última gota as energias da maior parte da sociedade que não verá saída para seu desespero a curto prazo. A mídia continuará alimentando o caos, sempre sob o pretexto de combater a corrupção, mas na verdade combatendo a viabilidade de uma saída econômica e política para o país.
É hora de quebrar esse círculo vicioso em que forças irresponsáveis, que cuidam exclusivamente de interesses próprios espúrios, arrastam a sociedade para um beco sem saída. É fundamental que as forças sociais tomem consciência da manipulação a que estão sendo submetidas e se rebelem contra a opressão midiática mancomunada com interesses externos que querem manter o Brasil num regime de servidão financeira, capitaneado pelos bancos e seus asseclas no próprio Banco Central.
É preciso tomar consciência de que, ao lado dos assassinos políticos da sociedade, estão, como seu instrumento eficaz, os assassinos financeiros. Esse é, na verdade, o papel do Banco Central na economia e na sociedade brasileira. Mediante a arbitragem de taxas de juros extorsivas, ele promove a transferência de renda de pobres para ricos, assim como de brasileiros em geral para o exterior. É que, munido de uma carta de autonomia concedida pelo governo PSDB/FHC, o Banco Central não precisa prestar contas a ninguém, a não ser a si mesmo.
Quem impede, assim, que os diretores do Banco Central realizem seus interesses, e não os interesses do Brasil? Quem, para ser muito claro, os impede de entrar em conluio com os banqueiros para se enriquecerem pessoalmente nas operações financeiras que comandam, principalmente com os chamados derivativos? Quem, para ser ainda mais claro, os impede de roubar diretamente para si e para os bancos? Recorde-se que a diretoria da Petrobrás tinha no mínimo cinco ladrões. Quantos não terá a diretoria do BC, com os bilhões que manipula?
Essa situação não se resolverá de forma simples. É necessária uma ação vigorosa dos poderes da República a partir da regeneração deles próprios. No momento certo, creio eu, deveremos ter uma Constituinte com esse objetivo. Até lá, nossa intenção é reforçar a "Aliança pelo Brasil" a fim de termos um instrumento comum de parlamentares e da sociedade civil com dois objetivos centrais:
"Os proponentes do impeachment são assassinos sociais. No ano passado, por conta de intrigas alimentadas pelo TCU e pelo TCE, perdemos o ano na medida em que toda iniciativa do Executivo para retomar a economia era esmagada pela grande mídia ou pelo Congresso. Entretanto, quem realmente perdeu o ano não foram políticos com mandatos, integrantes dos tribunais superiores, membros do TCU, ou donos da mídia, todos com empregos e rendas resguardados “constitucionalmente”. Foi a sociedade brasileira. Foi o povo. O trabalhador.
Vão agora estender a intriga do impeachment ao ano de 2016. Será outro ano perdido para o povo. Mais desemprego, mais queda de renda, menos esperança. Enquanto isso, os fomentadores do caos continuarão agindo como vampiros, esgotando até a última gota as energias da maior parte da sociedade que não verá saída para seu desespero a curto prazo. A mídia continuará alimentando o caos, sempre sob o pretexto de combater a corrupção, mas na verdade combatendo a viabilidade de uma saída econômica e política para o país.
É hora de quebrar esse círculo vicioso em que forças irresponsáveis, que cuidam exclusivamente de interesses próprios espúrios, arrastam a sociedade para um beco sem saída. É fundamental que as forças sociais tomem consciência da manipulação a que estão sendo submetidas e se rebelem contra a opressão midiática mancomunada com interesses externos que querem manter o Brasil num regime de servidão financeira, capitaneado pelos bancos e seus asseclas no próprio Banco Central.
É preciso tomar consciência de que, ao lado dos assassinos políticos da sociedade, estão, como seu instrumento eficaz, os assassinos financeiros. Esse é, na verdade, o papel do Banco Central na economia e na sociedade brasileira. Mediante a arbitragem de taxas de juros extorsivas, ele promove a transferência de renda de pobres para ricos, assim como de brasileiros em geral para o exterior. É que, munido de uma carta de autonomia concedida pelo governo PSDB/FHC, o Banco Central não precisa prestar contas a ninguém, a não ser a si mesmo.
Quem impede, assim, que os diretores do Banco Central realizem seus interesses, e não os interesses do Brasil? Quem, para ser muito claro, os impede de entrar em conluio com os banqueiros para se enriquecerem pessoalmente nas operações financeiras que comandam, principalmente com os chamados derivativos? Quem, para ser ainda mais claro, os impede de roubar diretamente para si e para os bancos? Recorde-se que a diretoria da Petrobrás tinha no mínimo cinco ladrões. Quantos não terá a diretoria do BC, com os bilhões que manipula?
Essa situação não se resolverá de forma simples. É necessária uma ação vigorosa dos poderes da República a partir da regeneração deles próprios. No momento certo, creio eu, deveremos ter uma Constituinte com esse objetivo. Até lá, nossa intenção é reforçar a "Aliança pelo Brasil" a fim de termos um instrumento comum de parlamentares e da sociedade civil com dois objetivos centrais:
1) evitar o impeachment com suas consequências nefastas, e
2) exigir da Presidenta a adoção de uma política econômica progressista, promovendo em grande estilo o funeral do plano Levy."
FONTE: escrito por JOSE CARLOS DE ASSIS, economista, doutor em Engenharia de Produção pela Coppe-UFRJ, professor de Economia Internacional da UEPB. Artigo publicado no portal "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/colunistas/josecarlosdeassis/213061/Proposta-de-impeachment-%C3%A9-crime-contra-o-trabalhador.htm).
FONTE: escrito por JOSE CARLOS DE ASSIS, economista, doutor em Engenharia de Produção pela Coppe-UFRJ, professor de Economia Internacional da UEPB. Artigo publicado no portal "Brasil 247" (http://www.brasil247.com/pt/colunistas/josecarlosdeassis/213061/Proposta-de-impeachment-%C3%A9-crime-contra-o-trabalhador.htm).
Nenhum comentário:
Postar um comentário